Servidores da Fundação Casa Covid 19 infecta centenas |
No Estado de São Paulo governado pelo PSDB a mais de 25 anos, cujo governador marqueteiro João Dória a todo momento faz contraponto eleitoreiro ao presidente fascista Jair Bolsonaro, usando a pandemia como mote do desgaste presidencial e de pura projeção eleitoral, demonstra uma face ainda mais perversa para com os servidores públicos estaduais, em especial da socioeducação, sistema prisional e segurança publica.
O caos constatado pelo Jornal Língua Afiada dentro da Fundação Casa e no Sistema Prisional no estado de São Paulo, beira ao genocídio da massa carcerária e dos servidores destas instituições.
Trabalhar hoje dentro desses setores, equipara se a ser voluntário em um campo de extermínio nazista, onde o único recurso é a espera da contaminação e da morte.
Policiais Penais de SP Uma morte por semana de covid 19 |
Nas unidades prisionais do estado de São Paulo, não há uma única semana desde março que não encontramos mensagens de Luto pela morte de algum servidor vitima do Covid 19, batendo a casa de quase 2 dezenas de mortos e centenas de contaminados, além de seus familiares.
Se isso ocorre com estes profissionais que ainda tem associações e sindicato para soltar notas e reclamar o falecimento de seus representados, imagine a situação e a quantidade de mortes dos presos que sem visitas não tem para quem reclamar.
oficio sindical ao Governador e Presidente da FC |
Ao invés de tomar providencias concretas como isolar os internos contaminados em uma única unidade e afastar imediatamente servidores com suspeita, lançando mão de uma campanha de testagem em massa entre servidores e internos para identificar os contaminados e realizar o isolamento rapidamente, ao contrário, procura de forma escabrosa e medíocre enganar a todos com portarias sem qualquer efeito prático, notas de agradecimento mentirosas, remanejamento de servidores saudáveis para unidades onde a doença está em grau elevado facilitando assim a contaminação de servidores e seus familiares.
Não bastassem essas questões macabras, outras piores ainda são adotadas, pois a administração ainda coloca um departamento médico politico para rejeitar pedidos de afastamento de diversos servidores que pertencem ao grupo de risco, ou ainda, corta o convenio médico de servidores e familiares que estejam com sua cota parte em atraso, não obriga a operadora de convenio Amil que recebe quase R$ 16 milhões ao mês a deixar de cobrar a coparticipação nas consultas, não obriga a operadora a realizar os exames de covid 19 ou a reembolsar os servidores que fizeram exames de forma particular por negativa do convênio.
Mas se engana nosso caro navegante que a perversidade de João Doria e do atual presidente da Fundação Casa para por ai, pois os equipamentos de proteção e higiene são escassos e aqueles doados por instituições religiosas muitas vezes são entregues como EPIs, obrigando os servidores a assinarem documentos como se fosse a instituição que estivesse fornecendo, deixando a suspeita de que posteriormente esses equipamentos servirão como justificativa de um eventual caixa 2.
A administração perversa do PSDB obriga ainda que servidores do Grupo de Apoio - GAP, se desloquem amontoados em vans sem qualquer ventilação para realizar intervenções em unidades rebeladas ou tumultuadas, sob pena daqueles que se recusarem a tal transporte serem ameaçados de processo administrativo e consequente demissão por justa causa pela corregedoria politica da instituição.
Mas a situação desses servidores da Fundação casa de São Paulo piora ainda mais com as constantes ameaças de morte sofridas dentro e fora das unidades, ameaças essas feitas inclusive por parentes de internos que chegam ao cumulo de proferir ameaças na porta da residência de servidores, sem que estes profissionais tenham como se defender, pois até o momento o governo do estado se quer apresentou um projeto para viabilizar o porte de arma para estes servidores que pertencem a segurança publica ou segurança armada na porta das unidades para evitar invasões externas entre outros.
Enquanto isso, ONGs que supostamente prestam serviços de atendimento, ganham rios de dinheiro em contratos milionários sem fazer nada, algumas delas em unidades como Diadema e Santo André que estão funcionando com apenas 15% de sua capacidade, ou ainda, a unidade de Tanabi onde a ONG obriga servidores e internos a reciclar copos descartáveis ou promovendo festinhas junto com cargos de confiança da instituição com aglomerações excessivas como denunciam reiteradamente os servidores, descumprindo o isolamento social determinado pelo Governador Dória, facilitando ainda mais a proliferação da doença dentro das unidades.
Mas o golpe governamental é pior entre os prestadores de serviços terceirizados, como ocorre com os trabalhadores da vigilância, a todo momento vigilantes mulheres são vitimas de assédio sexual por parte de cargos de confiança, calotes nos direitos trabalhistas com a suposta falência destas empresas de fundo de quintal que deixam esses trabalhadores na rua da amargura, sem salários ou qualquer outro direito. O governo do estado nunca se responsabiliza pelos prejuízos e muitas das vezes essas empresas voltam a prestar serviços a instituição com outro nome e CNPJ, o que demonstra uma clara conivência mafiosa estatal.
Diante de todas essas questões apresentadas, o sindicato da categoria profissional tenta de forma desesperada que as autoridades judiciarias, MPT e MP tomem providencias concretas para obrigar o governo do estado e gestão da Fundação Casa a tomarem medidas concretas para evitar a tragédia que se apresenta.
No entanto, as medidas judiciarias e ministeriais requeridas pela entidade sindical não encontram amparo, seja pela conivência destas instituições com o órgão governamental, seja apenas pela omissão destas, tendo em vista os interesses políticos de cada um desses órgãos.
Enquanto, servidores e internos se amontoam adoecidos neste verdadeiro AUSCHWITZ aguardando a doença ou a morte, o Governador João dória segue firme em sua campanha de marketing afirmando estar preocupado com a saúde da população do estado, o presidente da Fundação Casa se mostra indignado com a nota sindical que expõem a verdade nua e crua, e as entidades de defesa dos direitos da criança/adolescentes e Direitos Humanos fingem desconhecer a situação, afinal muitas delas estão lá dentro no seio do problema mamando nas grandes e suculentas tetas estatal.
Por: Gilberto Braw
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