sábado, 28 de dezembro de 2019

Fundação Casa na Gestão Dória: Agressão e Assédio as Mulheres, Tortura,Furtos, Mortes, Sequestro, Fraudes, Corrupção e Proteção a Bandidos, Servidores Pedem Socorro a Bolsonaro




O Jornal Língua Afiada do Blog Gigi Fala Tudo, durante os próximos dias vai trazer ao conhecimento de nossos internautas uma série de reportagens para mostrar a sociedade brasileira a verdadeira situação que se encontram os trabalhadores e internos abrigados na Fundação Casa de São Paulo, instituição comandada pelo governador João Dória.

Servidores e internos são vitimas de torturas praticadas pelo governo, em um sistema sórdido criado ao longo dos 25 anos de gestão do PSDB.

Este sistema de tortura vem sendo aprimorado na gestão do Governador João Dória, que coloca no comando da instituição o Ex presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo com a finalidade de calar MP/SP, TJ/SP, TRT/SP e MPT da 2ª região, diante das inúmeras denuncias dos servidores de suspeita de corrupção, fraudes, tortura, assedio sexual e moral entre outros cometidos por empresas terceirizadas, ongs e  cargos de confiança ligados ao partido do governo.

A situação chegou a um ponto tão gritante, que o Sitsesp comandado por Neemias Souza Silva faz um chamamento a toda a categoria para se mobilizarem em manifestações e uma possível uma greve em 2020, não apenas por reajustes salariais e garantia dos direitos, mas principalmente por uma intervenção federal na instituição, onde reivindicam uma auditoria a ser feita pela PF e MPF, uma vez que o MP estadual e MPT não gozam mais de credibilidade junto aos trabalhadores. 

Hoje caro navegante, trazemos a você a verdadeira face da crueldade praticada pela instituição e seus cargos de confiança contra servidores e servidoras da instituição e prestadores de serviço das terceirizados, com situações criticas orquestradas por cargos de confiança, defensoria publica, ongs e corregedoria da Instituição, onde todos ganham menos os internos, servidores e sociedade, verdadeiras vitimas do sistema.

Do Assédio Moral, Sexual e Agressões Sobre Servidoras(es) da Fundação Casa Acobertados Pela Gestão  Dória


Em pleno século XXI onde as mulheres ganham destaque pela luta da igualdade no mundo, a fundação casa de São Paulo comandada pelo ex-presidente do tribunal de justiça de São Paulo desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, parece que estes direitos perderam o valor e o assédio sexual e moral sobre servidoras da administração direta e terceirizadas são constantes e com apoio total da gestão.

Por mais que os servidores e servidoras denunciem a corregedoria da instituição comandada pela ex - corregedora que também veio em cargo de comissão do TJ/SP - dra. Ana Paula Negreiros, nada é feito, nada é apurado e as chefias ocupantes de cargos de confiança comissionados continuam a assediar  e a humilhar servidoras e servidores com força total.

O acobertamento governamental ganhou tal monta, que incentiva os internos infratores abrigados na instituição a práticas cada vez mais violentas contra as mulheres da instituição, mulheres trabalhadoras, mães de família, verdadeiras heroínas.

 

servidora agredida por interno
Foi o que aconteceu na data de 26.12.2019 na Unidade da Fundação Casa São Luiz II com a servidora Silvania Souza Dantas, 49 anos - Agente de Apoio Socioeducativo, que durante seu plantão de trabalho,  por volta das 22 horas acompanhava os internos que se barbeavam (rotina Imposta pelas normas da fundação), quando foi agredida a socos pelo interno L.G. dos S.S de 17 anos,  o motivo da agressão, o simples fato da servidora exigir que o interno cumprisse as normas estipuladas pela instituição e fizesse a barba, conforme narra o B.O 12571/19 lavrado no 47º DP Capão Redondo.

Diante da grave agressão sofrida pela servidora, os servidores do plantão diurno se recusavam a entrar na unidade. No entanto, a diretora da unidade Ana Nery,  (cargo de confiança de livre nomeação), ameaçou a todos de punição por cárcere privado, além de encher os internos de privilégios, como distribuir chocolates entre outros, incentivando que estes cometam mais agressões contra os servidores (as).

Nesta mesma unidade, dias antes, um outro servidor foi agredido a cadeiradas. Porém, a equipe técnica da unidade, segundo denuncias dos servidores, resolveu fazer relatório não contra o interno, mas contra o servidor agredido tentando assim proteger o bandido mirim e incriminar o trabalhador inocente.



A 2 meses os servidores desta unidade estão trabalhando em situação limite de violência, segundo denuncia dos servidores, a equipe técnica junto com a corregedoria tem incentivado os internos a partirem para cima dos funcionários, criando situações de confronto, para que elas (técnicas), corregedoria e direção da casa possam denunciar os servidores, afastando eles da unidade e até mesmo processa-los administrativamente e demiti-los por justa causa.

Ex - Interno Denuncia Armação de Técnicas e Corregedoria Contra os Servidores (vídeo)


Há tempos os servidores da Fundação Casa localizado no Complexo Raposo Tavares vinham desconfiando da postura de algumas servidoras assistentes sociais e psicólogas que atuam naquelas unidades de forma suspeita.

Na maioria das vezes, tentam beneficiar e privilegiar internos que reiteradamente apresentam problemas ou causam distúrbios, em especial nas unidades São Luiz I e II.

Mesmo diante do mal comportamento e da conduta agressiva de alguns internos, algumas técnicas acabam fazendo relatórios para beneficiar os infratores, omitindo a personalidade violenta dos jovens, ou mesmo, ficam por horas realizando atendimento especiais a estes, enquanto os demais jovens que apresentam bom comportamento sempre são desprezados ou penalizados em seus relatórios, o que incentiva os jovens a acompanharem os desordeiros ao invés de seguirem os que cumprem as medidas socioeducativas estipuladas pela fundação.

Diante de reiteradas denuncias dos servidores, que técnicas daquele complexo poderiam estar ligadas a entidades não governamentais com interesse direto na gestão compartilhada, por isso incentivavam os jovens a praticar distúrbios e agressões aos servidores, o Jornal Língua Afiada buscou encontrar jovens que por ali passaram para confrontar tais denuncias feitas pelos servidores.

Dois ex - internos encontrados concordaram em falar com nosso jornal, sendo que um deles gravou um vídeo contando a farsa armada por algumas técnicas da unidade São Luiz I, dando nomes e revelando os fatos ocorridos no dia 06.03.2017, episodio que culminou com a demissão por justa causa dos servidores Wesley Pereira da Silva, Cicero, Joedes, Ary e Agente Lopes, este ultimo desaparecido a mais de 1 anos após ser reconhecido e sequestrado por bandidos na favela de Paraisópolis, sendo que até hoje o corpo não foi encontrado.

O ex interno Roberto da Silva Nascimento faz revelações estarrecedoras (confira vídeos acima). Já o ex - interno L.S.R.T que não quis gravar (apesar de já ser maior de idade), afirma que nas unidades por qual passou na Raposo Tavares algumas servidoras da equipe técnica ofereceram a ele a oportunidade de fuga, segundo ele, elas viabilizariam saídas externas para que assim este pudesse empreender fuga. 

Relatou ainda o ex - interno, que algumas técnicas incentivavam os internos a fazerem acusações inverídicas contra servidores do pátio, para que desta forma elas pudessem retira-los da unidade e dominarem as casas ou angariarem promoção.

Em Pleno Abandono Servidores (as) do Complexo Raposo Tavares Sofrem Com Assédio e Violência


Conforme já denunciado pelo Língua Afiada em 19.02.2019, Abandonada Unidade da Fundação Casa Raposo Tavares Coloca Em Risco a Vida de Servidores e Internos, este complexo é comandada pelo diretor regional Ronaldo Pereira, ex membro da corregedoria, sem a menor competência para o cargo, igual a alguns ex -  membros da corregedoria que ganharam cargos de direção em troca de ferrarem servidores (tema este que será tratado na próxima matéria).

De fevereiro de 2019 para cá, a situação piorou em muito no complexo, com falta de materiais de higiene, epidemia de sarna e doenças infectocontagiosas, falta de servidores, precarização nas empresas terceirizadas (que reiteradamente aplicam golpe nos seus funcionários com falências escusas), falta de segurança, rebeliões entre outros.

Ressalta-se ai o assedio sexual e moral cometida por chefias de segurança, além das humilhações que estas chefias cometem contra as servidoras diretas da fundação e das empresas de vigilância terceirizadas entre outras.

O setor de segurança está imune as ações da corregedoria da instituição, seja pela omissão da corregedora, seja porque o Coronel Di Pierri que comanda este setor, é afilhado politico de partidários do PSDB, por isso é considerado intocável.

Coronel Di Pierri, é o mesmo que comandou aquela operação desastrosa do caso Eloá no Grande ABC, que devolveu uma refém a cena do crime, culminando na morte da vitima e com a refém ferida com gravidade.

Postagens de Guilherme
Já o diretor regional Ronaldo Pereira ex corregedor, era também adjunto de outro ex diretor do complexo Raposo Tavares Guilherme Astolfi, mais conhecido como  "peladão" por mandar nudez nos grupos de wastzapp das servidoras da fundação, constrangendo as mulheres dos grupos e, segundo as denuncias dos servidores, Guilherme é parente direto do ex - governador Geraldo Alckmin.

No entanto, a corregedoria da fundação nada fez contra ele, ao contrário, foi novamente promovido ao cargo de diretor da Unicasa, cargo que perdeu no mês de dezembro após novas denuncias da Radio Zap Gigi Fala Tudo, mas se mantem nos quadros de servidores da instituição recebendo gordos salários.

Não bastasse esse caos vivenciado pelos servidores e servidoras da instituição, um outro ingrediente vem gerando pânico nos profissionais que ali atuam, o conluio entre a corregedoria da instituição e defensores públicos que atuam supostamente na defesa dos internos, ambos no intuito  de se auto promoverem, incentivam os internos a praticar agressões físicas e verbais contra os servidores, além de incentivarem internos e familiares a fazerem acusações inverídicas contra os funcionários que buscam cumprir as regras impostas pela instituição e manter a disciplina dos internos. 

Diante de acusações falsas, corregedores e defensores se auto promovem na imprensa, passam a processar  e demitir os servidores inocentes por justa causa, fragilizando ainda mais a segurança das unidades, colocando em risco a vida de internos e funcionários que ali trabalham (confira essas denuncias na matéria de amanhã).

Assédio Sexual, Moral e Perseguição as Trabalhadoras Mulheres da Instituição e Terceirizadas

O presidente da fundação casa de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti - ex presidente do TJ/SP e a atual corregedora da instituição dra. Ana Paula Negreiros, apesar da formação acadêmica em direito, parecem desconhecer a legislação que protege os servidores públicos do assédio moral e a legislação que protege as mulheres do assédio sexual, uma vez que, na instituição que eles comandam cresce assustadoramente os casos desses tipos de crimes.

No Complexo Raposo Tavares, o assédio sexual e moral cometido por chefias de segurança contra as mulheres é assustador, sendo que as trabalhadora de empresas prestadoras de vigilância foram as que sofreram maior ataque, coagidas por estarem subordinadas diretamente ao comando destas chefias, reiteradamente eram e são ameaçadas de transferência e demissão caso não cedam aos desejos carnais ou denunciem os chefetes assediadores.

Na mesma esteira as servidoras concursadas da instituição, por vezes são obrigadas a passarem por scanners corporais operados por homens, vivenciando um constrangimento imensurável, sendo obrigadas a ouvirem caladas comentários e piadas maldosas do tipo "a calcinha dela esta furada", "olha só o tamanho da piriquita dela" entre outros.

Até mesmo servidoras portadoras de algum tipo de doença que fazem ou fizeram tratamento como câncer, são vitimas fatais de piadas  e deboches constrangedores.

Mesmo com laudos médicos que proíbe que elas  passem pelo scanner corporal, pois há risco de agravarem ou desenvolverem novo tipo de câncer, estas heroínas são coagidas e constrangidas com ameaças e falas maldosas das chefias do tipo "tem que ficar de olho nelas", "essas ai são suspeitas", "se não querem passar é porque devem", o que gera um adoecimento psicológico e emocional nestas mães de família que estão lá labutando de forma honesta e corajosa em busca do sustento de seus familiares.

A coação por parte destas chefias é tão gritante que duas delas chegaram a chamar a PM e registrar a ocorrência, pois mesmo com laudos médicos estavam sendo coagidas e constrangidas por se recusarem a passar nos referidos scanner (ching Ling), alugados a peso de ouro de uma empresa chinesa em um pregão duvidoso.

B.O feito Pela vigilante
Já na unidade São Bernardo, a vigilante Claudenice da Silva Rocha,  foi agarrada a força por um chefe de segurança que além de "encoxa la", tentou "beija-la" na marra.

Desorientada, envergonhada e com medo de perder o emprego, a vigilante passou a apresentar transtornos psicológicos e emocionais.

Apesar de  procurar o Diretor da Unidade Piero este ao invés de tomar atitudes concretas, ao contrário, de forma vergonhosa conforme apurou a Radio Zap Gigi Fala Tudo, tentou de forma disfarçada acobertar o infrator e responsabilizar a vitima.

representação no MPT
Orientada pelo jurídico do Gigi Fala Tudo, Claudenice procurou ajuda médica especializada e  tomou coragem para abrir B.O e fazer representação no MPT e corregedoria da fundação, sendo que este ultimo órgão da instituição nada fez até o presente momento.

O mesmo diretor Piero, foi alvo de um B.O de perseguição aberto pelo servidor Lucas Lins de Albuquerque Neto, B.O aberto no dia 18.12.2019 no 8º DP de São Bernardo do Campo.

B.O Servidor Lucas
A acusação feita pelo servidor contra o diretor e cargo de confiança Piero, é perseguição e de  prejudica-lo no cumprimento do acordo coletivo do sistema de rodizio.

Por não gostar dos questionamentos do servidor, o diretor se achou no direito de não cumprir o acordo coletivo da categoria profissional, impedindo que servidor não subisse para o plantão noturno em sistema de rodizio, trazendo graves prejuízos financeiros ao denunciante.

Da mesma forma ocorre na casa Itaquera, onde um servidor após adoecimento, vem sendo impedido pela diretora da unidade de subir para o plantão noturno, o que demandou na data de ontem a intervenção do presidente do sindicato Neemias e do Diretor Valdir, porém como se fosse a dona da instituição e da lei, a diretora se recusa a cumprir o acordo coletivo, o sindicato deixou claro que vai tomar as providencias jurídica cabíveis contra este abuso cometido pela direção da unidade.

Já na unidade Mauá, a servidora Camila passou a ser perseguida pelo diretor Wanderson Santos Oliveira, apenas por reivindicar também seu direito de participar do rodizio previsto em acordo coletivo, mas segundo denuncias dos demais servidores a perseguição ocorre pelo fato do diretor apenas suspeitar que seja ela a denunciante das irregularidades que ocorrem na unidade.

Por serem solidários a servidora Camila, a servidora karina e outros servidores também passaram a ser perseguidos por Wanderson,  após ele ser denunciado novamente pela Radio Zap Gigi Fala Tudo, o diretor assediador passou a coagir servidores e servidoras concursados e terceirizados a assinarem um suposto abaixo assinado onde ele distorce os fatos,  dizendo que as servidoras Camila e karina o acusaram de assédio sexual, o que nunca ocorreu por parte das servidoras.

Ressalta-se ainda que Wanderson ameaçou de abrir B.O contra estas servidoras, o que revoltou ainda mais os funcionários daquela unidade.

Não bastassem esses abusos e absurdos, Wanderson é suspeito de ter invadido um grupo de auto ajuda criado por servidoras da unidade no watszapp, onde entre outras coisas,  as servidoras tratam de questões pessoais e familiares, visto a carga excessiva de trabalho e de stress sofrido pelas mulheres que trabalham na Fundação Casa.

Vários grupos de defesa da mulher foram contatados pela equipe da Radio Zap Gigi Fala Tudo, um abaixo assinado esta sendo elaborado para coletar assinatura de servidores e servidoras de todo estado em repudio a ação abusiva do diretor da casa Mauá em apoio as servidoras.

Apesar das inúmeras denuncias feitas contra Wanderson, Piero e chefias de segurança,  a corregedoria da instituição nada fez para coibir tais abusos, igualmente ao caso do diretor peladão, sempre acaba acobertando e ainda procura sempre punir as vitimas.

Nos casos de São Bernardo e Mauá, o diretor regional Osmar Barreto que gozava de credibilidade junto aos trabalhadores por ser cargo de confiança vindo da base do Brás e pelo excelente trabalho junto as unidades que comanda, perdeu credibilidade e passou a ser criticado pelos servidores, o fato de fechar os olhos a estes casos de assédio por serem ambos diretores seus amigos pessoais o descredenciou perante o corpo funcional.

Diante deste acobertamento feito por Osmar Barreto, sendo ele superior hierárquico dos diretores infratores, ele também comete crime, pois ao invés de conduzir seu cargo na divisão com justiça para todos que ali labutam, passou o regional a fazer a politica da cabra cega, protegendo seus amigos infratores, o que é vedado pela legislação, uma vez que a empresa é publica e deve ser regida pelos princípios da moralidade, transparência, celeridade e igualdade.

Sindicato Promete Abrir Guerra Contra Governo Caso Instituição Não resolva Problemas e Atenda Reinvindicações da categoria

Presidente do Sitsesp Neemias Souza Silva
O novo presidente do Sitsesp (sindicato que representa os servidores da fundação casa no estado de São Paulo), Neemias Souza Silva, afirmou que a nova diretoria da entidade tem disposição de negociar com a administração da Fundação Casa e com o Governo do Estado uma saída pacifica na busca de coibir abusos contra os servidores e atendimento das reinvindicações da categoria quanto aos reajustes de salários, equiparação de níveis, PCCS, Bônus, participação dos servidores na administração e na corregedoria da instituição, porte de arma, segurança armada nas unidades, reconhecimento da Policia socioeducativa, não privatização entre outras reinvindicações. 

Mas Neemias deixou claro que o sindicato e a categoria não vão se comportar e aceitar calados as imposições do governo e da administração como ocorreu nas gestões passadas e  estão dispostos a irem para guerra caso a administração e governo se recusarem a negociar efetivamente com os trabalhadores.

"Nos trabalhadores sempre tivemos e temos a disposição de buscar uma negociação pacifica para solucionar os problemas que atingem nossa categoria. 

No entanto, reiteradamente governo e administração sempre colocam empecilhos para negociar e nunca querem atender nossas reinvindicações. Só que nos trabalhadores estamos cansados das mesmas desculpas para não atenderem e cumprirem nossos direitos, estamos cada vez mais revoltados com as injustiças e absurdos cometidos pela administração, corregedoria, governo e cargos de confiança.

É inadmissível que o estado mais rico da federação, que possui o maior numero de adolescentes autores de ato infracional cumprindo medidas socioeducativas, sempre alegue falta de recursos para os reajustes salariais, pagamento do bônus que esta previsto em acordo e no orçamento, equiparação de níveis entre outras reinvindicações, mas ao mesmo tempo ele estado tem dinheiro sobrando para despejar em organizações sociais que raramente cumprem seu contrato, tem dinheiro para locação de scanners corporais que geram câncer nos trabalhadores e são locados a peso de ouro, tem dinheiro para a locação de computadores, telefones, HTs, viaturas e equipamentos que muitas vezes o valor do aluguel custa o dobro do equipamento, se esses equipamentos fossem adquiridos , além de sair mais barato, seriam incorporado ao patrimônio da instituição.
É inadmissível no maior estado da federação servidores trabalharem com medo de serem roubados dentro das unidades como aconteceu no ultimo dia 26 em Ribeirão Preto, onde pela 4 vez as motos de servidores foram furtadas nas dependências da instituição, ou, medo de morrerem em enquadramentos feito por grupos armados. seja na invasão de unidades, seja nas vans que transportam os internos em saídas externas sem escolta.
É inadmissível no maior estado da federação onde o governo afirma ser contra bandidos, servidores serem sequestrados e mortos como ocorreu com o servidor Lopes da Raposo Tavares e o servidor Mauro da casa Diadema que até o presente momento estão desaparecidos e o governo  e a secretária de segurança publica e, nem mesmo a administração da instituição fazem nada para acha-los e prender os responsáveis, deixando os servidores e suas famílias em pânico.

É inadmissível que um servidor da socioeducação de uma instituição que tem o maior numero de jovens abrigados no pais, jovens que cometeram os mesmos crimes de presos adultos, crimes previstos no código penal, código este usado para capitular tais infrações, o servidor não ter poder de policia, não poder ter porte de arma para se proteger e proteger sua família diante das inúmeras ameaças externas que sofrem, ou se quer, ter o direito de usar uma roupa com identificação ou com brasão do estado para diferencia-lo do infrator que ele cuida e  transporta, sendo muitas vezes confundido pela própria policia com o bandido que ele cuida.
É inadmissível ver servidores e servidoras concursados, serem punidos em processos administrativos absurdos para o estado dar satisfação a sociedade de sua própria incompetência, usando pais e mães de família como bucha de canhão para suas justificar a incompetência governamental.
Nós servidores queremos sim participar da administração da instituição e da aplicação e fiscalização de seus recursos, do controle das licitações, dos cargos de carreira, da fiscalização dos processos administrativos, pois a instituição é publica, o dinheiro é publico e nós trabalhadores concursados somos os fiscais da sociedade dentro da instituição, pois somos aprovados em concurso publico de acordo com a legislação e não meros passageiros como são os cargos em comissão nomeados pelo governo que a anos destroem esta instituição e sempre repassa a nós e aos internos os prejuízos.
Nós trabalhadores deixamos claro ao presidente da Fundação e ao governador João Dória, temos disposição de negociar, mas negociar com seriedade e não de faz de conta, porque se não for seria a negociação vamos mobilizar toda a categoria e fazer megas manifestações, greves, acampamentos na porta da PF, MPF, TRT, MP, TJ, TST, STF e até na Presidência da Republica se for necessário para exigir uma intervenção e uma auditoria nessa instituição.

Para isso, já estamos produzindo dossiês e documentos que se necessário enviaremos durante as manifestações ao MPF, PF, Presidente da republica, legislativo, OIT, ONU, Anistia Internacional, para chamar a atenção do mundo sobre p sofrimento, adoecimento e constrangimento por qual passam os valorosos servidores desta insituição, pais e mães de família que atuam na socioeducação do mais rico estado da federação comandado pelo PSDB a mais de 25 anos." disse Neemias Souza Silva.

Confira na próxima edição da série sobre a Fundação Casa, as denuncias de assaltos, enquadramentos, morte, sequestro de servidores e o conluio entre corregedoria e defensoria que incentivam internos a se rebelarem e agredirem servidores, fraudes cometidas em processos administrativos na instituição comandada por um desembargador de justiça.

Por: Gilberto Braw

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