sábado, 23 de abril de 2016

Fundação Casa: Campanha Salarial ou Eleitoral - Oposição Chama Reunião de Mobilização para 25.04

apenas diretores do sindplego nos atos da campanha salarial/eleitoral
A postura dos dirigentes sindicais do Sitsesp/Sitraemfa,  é mais vergonhosa do que a postura dos deputados que votaram a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff, pois tentam usar da campanha salarial da categoria para fazerem campanha eleitoral.

Sem credibilidade perante os trabalhadores da base, nestes últimos 40 dias, a direção pelega sindical tem visitado as unidades sob o argumento de supostos atos públicos da campanha salarial, mas que na verdade tem puramente um cunho eleitoral.

Basta uma olhada simples nas fotos publicadas pela direção pelega, para perceberemos que na maioria absoluta das unidades a participação dos servidores de base é minima, sendo que a maioria absoluta dos participantes são diretores da entidade  pelega e não de trabalhadores.

Mas a presença massiva de diretores da entidade na porta das unidades tem uma explicação clara. Os oportunistas não estavam lá para fazer a verdadeira campanha salarial, mas sim a campanha eleitoral, uma vez que este ano tem eleições sindicais e a direção da entidade conjuntamente com a direção patronal vem  buscando de forma descabida através  da corregedoria da instituição a demissão dos opositores da direção sindical.

Claro que cabe aqui um parenteses, opositores ferrenhos são aqueles que foram demitidos ou estão sendo processado pela corregedoria diante de sua atuação, visto que existe muitos que se dizem opositores mas acabam compondo indiretamente tanto com a direção pelega sindical,  e também, com a direção da instituição como tem demonstrado as mesas de negociação.

É evidente que a direção sindical que nunca dá respostas a efetivas a categoria, que assiste a corregedoria fazer e cometer absurdos contra os servidores, compactua com a direção da fundação casa com a retirada de direitos e conquistas históricas da categoria, entre elas o convênio médico, cujo o valor tem aumentado de forma astronômica para assim forçar o servidor a se descredenciar dele.

O mais interessante é constatar que nos anos anteriores, os diretores da entidade não compareciam nas unidades, quem ligava no sindicato após as 17 horas recebia a mensagem do horário de atendimento, quem procura diretores na entidade quase nunca os encontra. Mas agora, no ano eleitoral, querem fazer o servidor acreditar que estes estão trabalhando.

DA GREVE FURADA

Outro fato importante de ser levantado aqui, é que,  tanto o sindicato quanto a comissão que é composta por alguns supostos membros da oposição, conclamam os servidores para a greve, o que pode se transformar numa facada certeira no coração da categoria, pois a pauta apresentada não traz qualquer consistência efetiva para dar amparo a greve, e menos ainda, para enfrentar o argumento da vedação eleitoral do governo do estado.

É sabido que em ano de eleições, é vedado a0 ente publico aplicar qualquer beneficio que possa ter caracterização de beneficio eleitoral, sem falar nos cortes orçamentários aprovados pela assembléia legislativa do estado, o que colocará uma faca bem afiada na garganta da categoria, que mesmo com a greve vai encontrar no judiciário uma resistência gigantesca.

Mas isso só ocorre pela irresponsabilidade da direção pelega sindical e da comissão, uma vez qaue não colocaram na pauta de negociações pontos chaves que pudessem encurralar governo e judiciário, o que obrigaria a estes a uma postura bem diferenciada.

Mas isso já foi premeditado pela direção sindical que, fechada em copas com a direção da fundação casa nos últimos 9 anos coloca na pauta questões que acabam fragilizando a categoria e assim favorecendo o patronato.

A suposta oposição sindical chama a categoria para uma reunião que ocorrerá nesta segunda feira 25.04 as 20 horas na sede do sindicato dos metroviários de são paulo, ao lado do metro Tatuapé.

Em nossa humilde análise, se a categoria não destituir a comissão de negociação em assembléia e eleger uma que tenha uma postura mais firme com propostas concretas, e, não mudar radicalmente a pauta de negociação colocando itens que coloquem TRT e Fundação contra a parede, com certeza aqueles que ingressarem nessa aventura de greve vão pagar muito caro, até mais do que já vem pagando nos últimos 9 anos.

Por: Gilberto Braw

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