Hoje 23.02.2012, nós da assessoria do Deputado Antonio Mentor sermos alertados pelo companheiro Munhoz do do Blog Agentes em Alerta bem como de outros dois companheiros do Grupo de Apoio sobre a rebelião que estava ocorrendo na Unidade 28 do Complexo Raposo Tavares, entramos em contato como o Deputado que em função de estar em atividade fora do estado nos pediu para prestar apoio aos servidores daquele Complexo, bem como, apurar as ocorrência que farão parte do dossiê que esta sendo elaborado pelo seu Gabinete.
Ao chegarmos lá nos reunimos com servidores, bem como com o Presidente do Sitraemfa Sr. Julio e o diretor Valdecir, para apurar a situação, onde constatamos que foram feitos 6 reféns que foram feridos, sendo 2 com gravidade, incluindo-se ai que os adolescentes enrolaram um dos servidores em um colchão e ameaçaram atear fogo criando neste servidor um trauma psicológico gravíssimo.
Foi Apurado também que a unidade encontra-se totalmente destruída inclusive com um buraco feito na parede pelos internos colocando em risco ainda maior não só a segurança daquela unidade como também das demais unidades.
Segundo os servidores a situação de segurança em todo o complexo é caótica e coloca em risco a vida de todos que prestam serviço no complexo, incluindo-se ai os serviços terceirizados.
CORREGEDORIA
Como sempre tem ocorrido nas rebeliões, a postura da corregedoria da Fundação CASA/SP para com os servidores da Fundação é de total desprezo e perseguição, visto que em todos os episódios que ocorreram até o presente momento eles chegam sem se quer perguntarem como esta a situação dos servidores feridos, e já vão direto ouvir os jovens para saber se estes estão bem ou se querem denunciar funcionários.
Essa postura da Corregedoria da Fundação CASA que é capitaneada pelo senhor Jadir Borba, só vem reforçar a suspeita dos servidores que este tenha relações intimas com a Pastoral do Menor e sendo assim já chega na Unidade com posição formada contra os servidores.
Nas 10 ultimas rebeliões onde inegavelmente os servidores foram as vitimas, não vimos nenhuma postura, qualquer medida proposta contra os jovens ou se quer vimos qualquer relatório ou entrevista do nobre corregedor responsabilizando os jovens, como sempre o seu jargão tem sido o de " Vamos Apurar se Há Responsabilidade dos Servidores".
Com o intuito de apurar se a Corregedoria tem como finalidade justificar a incompetência da gestão da Fundação, utilizando-se do mecanismo de responsabilizar os servidores e assim esconder as falhas gerenciais, o Deputado Antonio Mentor está elaborando vários requerimentos e pedidos de explicações a presidência da Fundação CASA/SP sobre o excessivo numero de processos administrativos promovido contra os servidores efetivos, bem como, sobre a formação técnica da corregedoria, metodologia usada nos processos e mecanismos apuratórios.
CELULARES
Cabe ressaltar que os servidores do Complexo Raposo Tavares já vinham denunciando no Gabinete de Antonio Mentor que, em revistas haviam encontrado aparelhos celulares com os jovens e que a corregedoria não havia feito nenhum esforço de descobrir como tais aparelhos foram parar nas mãos dos jovens.
Hoje durante a rebelião no Complexo os servidores ouvidos confirmaram que em várias revistas foram encontrados celulares, o que vem a evidenciar que, os jovens vem cada vez mais assumindo a mesma postura do sistema prisional adulto e com uma organização cada vez maior, porém os servidores continuam engatinhando na sua forma de reivindicar a segurança e de enfrentarem as péssimas condições de trabalho e de segurança.
ENCOSTA NORTE
Enquanto estávamos no Complexo raposos Tavares, fomos informados pelos Companheiros do Grupo de Apoio que hoje também teve ocorrência e tumulto no Internato Encosta Norte no Itaim Paulista, o que deixa bem claro que a situação está ficando cada vez mais graves para os servidores em todas as unidades.
REBELIÕES E ELEIÇÕES AO GOVERNO DO ESTADO
Gostaria aqui de chamar a atenção dos servidores a uma reflexão para que possamos juntos levantar informações para subsidiar ações mais diretas para apurar nossas suspeitas.
Em 2001, ingressamos com um pedido de CPI na antiga Febem/SP atual Fundação CASA, sobre o superfaturamento de obras e as reformas emergenciais realizadas nas unidades por conta das rebeliões.
Á época levantamos informações e documentos sobre as reformas práticadas em contratos emergenciais nas unidades após as rebeliões, e quando fizemos uma retrospectiva de anos anteriores, constatamos que, coincidentemente, sempre um ano antes das eleições para o Governo do Estado as posturas adotadas pelas gestões da Fundação levavam a uma série de rebeliões juntamente com uma série de reformas milionárias emergenciais.
Porém um nos anos da eleição, as posturas mudavam e se buscava a qualquer custo que não ocorressem rebeliões.
Temos observado que o ano de 2013 é justamente um ano antes das eleições para o Governo do Estado as rebeliões curiosamente estão eclodindo e cada uma com um estrago maior que a outra e cada uma necessitando de uma reforma maior que a outra, ai fica a pergunta ser4á que é coincidência.
ASSESSORIA DE IMPRENSA DA FUNDAÇÃO
Com todo respeito devido ao companheiro Andretta do Blog Fundação News, que postou uma matéria sobre os supostos companheiros da assessoria de imprensa da Fundação CASA/SP.
Gostaria de deixar aqui ao uma opinião minha, que posso concordar que existe sim em cargos de confiança em todas as funções gente muito boa. Eu mesmo conheço pessoas ocupantes de Cargos dentro da Fundação que são da melhor qualidade e por serem assim de melhor qualidade, agem com ética profissional, e com postura de trabalhador respeitando a todos os demais trabalhadores.
Porém a postura que presenciei na porta do Internato V. Conceição do Sr. Denilson e da Corregedoria onde ambos tentavam sob ameaças intimidar os servidores a não se manifestarem na imprensa, infelizmente esse tipo de postura não dá para ser considerado de um mero trabalhador que esta apenas cumprindo ordens.
Qualquer tipo de trabalhador seja ele concursado ou contratado, detentor de cargo de confiança ou não que tente de forma intimidatória coagir um outro que se encontra oprimido ou subjugado em condição absoluta de fragilidade emocional, não podemos chamar este opressor de companheiro e menos ainda achar que este seja um companheiro classe.
Porque quem oprime e coage a serviço do patrão é patrão e não trabalhador, pois um verdadeiro trabalhador não importa o cargo que ocupe sempre vai agir como tal, com ética, com respeito ao próximo e mais do que isso com solidariedade para com aqueles que foram vitimas no trabalho e não agirá em hipotese alguma como opressor.
Creio que na imprensa da Fundação deva sim ter trabalhador porém se estes agirem da mesma forma como agiu aquele que estava na porta do Internato V. Conceição no dia da rebelião, infelizmente não dá para chamar de trabalhador mas sim de patrão.
Espero que o companheiro Andretta não se ofenda com minha posição, oiu pernse que seja uma perseguição a este setor, claro que não é pois me refiroa qualquer setor e a qualquer cargo, seja de assessor de imprensa, seja de diretor, seja de coordenador, seja de chefia em qualquer função se oprime para garantir o interesse do patrão com certeza não posso chamar a este de companheiro.
forte abraço Gilberto.