FUNDAÇÃO CASA/SP fotos: EDUARDO OLIVEIRA
Oposição Dá o Tom e Trabalhadores Aprovam Greve Para o Dia 10.04.2014
Hoje, reunidos em assembléia geral da categoria os trabalhadores da Fundação CASA/SP, aprovaram por unanimidade paralisar as atividades a partir da zero hora do dia 10.04.2014.
A categoria compareceu em peso, vindo de várias regiões do estado, reunindo assim aproximadamente 850 servidores dos diversos setores da Fundação.
A assembléia, foi aberta pelo Diretor jurídico do Sindicato Edson Brito, que explanou aos trabalhadores a ridícula proposta de 3,97% de reajuste apresentada pela Direção da Fundação e Governo do Estado, sendo tal proposta vaiada pelos presentes. Em seguida, Brito passou a palavra para o Presidente do Sindicato Sr. Aldo que inicialmente apresentou uma proposta de estado de greve até o dia 10.04 e manifestação na porta da Assembléia Legislativa de São Paulo no dia 02.04, porém voltou atrás ao ser contestado pelos membros da oposição que propunham a aprovação imediata de uma data de greve já definida para 10.04 e manifestação dia 02.04, as 10 horas da manhã saindo do vão do MASP (na Av. Paulista), passando pelo TRT/SP e terminando no Pátio do Colégio em frente a Secretária de Justiça.
Isso demonstra que, a Direção do Sindicato ( com raras exceções), não goza de credibilidade junto a categoria, assim os servidores depositam sua confiança e esperança de luta nas lideranças que sistematicamente se opõem a Direção Sindical e a Direção da Fundação.
Ressalta-se ai que, as propostas apresentadas pelos oposicionistas, foram aprovadas por unanimidade obrigando a Direção Sindical a se curvar a vontade dos trabalhadores.
Dirigente da CUT é Vaiado
O vice Presidente da CUT Estadual São Paulo, foi convidado a compor a mesa que conduziu os trabalhos, porém, quando este foi fazer o uso da palavra foi vaiado pela maioria absoluta dos servidores.
A atitude de vaiar o representante da CUT/SP, demonstra que os servidores da Fundação CASA/SP não aprovam a intervenção da Central Sindical, bem como, sua ingerência nas decisões da categoria.
Isso, é o reflexo das reiteradas intervenções politicas feitas pela Central Sindical nas decisões da categoria, que sempre tem o fim exclusivo de manter por meios duvidosos uma direção composta por Maria Gusmão e diretores da rede Conveniada, contrariando a a vontade da categoria que é de ter um Sindicato composto apenas por trabalhadores da Fundação CASA/SP.
Direção do Sindicato Coloca Policia na Porta da Assembléia
Os servidores da Fundação CASA/SP que chegavam para participar da assembléia de hoje, tomaram um susto ao perceberem que na frente do local havia uma Base Móvel, duas viaturas e 3 motocicletas da Policia Militar que foram requisitadas pela direção da entidade sindical sob o pretexto de que era necessário fazer tal comunicado caso a categoria resolvesse sair em protesto.
Como já foi exaustivamente debatido e explanado nas redes sociais esta semana, a Diretoria do Sintraemfa estava com medo de ser agredida pelos servidores, tamanha a revolta da categoria com a postura pelega de vários diretores e diretoras da entidade sindical, que inclusive, chegaram a desqualificar os trabalhadores adoecidos.
Tal postura de colocar a policia na porta de uma assembléia de trabalhadores, foi questionada por mim Gilberto, pois entendo que isso deixa claro o desrespeito e a vergonha que vem sendo a postura da maioria dos diretores do Sindicato no trato com os servidores.
Nós trabalhadores não podemos aceitar que, nosso sindicato que tem o papel de nos defender nos trate como bandidos e use do aparelho de repressão estatal ou de seguranças particulares para nos impedir de expressar nossa vontade. Aproveito para repudiar o Sr. Arnaldo do Complexo Raposo Tavares que tentou me intimidar para que não fizesse uso de minha palavra na assembléia. Quero dizer a esse cidadão que o conheço de vários carnavais e o mesmo não tem qualquer moral para tentar impedir a mim ou a qualquer outro trabalhador de expor suas idéias em prol do conjunto da categoria e que jamais vou me calar diante dos abusos e absurdos cometidos contra os trabalhadores, seja da Direção da Fundação, seja da Direção Sindical.