Jornal Língua Afiada
DO HEROÍSMO AO INFERNO
Quem acompanhou ontem as cenas registradas pelo programa cidade alerta da tv record, a perseguição ao vivo de uma moto, com dois elementos que tentaram fugir em alta velocidade com uma moto roubada, parecia estar num Big Brother, vendo a realidade nua e crua da violência na cidade de São Paulo.
Perseguidos por uma moto da PM, Rocam, o acompanhamento se deu por vários quilômetros, diversas vezes o policial teve chance de atirar e não atirou, perseguindo os fugitivos , ou seja no intuito de prende-los.
Porém, e sempre tem um porém, ele agente da lei, no cumprimento de seu dever, mesmo informado que os fugitivos estavam armados, foi em seus encalço.
Como qualquer outro ser humano, o instinto do policial além de cumprir seu papel, ou seja, de defender a sociedade, com certeza também pensa em sua própria vida, porém destemido ao ver sua integridade em risco, não titubeou e efetuou os disparos.
Reparem que ele já havia sofrido injusta agressão que colocou sua vida em risco, pois poderia ter caído da moto, tentando evitar outra agressão pior que pudesse custar sua vida usou a medida necessária a proteger sua vida..
Como qualquer outro ser humano, o instinto do policial além de cumprir seu papel, ou seja, de defender a sociedade, com certeza também pensa em sua própria vida, porém destemido ao ver sua integridade em risco, não titubeou e efetuou os disparos.
Reparem que ele já havia sofrido injusta agressão que colocou sua vida em risco, pois poderia ter caído da moto, tentando evitar outra agressão pior que pudesse custar sua vida usou a medida necessária a proteger sua vida..
As primeiras palavras ouvidas, foi que ele era um herói e merecia até medalha, bem diferente do que se vê agora, onde o Secretário de Segurança diz que a ação do policial foi abusiva (Policial que atirou contra criminoso detido em perseguição foi preso, diz secretário).
Mas fica a pergunta e se fosse você no lugar daquele policial, o que faria tendo fração de segundos para agir?
Se os especialistas (que agora no conforto de seus gabinetes apontam como abusiva a ação do nobre herói), estivessem no lugar dele, colocando a vida em risco para honrar seu trabalho, talvez poderiam sentir o medo, a adrenalina e os milissegundos que aquele agente da lei teve para tomar as atitudes que tomou.
Pior que criticar sem qualquer conhecimento de causa ou sem realmente vivenciar a situação, é não se ater ao velho e puro direito. As doutrinas ensinadas nos bancos das faculdades, nos mostram a lei da causa e dos efeitos.
Se analisarmos os fatos, quem deu causa a toda a situação foi aqueles que de forma violenta e mediante a grave ameaça, roubaram um cidadão, incorrendo ambos os meliantes em crime previsto no código penal artigo 157,§ 2º, inc, I e II, mediante a violência e grave ameaça, com arma de fogo e em concurso de pessoas.
Não bastasse isso, empreenderam fuga em alta velocidade, colocando a vida de várias pessoas em risco.
Ora! se os criminosos não tivessem cometido o delito, o policial não teria perseguido, e nada daquilo teria ocorrido, assim as supostas vitimas criminosas que não atenderam a ordem de parar, e ao contrário ainda tentaram atacar o policial, que teve apenas frações de segundos para decidir entre a sua vida a a vida dos criminosos, e óbvio, optou pela dele, como qualquer ser humano faria.
Excesso teria cometido o bravo patrulheiro se os meliantes tivessem se entregado e após rendidos tivessem sido agredidos ou alvejados, porém quem assistiu ao vivo pode ver que eles não se renderam e ainda quando caídos esboçaram atitudes suspeitas de reação.
As perguntas que deveriam ser feitas ao Secretário de Insegurança do Estado é:
a) Deveria o policial ter aguardado o assaltante ter sacado da arma e atirado nele para depois ele revidar?
b) Deveria o policial ter se amedrontado e deixado os assaltantes fugirem para assim evitar o confronto?.
Se a resposta for a alternativa "a", significa que o policial, apesar de estar mal equipado, sem as condições adequadas para exercer seu trabalho, mesmo em atos de bravura como este, deve deixar o bandido atirar primeiro, contar com a sorte de não ser atingido para ai sim revidar, pois caso contrário esta errado e pode virar vilão.
Se a resposta foi a "b", significa que a sociedade esta realmente abandonada e a segurança proposta pelo estado não passa de uma mera formalidade que se pauta em explicações politicas e mais nada, deixando o cidadão a merce dos mal feitores.
O Secretário de Segurança deveria saber que abusivo é o cidadão trabalhar mês a mês e ver seu bem ser levado mediante a um trinta e oito na cara e ter que aceitar isso pacificamente.
Abusivo é um policial sair para as ruas sem as minimas condições de trabalho e em fração de segundos ter que decidir se morre para virar herói ou se atira para virar vilão.
Abusivo é a sociedade hipócrita inverter os valores, onde o mocinho vira bandido e o bandido vira o mocinho e a lei, oras a lei continua apenas no papel.
Por Gilberto Braw
Se analisarmos os fatos, quem deu causa a toda a situação foi aqueles que de forma violenta e mediante a grave ameaça, roubaram um cidadão, incorrendo ambos os meliantes em crime previsto no código penal artigo 157,§ 2º, inc, I e II, mediante a violência e grave ameaça, com arma de fogo e em concurso de pessoas.
Não bastasse isso, empreenderam fuga em alta velocidade, colocando a vida de várias pessoas em risco.
Ora! se os criminosos não tivessem cometido o delito, o policial não teria perseguido, e nada daquilo teria ocorrido, assim as supostas vitimas criminosas que não atenderam a ordem de parar, e ao contrário ainda tentaram atacar o policial, que teve apenas frações de segundos para decidir entre a sua vida a a vida dos criminosos, e óbvio, optou pela dele, como qualquer ser humano faria.
Excesso teria cometido o bravo patrulheiro se os meliantes tivessem se entregado e após rendidos tivessem sido agredidos ou alvejados, porém quem assistiu ao vivo pode ver que eles não se renderam e ainda quando caídos esboçaram atitudes suspeitas de reação.
As perguntas que deveriam ser feitas ao Secretário de Insegurança do Estado é:
a) Deveria o policial ter aguardado o assaltante ter sacado da arma e atirado nele para depois ele revidar?
b) Deveria o policial ter se amedrontado e deixado os assaltantes fugirem para assim evitar o confronto?.
Se a resposta for a alternativa "a", significa que o policial, apesar de estar mal equipado, sem as condições adequadas para exercer seu trabalho, mesmo em atos de bravura como este, deve deixar o bandido atirar primeiro, contar com a sorte de não ser atingido para ai sim revidar, pois caso contrário esta errado e pode virar vilão.
Se a resposta foi a "b", significa que a sociedade esta realmente abandonada e a segurança proposta pelo estado não passa de uma mera formalidade que se pauta em explicações politicas e mais nada, deixando o cidadão a merce dos mal feitores.
O Secretário de Segurança deveria saber que abusivo é o cidadão trabalhar mês a mês e ver seu bem ser levado mediante a um trinta e oito na cara e ter que aceitar isso pacificamente.
Abusivo é um policial sair para as ruas sem as minimas condições de trabalho e em fração de segundos ter que decidir se morre para virar herói ou se atira para virar vilão.
Abusivo é a sociedade hipócrita inverter os valores, onde o mocinho vira bandido e o bandido vira o mocinho e a lei, oras a lei continua apenas no papel.
Por Gilberto Braw