Os servidores públicos do estado de são paulo do Sistema Prisional e da Fundação Casa sempre tiveram um sonho nos últimos 24 anos, ter um secretário e um presidente de carreira e acabar com as mazelas criadas pelos cargos de confiança indicados pelo PSDB.
Hoje nos dois sistemas, o secretário e presidente são cargos de confiança indicados pelo governador, que sempre traz para a dirigir estas instituições pessoas totalmente alheias as categorias e sem nenhum conhecimento para administrar.
A maioria absoluta se quer conhece o sistema, os presos ou os adolescentes, se quer sabem as necessidades para um bom funcionamento e nunca consultam os servidores.
Quase todos assumem cargos com salários fantásticos, enquanto os servidores verdadeiros heróis que fazem o sistema funcionar dia a dia, colocam suas vidas em risco trabalhando a troco de baixos salários.
Não são poucas as denuncias de corrupção e desvio de finalidades geradas por estes cargos, mas quem sempre acaba pagando a conta dos desmandos criados por eles são os trabalhadores e internos, convivendo em precárias condições de trabalho, segurança e atendimento.
Nas denuncias corriqueiramente feitas pelos servidores de ambos os sistemas, os desvios e abusos são gritantes. Somando a isso, a cegueira e cumplicidade do MP do estado em fiscalizar estes cargos, gerando nos servidores (que sempre acabam sendo responsabilizados), adoecimento, revolta e indignação.
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Mas isso pode mudar
O Gigi Fala Tudo esteve no lançamento da candidatura a deputado estadual de Antonio Mentor na cidade de Americana, que contou com a participação de mais de 1500 pessoas entre personalidades, artistas, políticos da região e do estado.
Os servidores que lá estiveram, foram agradecer pessoalmente Antonio Mentor e Luiz Marinho pelo empenho e dedicação na luta da reintegração dos 1751 trabalhadores demitidos de forma humilhante e mentirosa pelo então presidente da Febem ( atual Fundação Casa) e atual ministro do STF Alexandre de Moraes.
Na época, contando com apoio de várias ONGs e algumas personalidades de representação dos adolescentes, Moraes criou uma das maiores farsas com apoio da grande mídia para acusar os servidores de espancadores e torturadores e assim demiti-los.
Alexandre de Moraes montou em seu gabinete, uma força tarefa para espancar os internos da unidade Vila Maria, depois de forma descabida e odiosa junto com a Rede Globo, criou uma campanha midiática para acusar e desmoralizar os servidores e concretizar seu plano de dizimar a categoria.
A campanha midiática governamental foi tão monstruosa que a maioria da sociedade virou as costas para os servidores, causando prejuízos morais, psicológicos e físicos que perduram até hoje, mesmo após a estrondosa vitória dos servidores. Além de serem reintegrados, os trabalhadores conquistaram a estabilidade de servidores públicos.
Os prejuízos são irreparáveis, mais de 500 milhões aos cofres públicos, 12 servidores que no desespero de perderem o sustento de suas famílias e seus bens, ao verem suas imagens manchadas, morreram adoecidos ou se suicidaram.
Mas o governador Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes não contavam com uma questão, a garra dos servidores liderados pelo ex-presidente do Sindicato Antonio Gilberto da Silva e o apoio total e irrestrito da CUT liderada na época por Luiz Marinho, da bancada do PT liderada por Antonio Mentor e do PCdoB.
Foi ele quem abriu seu gabinete colocando centenas de servidores para dentro impedindo que a Policia Militar de Alckmin retirasse os servidores acampados la de dentro a força, além de abrir negociações junto ao TRT de SP e vir todos os dias (inclusive nos finais de semana) da Cidade de Americana (150 Km de SP), para ficar junto aos trabalhadores impedindo que a policia do PSDB agredisse os acampados, ao mesmo tempo ajudava a conduzir a luta.
Já Luiz Martinho presidente da CUT na época, usou toda a estrutura e poder de imprensa da central para denunciar ao mundo a farsa criada por Moraes e Alckmin para demitir os servidores, desmascarado e trazendo a sociedade em apoio aos servidores, deixando o governo e judiciário em situação delicada.
Antonio Mentor e Luiz Marinho lideraram um grupo 40 deputados (inclusive deputados da base do governo), para irem ao palácio dos Bandeirantes exigir que Alckmin reintegrasse os servidores. No entanto, Alckmin em sua arrogância, deixou todos esperando por mais de 2 horas e não atendeu a liderança da CUT e parlamentares.
Uma semana depois o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Luiz Marinho para Ministro do Trabalho.
Sua primeira atitude como ministro foi ligar para o líder do movimento dos trabalhadores demitidos e ex- presidente do sindicato Gilberto, convidando para a posse e para junto com Antonio Mentor e o Deputado federal Vicentinho organizarem as intervenções no TST e STF.
Estas intervenção culminou com a reintegração dos 1751 demitidos e a conquista da estabilidade de servidor publico.
A atuação de Marinho, Mentor, Vicentinho e parlamentares do PT e PCdoB, foi fundamental para que o Presidente Lula enviasse carta de apoio aos servidores (lida em assembleia) e ao TST e STF, obrigando a justiça a encurralar Alckmin e concluir as reintegrações, impondo a maior derrota da história ao governo do PSDB em SP.
Em entrevista exclusiva ao Jornal Língua Afiada e a Radio Zapp Gigi Fala Tudo, Luiz Marinho candidato ao governo de são paulo e Antonio Mentor deixam claro aos servidores da Fundação Casa e do sistema prisional que, "os servidores tem que ajudar a eleger e a governar", abrindo o caminho para a realização do sonho dos servidores de ambas as instituições para trabalhadores de carreira participem diretamente do comando de suas instituições, confira no video a entrevista de Marinho e Mentor.
Por Gilberto Braw
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