quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Campanha Quem é a Favor do Impitim Beija Meus Zovo

Hey coxinha want impitim kiss my Zovo
È cômico ver as estrategias dos golpistas coxinhas  que, ao verem as manifestações pelo Impeachment da presidenta Dilma Rousself se esvaziarem entram em desespero. 

Agora, passam a agredir e a ofender moralmente personalidades que defendem o governo eleito democraticamente.

Este tipo de agressão absurda, já atingiu o Senador Eduardo Suplicy, que foi xingado em uma livraria na Av. Paulista. A bola da vez, são os músicos Tico Santa Cruz e Chico Buarque. Eles foram hostilizados por pessoas imbecis e sem o minimo de senso ético nas redes sociais.

Esta atitude dos coxinhas, só vem a demonstrar que  o mundinho Blue destes burguesinhos mimados não é mais o mesmo, agora, além de terem que dividir o espaço com a favela, não vão mais viajar para o estrangeiro desfrutando das mordomias com dinheiro alheio sonegado de impostos.

Vendo o barco do golpe afundar e o povo acordar das manifestações manipuladas pela globo golpista, tentam a todo custo inflamar a massa que,já não é mais de manobra.

Assim, estão tentando dar o ar de que não estão derrotados, e ainda, tentam passar a impressão de que a maioria quer a saída de nossa corajosa presidenta.

Para isso, inventam manifestações absurdas com o intuito de tentar confundir a população. 

A ultima e mais ridícula delas, é pegar o óbvio e transforma-lo em mentira, para que a globo golpista possa ter o que falar (mal) em seu tele jornal.

Propuseram os imbecis, que todo aquele que for a favor do Impitim use branco na noite de reveillon, como se a maioria absoluta já não usasse tradicionalmente.

O objetivo, é usar a maioria que tradicionalmente faz a passagem de ano vestida de branco, como se fossem manifestantes a favor do golpinho, o que além de cômico torna esta proposta ridícula, mostrando o desespero dos derrotados.

Diante da mediocridade da elite nefasta e dos golpistas mimados, estamos lançando uma campanha "QUEM É A FAVOR DO IMPITIM BEIJA MEUS ZOVO".

Por tanto nós do Blog Gigi Fala Tudo colocamos a disposição dos coxinhas e da elite golpista que quiser provar seu patriotismo e tirar a presidente Dilma nossos zovos, pode começar a fazer a fila. Será que o Aécio Neves, Cássio Cunha Lima e  Bolsonaro vão ser os primeiros?

Hey coxinha want impitim kiss my Zovo

Por: Gilberto Braw
 

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Enfim Eduardo Cunha é Preso mas Petistas ainda não comemoram

quem dera que o Cunha preso hoje fosse o da câmara dos deputados

Enfim Eduardo Cunha é preso. Aconteceu o que os petistas e todo o povo brasileiro estava esperando. 

Só que o Eduardo Cunha preso hoje (29) não é o presidente da câmara dos deputados, mas trata-se do vereador de Lagoa Santa, Eduardo Cunha Faria (PRB), 43, que foi preso após acusação de ter atropelado um ciclista na noite de segunda-feira (28). A cidade fica na região metropolitana de Belo Horizonte.

Vereador Eduardo cunha farias
De acordo com a  Polícia Militar de Minas Gerais, após o atropelamento, o vereador desceu do carro para ver o estado da vítima, mas saiu do local do acidente logo em seguida sem prestar os devido socorro. 

Testemunhas informaram que ele apresentava sinais de embriaguez, sendo  o vereador localizado pela PM com o carro batido em um poste de iluminação pública. A PM descobriu que momentos antes, Cunha teria atingido a traseira de outro veículo.

De acordo com o boletim de ocorrência, Cunha Faria teria dito aos policiais não ter conseguido se desviar da vítima porque, no momento do acidente, outro carro trafegava ao lado dele, o que impossibilitou uma manobra para evitar a colisão. Ainda teria dito que o atropelado dispensou atendimento médico. Eduardo Cunha relatou por fim que a aglomeração de pessoas no local fez com que ele se sentisse coagido e deixasse o local.

O ciclista foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros que prestou todo atendimento à vítima que, segundo a polícia, sofreu um corte no braço esquerdo e uma contusão na cabeça, mas estava consciente. O condutor da bicicleta foi levado a uma unidade de saúde em Vespasiano, na grande Belo Horizonte.

Ainda conforme a PM, o motorista do veículo atingido na traseira compareceu ao local, após ter tomado conhecimento do acidente do carro do vereador contra o poste, e relatou que estava parado em um sinal de trânsito quando foi abalroado. Ele disse ter anotado o número da placa do carro, que coincidiu com a do veículo do parlamentar.

Eduardo Cunha Faria foi autuado por dano, embriaguez ao volante e lesão corporal culposa com uso de veículo automotor. Em seguida, encaminhado para o presídio de Lagoa Santa.

A assessoria da Câmara de Vereadores de Lagoa Santa disse que a Casa não vai se manifestar, por ora, sobre o assunto.

Como pode observar nosso caro navegante, onde tem Cunha tem problema e se o Cunha em questão for da classe politica seus pares nunca gostam de se manifestar, deixando um mal exemplo perante a sociedade.

Mas que todos os petistas e toda esquerda brasileira não fique triste pelo Cunha preso hoje não ser o presidente da câmara dos deputados, pois com certeza 2016 será um ano mais eletrizante onde com certeza o povo brasileiro vai comemorar e muito a prisão de muitos infratores como ocorreu com o Cunha de Hoje.

Por: Gilberto Braw

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Educação

Jovens protagonizaram debate sobre ensino em SP em 2015, diz especialista

São Paulo - Estudantes da rede pública de ensino fizeram uma passeata pedindo melhorias na educação, a participação da comunidade na gestão do ensino e criticam a reorganização escolar (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Estudantes da rede pública de ensino fizeram passeatas pedindo melhorias na educação e a participação da comunidade na gestão do ensinoRovena Rosa/Agência Brasil

O protagonismo dos estudantes secundaristas no debate sobre mudanças no ensino no estado de São Paulo marcou 2015. Para Ocimar Munhoz, especialista em sistemas educacionais e professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), a participação do movimento estudantil proporcionou um salto no debate sobre a reorganização escolar.

“Os estudantes entraram em cena e isso mudou, porque deu visibilidade à questão. Expôs limitações profundas dessa proposta do governo do estado”, disse o docente. “Foi uma tentativa, na verdade, de fazer valer outros interesses como racionalização de custos e a municipalização do que, propriamente, a melhoria da qualidade.”

A proposta de reorganização escolar, do governo estadual, previa o fechamento de 94 escolas e a transferência de 311 mil alunos para instituições de ensino na região onde moram. A reorganização separaria em ciclos alunos com idades entre 6 e 10 anos, adolescentes de 11 a 14 anos e jovens entre 15 e 17 anos. Estudantes, então, ocuparam escolas para mostrar a insatisfação com a proposta.

Segundo Munhoz, o projeto passou a ser debatido na mídia após as ocupações das escolas. Apesar de ampliar as discussões, faltou iniciativa do governo estadual, na avaliação do professor. “Tinha que haver um debate, mas não só pela imprensa. Isso não consolidou, de fato, o debate”, disse.

Histórico das ocupações

A primeira ocupação, no dia 9 de novembro, foi a da Escola Estadual Diadema, na grande São Paulo. O movimento cresceu gradativamente e, cerca de um mês depois, no auge, aproximadamente 200 escolas foram ocupadas. Os alunos também foram às ruas protestar, sendo, diversas vezes, duramente reprimidos pela Polícia Militar.

Os estudantes argumentavam que a comunidade escolar não foi ouvida sobre as mudanças. Outra crítica é que as alterações e transferências, se colocadas em prática, causariam a ruptura da relação que os alunos desenvolveram com colegas e prejudicariam a logística dos pais, que muitas vezes pedem aos filhos mais velhos para levar os irmãos mais novos para a escola. O governo estadual disse que houve queda de 1,3% ao ano da população em idade escolar no estado. Desde 1998, a rede estadual perdeu 2 milhões de alunos. Segundo o governo, com a divisão por ciclo, as escolas estariam mais preparadas para as necessidades de cada etapa de ensino. “Entre diversos estudos que foram utilizados para a proposta da reorganização, está o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que mostrou que unidades que atendem alunos de apenas uma faixa etária têm desempenho melhor”, informou o governo, em nota.

No período das ocupações, os jovens criaram uma rotina deatividades com o intuito de garantir a conservação das escolas, como mostrou a Agência Brasil. Os grupos se dividiam entre os responsáveis pela limpeza, alimentação e até demandas da imprensa. A comunidade colaborou com doações de alimentos, remédios e produtos de limpeza.

São Paulo - Dormitório improvisado em sala de aula na ocupação da Escola Estadual Caetano de Campos. Os alunos protestam contra a reorganização escolar proposta pelo estado (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Dormitório improvisado em sala de aula na ocupação da Escola Estadual Caetano de Campos. Os alunos protestam contra a reorganização escolar proposta pelo estado Rovena Rosa/Agência Brasil

Na Escola Brigadeiro Gavião Peixoto, uma das maiores do estado, na região de Perus, com cerca de 4 mil matriculados, os alunos promoveram aulas voluntárias. Juliana de Oliveira, de 16 anos, estudante do segundo ano do Ensino Médio, conta que docentes de escolas públicas e particulares se dispuseram a auxiliar na programação das aulas. “A gente teve aula de história, uma professora veio aqui e deu aula especial sobre o que está acontecendo na Palestina, é algo bem legal. A gente não está desocupado. Estamos tendo aulas, palestras e estamos ganhando mais conhecimento do que antes, porque era comum faltar professor”, disse.

O governo estadual tentou obter na Justiça a reintegração de posse das unidades ocupadas. No dia 23 de novembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou, por unanimidade, o pedido.

No dia 4 de dezembro, o governador Geraldo Alckmin recuou e revogou o decreto que instituía a reorganização escolar em todo o estado. Com a decisão, o secretário de Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, deixou ocargo.

Debate em 2016

Para a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a iniciativa dos alunos estimulou o debate. “Essas ocupações provocaram os alunos de tal forma que eles vão dizer: eu não quero mais sentar em frente à lousa. Eu vou querer sentar no chão, vou querer outro tipo de aula, e isso vai requerer nova dinâmica para organizar o tempo, o espaço escolar. Estamos falando da necessidade de ter biblioteca, de ter laboratório, para que os alunos sintam que são convidados a ir e a ficar na escola”.

A Secretaria da Educação do Estado prometeu um debate mais aprofundado em 2016 sobre a reorganização escolar. De acordo com a assessoria de imprensa, a metodologia desse debate ainda não foi definida. Para Ocimar Munhoz, as discussões precisam ser mais amplas que as feitas anteriormente à decisão da reorganização.

“Essa reorganização foi uma medida sem um projeto, esse é um primeiro elemento que tenho destacado. Uma medida que afeta milhares de estudantes, professores, pais, tinha que ter uma fundamentação”, declarou o especialista. A secretaria informou, por sua vez, que houve diálogo com a comunidade. As audiências ocorreram em setembro e cada umas das 91 diretorias de ensino definiu um método diferente para essas reuniões.

Ocimar Munhoz defende que, em 2016, o governo dedique também atenção especial ao Plano Estadual da Educação, contemplando a carreira dos docentes e as condições das escolas. “A melhoria da qualidade da escola passa por um conjunto de fatores. Em São Paulo, tem a valorização da carreira dos professores, que hoje é precária”, disse.

Fonte: Agência Brasil