segunda-feira, 22 de março de 2021

Trabalhadores da Fundação Casa e Sistema Prisional Devem Decretar Lokdown Antes Que Governo Dória Extermine Com as Categorias Pelo Covid 19

O discurso politicamente correto do Governador do Estado de São Paulo João Dória/PSDB quanto ao combate ao Covid 19 e a preocupação com os cidadãos, não é tão correto assim para os cidadãos de algumas categorias profissionais do estado, pois exclui dessa preocupação os trabalhadores do sistema prisional e socioeducativo.

Basta a sociedade acompanhar atentamente as redes sociais para constatar que as medidas de LOKDOWN aplicadas pela politica de João Dória, que chega ameaçar de prisão comerciantes e pessoas que descumprirem as medidas, parece não valer para os servidores  do sistema prisional e socioeducativo de São Paulo.

Na contra mão do que prega João Dória e seus especialistas em programas televisivos diário, a aglomeração da massa carcerária, politica de atendimento, falta de equipamentos, testagem, treinamento e politicas preventivas, já vitimou mais de uma centena de servidores, além de já ter contaminado mais de 1/3 dos profissionais que atuam diretamente junto aos presos, sem falar é claro das vitimas fatais entre  a massa carcerária, que se contabilizada,  pode elevar esses números a patamares muito superiores, segundo denuncias dos servidores do sistema.

Diante desta situação caótica, o sindicato que representa categoria profissional do sistema prisional tenta de forma desesperada que o governo e secretario tomem medidas eficazes para sanar o problema. Porém, sem sucesso assistem a cada dia mais e mais servidores e familiares serem contaminados e vitimados pelo covid 19.

Planejamento da Morte


Já na Fundação Casa de São Paulo, a situação é ainda pior, visto que a politica do Governador João Dória e do atual presidente da Instituição e secretário de Justiça Fernando José, parecem milimetricamente planejadas para adoecer mais servidores e internos.

O fechamento de diversas unidades com a transferências de adolescentes e servidores para outras já sobrecarregadas, aumenta ainda mais a aglomeração de internos e servidores em espaços minúsculos, sem ventilação, sem os equipamentos necessários de segurança e prevenção, propiciando de forma explicita todas as condições para que o vírus se propague facilmente entre internos e servidores e familiares.

O resultado dessa politica genocida de Fernando José e João Dória começa a aparecer de forma latente. Só nos últimos 4 dias 4 servidores faleceram vitimas do covid 19 e centenas de outros estão infectados, sem contar o  índice infecção e falecimento de familiares de servidores, sendo que  os socioeducandos  apresentam cada vez mais sinais de contaminação.

Acima Boletim de ocorrência do servidor que se suicidou click na imagem para ler o B.O


Assédio Moral, psicológico e descumprimento de medida judicial


Não bastasse esta politica de extermínio, o assédio moral e psicológico cometido contra os servidores agravaram o adoecimento físico e mental da categoria profissional, sendo que o numero de servidores vitimados por infarto do miocárdio e suicídio aumentaram em 300% em relação aos anos anteriores.

O ultimo suicídio ocorreu no dia 15 de março deste ano sendo o 3 só em 2021.  O Servidor ADEMAR ESTACIO MUHL, de 46 anos, agente de Apoio socioeducativo, pulou do 5º andar do Hospital Heliópolis enquanto fazia a escolta de um internos infrator abrigado na unidade Brás da Fundação Casa.

Conforme denunciou a Associação dos Servidores da Fundação Casa - AFCESP nas redes sociais, o servidor possuía uma Liminar Judicial emitida pela 29ª vara do Trabalho da Capital que impedia a Fundação de obrigar ele a ter contato direto com internos ou adentrar no pátio das unidades,  devendo ele fazer serviços na parte externa da unidade.

No entanto, os cargos de chefia comissionados por indicação politica, exercem pressão sobre esses trabalhadores detentores e medidas judiciais protetivas, obrigando eles a exercerem atividades direta com internos abrigados na instituição, colocando em risco a vida do servidor e dos internos. 

Segundo Pedro Camilo diretor da Afecesp, a atitude da instituição e suas chefias em descumprir as medidas judiciais protetivas, é no mínimo irresponsável no trato com a vida do servidor e dos internos, pois do mesmo jeito que o servidor sentiu a pressão e se suicidou, poderia ter um surto psicótico e ter matado o adolescente que estava acompanhando,  como ocorreu com o agente Ademar.

Segundo outros servidores, o agente de apoio Ademar Estacio Muhl  vinha apresentando quadro de depressão grave, esse quadro era de conhecimento destas chefias que mesmo assim forçaram o servidor a exercer funções que estavam vedadas pela medida judicial.

Aproveitando a omissão do poder Judiciário e do MP, a gestão Dória de forma covarde busca retirar direitos históricos e essenciais para os servidores e seus familiares.

Exemplo disso é o convenio médico, redução do vale refeição e até mesmo o emprego, gerando nos servidores um quadro de pânico e medo generalizado.

Diferentemente do Sistema Prisional, o Sindicato que representa os servidores da Fundação Casa Sitsesp encontra-se rachado, a cúpula sindical que detém o poder de mando se  mantem omissa conforme denuncias de servidores nas redes sociais, deixando a impressão que esta parte da direção sindical está ao lado do governo e não dos trabalhadores.

Acima decisão Judicial que impedia servidor Suicida a ter contato com internos infratores 

Lokdown por tempo indeterminado


Diante da gravidade da situação, adoecimento de servidores por covid 19, mortes e da falta de politica de saúde preventiva por parte do governo do estado e direção da Fundação Casa, a Assoc. dos Servidores da Fundação Casa - Afecesp, vem discutindo com seus diretores e  trabalhadores através de grupos de WhatsApp  a possibilidade da decretação de um LOKDOWN por tempo indeterminado nas unidades de atendimento socioeducativo a partir do próximo dia 06 de abril.

A ideia é usar como base o artigo 229 parágrafo 2º da Constituição do Estado de São Paulo c/c com o dissidio coletivo 20231/2004.

Ambas legislações dariam amparo e base legal para determinar tais atitudes por parte dos servidores, pois tanto no dissidio quanto no art. 229 da constituição estadual  diz que  "§ 2º - Em condições de risco grave ou iminente no local de trabalho, será lícito ao empregado interromper suas atividades, sem prejuízo de quaisquer direitos, até a eliminação do risco."

O objetivo desse movimento é evitar aglomerações de jovens e servidores no interior das unidades, mantendo os jovens trancados em seus quartos, realizado apenas o atendimento de alimentação, higiene e saúde aos jovens de forma escalonada. Assim seria garantido o numero mínimo de internos nos espaço de convivência evitando contatos físicos e mantendo um distanciamento de segurança entre internos e servidores. 

Caso não seja acatado pela direção das unidades e da Fundação, os servidores das unidades não ingressaram no interior dos pátios e protocolaram coletivamente por unidade e pela associação documento (previamente elaborado pela Afecesp) junto a direção das unidades, presidência, MPT, MPE e Conselhos de defesa da criança e do adolescente e Direitos Humanos, informando que vão registrar o ponto mas ficaram apenas nas unidades para garantir a segurança, sem adentrarem no interior dos pátios e dormitórios e sem contato direto com os internos. 

Caso as direções das casas ou cargos de confiança insistirem em manter a rotina sem a presença dos servidores no interior dos pátios, assumirão eles (direção e chefias) total responsabilidade pelas ocorrência de fugas, rebeliões ou mortes de internos.

Essa medida já foi adotada pelos servidores de Franco da Rocha em 2004 quando da morte do servidor Rogerio Rosa assassinado no interior da unidade 31, por isso pretendemos ressuscitar o Dissídio  de 2004 e a lei estadual em favor da vida dos servidores e internos,  Disse  Laercio José Narciso Presidente da Afecesp.


Por Gilberto Braw

terça-feira, 9 de junho de 2020

Governo Doria Fecha os Olhos Para Crise de Covid 19 na Fundação Casa e Sistema Prisional, Internos e Servidores em Situação de Total de Abandono

Servidores da Fundação Casa Covid 19 infecta centenas
A pandemia de Corona Vírus instalada no mundo e assusta a população brasileira, tem desmascarado não só o governo federal que omite dados e aposta na mortalidade crescente entre idosos e população de baixa renda, mas também, tem mostrado a face corrupta de governos estaduais e prefeituras que se utilizam de um momento de calamidade tão delicado para engordar suas contas bancarias pessoais.

No Estado de São Paulo governado pelo PSDB a mais de 25 anos, cujo governador marqueteiro João Dória a todo momento faz contraponto eleitoreiro ao presidente fascista Jair Bolsonaro, usando a pandemia como mote do desgaste presidencial e de pura projeção eleitoral, demonstra uma face ainda mais perversa para com os servidores públicos estaduais, em especial da socioeducação, sistema prisional e segurança publica.

O caos constatado pelo Jornal Língua Afiada dentro da Fundação Casa  e no Sistema Prisional no estado de São Paulo, beira ao genocídio da massa carcerária e dos servidores destas instituições.


Trabalhar hoje dentro desses setores, equipara se a ser voluntário em um campo de extermínio nazista, onde  o único recurso é a espera da contaminação e  da morte.

Policiais Penais de SP Uma morte por semana de covid 19
Entre os policiais militares e civis, já bate a casa de dezenas de mortos e quase 2 mil contaminados, sem falar nos familiares, fato esse que vem chamando a atenção dos profissionais de saúde, uma vez que o numero de esposas e parentes de policiais infectados tem crescido de forma assustadora.

Nas unidades prisionais do estado de São Paulo, não há uma única semana desde março que não encontramos mensagens de Luto pela morte de algum servidor vitima do Covid 19, batendo a casa de quase 2 dezenas de mortos e centenas de contaminados, além de seus familiares. 

Se isso ocorre com estes profissionais que ainda tem associações e sindicato para soltar notas e reclamar o falecimento de seus representados, imagine a situação e a quantidade de mortes dos presos que sem visitas não tem para quem reclamar.

oficio sindical ao Governador e Presidente da FC
Na instituição Juvenil conhecida como Fundação Casa, a situação é ainda mais delicada, pois além da contaminação que se espalha rapidamente entre internos e servidores, a direção da instituição comandada por Paulo Dimas de Bellis Mascaretti - Ex Presidente do TJ/SP, se limita de forma nefasta a rebater com indignação através de um COMUNICADO a nota Sindical lançada pelos representantes da categoria profissional nas redes sociais denunciando o caos e o risco eminente de mortes entre servidores e internos.

Ao invés de tomar providencias concretas como isolar os internos contaminados em uma única unidade e afastar imediatamente servidores com suspeita, lançando mão de uma campanha de testagem em massa entre servidores e  internos para identificar os contaminados e realizar o isolamento rapidamente, ao contrário, procura de forma escabrosa e medíocre enganar a todos com portarias sem qualquer efeito prático, notas de agradecimento mentirosas, remanejamento de servidores saudáveis para unidades onde a doença está em grau elevado facilitando assim a contaminação de servidores e seus familiares.

Não bastassem essas questões macabras, outras piores ainda são adotadas, pois a administração ainda coloca um departamento médico politico para rejeitar pedidos de afastamento de diversos servidores que pertencem ao grupo de risco, ou ainda, corta o convenio médico de servidores e familiares que estejam com sua cota parte em atraso, não obriga a operadora de convenio Amil que recebe quase R$ 16 milhões ao mês a deixar de cobrar a coparticipação nas consultas, não obriga a operadora a realizar os exames de covid 19 ou a reembolsar os servidores que fizeram exames de forma particular por negativa do convênio.

Mas se engana nosso caro navegante que a perversidade de João Doria e do atual presidente da Fundação Casa para por ai,  pois os equipamentos de proteção e higiene são escassos e aqueles doados por instituições religiosas muitas vezes são entregues como EPIs, obrigando os servidores a  assinarem documentos como se fosse a instituição que estivesse fornecendo, deixando a suspeita de que posteriormente esses equipamentos servirão como justificativa de um eventual caixa 2.

A administração perversa do PSDB obriga ainda que servidores do Grupo de Apoio - GAP, se desloquem amontoados em vans  sem qualquer ventilação para realizar intervenções em unidades rebeladas ou tumultuadas, sob pena daqueles que se recusarem a tal transporte serem ameaçados de processo administrativo e consequente demissão por justa causa pela corregedoria politica da instituição.

Mas a situação desses servidores da Fundação casa de São Paulo piora ainda mais com as constantes ameaças de morte sofridas dentro e fora das unidades, ameaças essas feitas inclusive por parentes de internos que chegam ao cumulo de proferir ameaças na porta da residência de servidores, sem que estes profissionais tenham como se defender, pois até o momento o governo do estado se quer apresentou um projeto para viabilizar o porte de arma para estes servidores que pertencem a segurança publica ou segurança armada na porta das unidades para evitar invasões externas entre outros.

Enquanto isso, ONGs que supostamente prestam serviços de atendimento, ganham rios de dinheiro em contratos milionários sem fazer nada, algumas delas em unidades como Diadema e Santo André que estão funcionando com apenas 15% de sua capacidade, ou ainda, a unidade de Tanabi onde a ONG obriga servidores e internos a reciclar copos descartáveis  ou promovendo festinhas junto com cargos de confiança da instituição com aglomerações excessivas como denunciam reiteradamente os servidores, descumprindo o isolamento social determinado pelo Governador Dória, facilitando ainda mais a proliferação da doença dentro das unidades.

Mas o golpe governamental é pior entre os prestadores de serviços terceirizados, como ocorre com os trabalhadores da vigilância, a todo momento vigilantes mulheres são vitimas de assédio sexual por parte de cargos de confiança, calotes nos direitos trabalhistas com a suposta falência destas empresas de fundo de quintal que deixam esses trabalhadores na rua da amargura, sem salários ou qualquer outro direito. O governo do estado nunca se responsabiliza pelos prejuízos e muitas das vezes essas empresas voltam a prestar serviços a instituição com outro nome e CNPJ, o que demonstra uma clara conivência mafiosa estatal.

Diante de todas essas questões apresentadas, o sindicato da categoria profissional tenta de forma desesperada que as autoridades judiciarias, MPT e MP tomem providencias concretas para obrigar o governo do estado e gestão da Fundação Casa a tomarem medidas concretas para evitar a tragédia que se apresenta. 

No entanto, as medidas judiciarias e ministeriais requeridas pela entidade sindical não encontram amparo, seja pela conivência destas instituições com o órgão governamental, seja apenas pela omissão destas, tendo em vista os interesses políticos de cada um desses órgãos.

Enquanto, servidores e internos se amontoam adoecidos neste verdadeiro AUSCHWITZ aguardando a doença ou a morte, o Governador João dória segue firme em sua campanha de marketing afirmando estar preocupado com a saúde da população do estado, o presidente da Fundação Casa se mostra indignado com a nota sindical que expõem a verdade nua e crua, e as entidades de defesa dos direitos da criança/adolescentes e Direitos Humanos fingem desconhecer a situação, afinal muitas delas estão lá dentro no seio do problema mamando nas grandes e suculentas tetas estatal.

Por: Gilberto Braw

sábado, 28 de dezembro de 2019

Fundação Casa na Gestão Dória: Agressão e Assédio as Mulheres, Tortura,Furtos, Mortes, Sequestro, Fraudes, Corrupção e Proteção a Bandidos, Servidores Pedem Socorro a Bolsonaro




O Jornal Língua Afiada do Blog Gigi Fala Tudo, durante os próximos dias vai trazer ao conhecimento de nossos internautas uma série de reportagens para mostrar a sociedade brasileira a verdadeira situação que se encontram os trabalhadores e internos abrigados na Fundação Casa de São Paulo, instituição comandada pelo governador João Dória.

Servidores e internos são vitimas de torturas praticadas pelo governo, em um sistema sórdido criado ao longo dos 25 anos de gestão do PSDB.

Este sistema de tortura vem sendo aprimorado na gestão do Governador João Dória, que coloca no comando da instituição o Ex presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo com a finalidade de calar MP/SP, TJ/SP, TRT/SP e MPT da 2ª região, diante das inúmeras denuncias dos servidores de suspeita de corrupção, fraudes, tortura, assedio sexual e moral entre outros cometidos por empresas terceirizadas, ongs e  cargos de confiança ligados ao partido do governo.

A situação chegou a um ponto tão gritante, que o Sitsesp comandado por Neemias Souza Silva faz um chamamento a toda a categoria para se mobilizarem em manifestações e uma possível uma greve em 2020, não apenas por reajustes salariais e garantia dos direitos, mas principalmente por uma intervenção federal na instituição, onde reivindicam uma auditoria a ser feita pela PF e MPF, uma vez que o MP estadual e MPT não gozam mais de credibilidade junto aos trabalhadores. 

Hoje caro navegante, trazemos a você a verdadeira face da crueldade praticada pela instituição e seus cargos de confiança contra servidores e servidoras da instituição e prestadores de serviço das terceirizados, com situações criticas orquestradas por cargos de confiança, defensoria publica, ongs e corregedoria da Instituição, onde todos ganham menos os internos, servidores e sociedade, verdadeiras vitimas do sistema.

Do Assédio Moral, Sexual e Agressões Sobre Servidoras(es) da Fundação Casa Acobertados Pela Gestão  Dória


Em pleno século XXI onde as mulheres ganham destaque pela luta da igualdade no mundo, a fundação casa de São Paulo comandada pelo ex-presidente do tribunal de justiça de São Paulo desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, parece que estes direitos perderam o valor e o assédio sexual e moral sobre servidoras da administração direta e terceirizadas são constantes e com apoio total da gestão.

Por mais que os servidores e servidoras denunciem a corregedoria da instituição comandada pela ex - corregedora que também veio em cargo de comissão do TJ/SP - dra. Ana Paula Negreiros, nada é feito, nada é apurado e as chefias ocupantes de cargos de confiança comissionados continuam a assediar  e a humilhar servidoras e servidores com força total.

O acobertamento governamental ganhou tal monta, que incentiva os internos infratores abrigados na instituição a práticas cada vez mais violentas contra as mulheres da instituição, mulheres trabalhadoras, mães de família, verdadeiras heroínas.

 

servidora agredida por interno
Foi o que aconteceu na data de 26.12.2019 na Unidade da Fundação Casa São Luiz II com a servidora Silvania Souza Dantas, 49 anos - Agente de Apoio Socioeducativo, que durante seu plantão de trabalho,  por volta das 22 horas acompanhava os internos que se barbeavam (rotina Imposta pelas normas da fundação), quando foi agredida a socos pelo interno L.G. dos S.S de 17 anos,  o motivo da agressão, o simples fato da servidora exigir que o interno cumprisse as normas estipuladas pela instituição e fizesse a barba, conforme narra o B.O 12571/19 lavrado no 47º DP Capão Redondo.

Diante da grave agressão sofrida pela servidora, os servidores do plantão diurno se recusavam a entrar na unidade. No entanto, a diretora da unidade Ana Nery,  (cargo de confiança de livre nomeação), ameaçou a todos de punição por cárcere privado, além de encher os internos de privilégios, como distribuir chocolates entre outros, incentivando que estes cometam mais agressões contra os servidores (as).

Nesta mesma unidade, dias antes, um outro servidor foi agredido a cadeiradas. Porém, a equipe técnica da unidade, segundo denuncias dos servidores, resolveu fazer relatório não contra o interno, mas contra o servidor agredido tentando assim proteger o bandido mirim e incriminar o trabalhador inocente.



A 2 meses os servidores desta unidade estão trabalhando em situação limite de violência, segundo denuncia dos servidores, a equipe técnica junto com a corregedoria tem incentivado os internos a partirem para cima dos funcionários, criando situações de confronto, para que elas (técnicas), corregedoria e direção da casa possam denunciar os servidores, afastando eles da unidade e até mesmo processa-los administrativamente e demiti-los por justa causa.

Ex - Interno Denuncia Armação de Técnicas e Corregedoria Contra os Servidores (vídeo)


Há tempos os servidores da Fundação Casa localizado no Complexo Raposo Tavares vinham desconfiando da postura de algumas servidoras assistentes sociais e psicólogas que atuam naquelas unidades de forma suspeita.

Na maioria das vezes, tentam beneficiar e privilegiar internos que reiteradamente apresentam problemas ou causam distúrbios, em especial nas unidades São Luiz I e II.

Mesmo diante do mal comportamento e da conduta agressiva de alguns internos, algumas técnicas acabam fazendo relatórios para beneficiar os infratores, omitindo a personalidade violenta dos jovens, ou mesmo, ficam por horas realizando atendimento especiais a estes, enquanto os demais jovens que apresentam bom comportamento sempre são desprezados ou penalizados em seus relatórios, o que incentiva os jovens a acompanharem os desordeiros ao invés de seguirem os que cumprem as medidas socioeducativas estipuladas pela fundação.

Diante de reiteradas denuncias dos servidores, que técnicas daquele complexo poderiam estar ligadas a entidades não governamentais com interesse direto na gestão compartilhada, por isso incentivavam os jovens a praticar distúrbios e agressões aos servidores, o Jornal Língua Afiada buscou encontrar jovens que por ali passaram para confrontar tais denuncias feitas pelos servidores.

Dois ex - internos encontrados concordaram em falar com nosso jornal, sendo que um deles gravou um vídeo contando a farsa armada por algumas técnicas da unidade São Luiz I, dando nomes e revelando os fatos ocorridos no dia 06.03.2017, episodio que culminou com a demissão por justa causa dos servidores Wesley Pereira da Silva, Cicero, Joedes, Ary e Agente Lopes, este ultimo desaparecido a mais de 1 anos após ser reconhecido e sequestrado por bandidos na favela de Paraisópolis, sendo que até hoje o corpo não foi encontrado.

O ex interno Roberto da Silva Nascimento faz revelações estarrecedoras (confira vídeos acima). Já o ex - interno L.S.R.T que não quis gravar (apesar de já ser maior de idade), afirma que nas unidades por qual passou na Raposo Tavares algumas servidoras da equipe técnica ofereceram a ele a oportunidade de fuga, segundo ele, elas viabilizariam saídas externas para que assim este pudesse empreender fuga. 

Relatou ainda o ex - interno, que algumas técnicas incentivavam os internos a fazerem acusações inverídicas contra servidores do pátio, para que desta forma elas pudessem retira-los da unidade e dominarem as casas ou angariarem promoção.

Em Pleno Abandono Servidores (as) do Complexo Raposo Tavares Sofrem Com Assédio e Violência


Conforme já denunciado pelo Língua Afiada em 19.02.2019, Abandonada Unidade da Fundação Casa Raposo Tavares Coloca Em Risco a Vida de Servidores e Internos, este complexo é comandada pelo diretor regional Ronaldo Pereira, ex membro da corregedoria, sem a menor competência para o cargo, igual a alguns ex -  membros da corregedoria que ganharam cargos de direção em troca de ferrarem servidores (tema este que será tratado na próxima matéria).

De fevereiro de 2019 para cá, a situação piorou em muito no complexo, com falta de materiais de higiene, epidemia de sarna e doenças infectocontagiosas, falta de servidores, precarização nas empresas terceirizadas (que reiteradamente aplicam golpe nos seus funcionários com falências escusas), falta de segurança, rebeliões entre outros.

Ressalta-se ai o assedio sexual e moral cometida por chefias de segurança, além das humilhações que estas chefias cometem contra as servidoras diretas da fundação e das empresas de vigilância terceirizadas entre outras.

O setor de segurança está imune as ações da corregedoria da instituição, seja pela omissão da corregedora, seja porque o Coronel Di Pierri que comanda este setor, é afilhado politico de partidários do PSDB, por isso é considerado intocável.

Coronel Di Pierri, é o mesmo que comandou aquela operação desastrosa do caso Eloá no Grande ABC, que devolveu uma refém a cena do crime, culminando na morte da vitima e com a refém ferida com gravidade.

Postagens de Guilherme
Já o diretor regional Ronaldo Pereira ex corregedor, era também adjunto de outro ex diretor do complexo Raposo Tavares Guilherme Astolfi, mais conhecido como  "peladão" por mandar nudez nos grupos de wastzapp das servidoras da fundação, constrangendo as mulheres dos grupos e, segundo as denuncias dos servidores, Guilherme é parente direto do ex - governador Geraldo Alckmin.

No entanto, a corregedoria da fundação nada fez contra ele, ao contrário, foi novamente promovido ao cargo de diretor da Unicasa, cargo que perdeu no mês de dezembro após novas denuncias da Radio Zap Gigi Fala Tudo, mas se mantem nos quadros de servidores da instituição recebendo gordos salários.

Não bastasse esse caos vivenciado pelos servidores e servidoras da instituição, um outro ingrediente vem gerando pânico nos profissionais que ali atuam, o conluio entre a corregedoria da instituição e defensores públicos que atuam supostamente na defesa dos internos, ambos no intuito  de se auto promoverem, incentivam os internos a praticar agressões físicas e verbais contra os servidores, além de incentivarem internos e familiares a fazerem acusações inverídicas contra os funcionários que buscam cumprir as regras impostas pela instituição e manter a disciplina dos internos. 

Diante de acusações falsas, corregedores e defensores se auto promovem na imprensa, passam a processar  e demitir os servidores inocentes por justa causa, fragilizando ainda mais a segurança das unidades, colocando em risco a vida de internos e funcionários que ali trabalham (confira essas denuncias na matéria de amanhã).

Assédio Sexual, Moral e Perseguição as Trabalhadoras Mulheres da Instituição e Terceirizadas

O presidente da fundação casa de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti - ex presidente do TJ/SP e a atual corregedora da instituição dra. Ana Paula Negreiros, apesar da formação acadêmica em direito, parecem desconhecer a legislação que protege os servidores públicos do assédio moral e a legislação que protege as mulheres do assédio sexual, uma vez que, na instituição que eles comandam cresce assustadoramente os casos desses tipos de crimes.

No Complexo Raposo Tavares, o assédio sexual e moral cometido por chefias de segurança contra as mulheres é assustador, sendo que as trabalhadora de empresas prestadoras de vigilância foram as que sofreram maior ataque, coagidas por estarem subordinadas diretamente ao comando destas chefias, reiteradamente eram e são ameaçadas de transferência e demissão caso não cedam aos desejos carnais ou denunciem os chefetes assediadores.

Na mesma esteira as servidoras concursadas da instituição, por vezes são obrigadas a passarem por scanners corporais operados por homens, vivenciando um constrangimento imensurável, sendo obrigadas a ouvirem caladas comentários e piadas maldosas do tipo "a calcinha dela esta furada", "olha só o tamanho da piriquita dela" entre outros.

Até mesmo servidoras portadoras de algum tipo de doença que fazem ou fizeram tratamento como câncer, são vitimas fatais de piadas  e deboches constrangedores.

Mesmo com laudos médicos que proíbe que elas  passem pelo scanner corporal, pois há risco de agravarem ou desenvolverem novo tipo de câncer, estas heroínas são coagidas e constrangidas com ameaças e falas maldosas das chefias do tipo "tem que ficar de olho nelas", "essas ai são suspeitas", "se não querem passar é porque devem", o que gera um adoecimento psicológico e emocional nestas mães de família que estão lá labutando de forma honesta e corajosa em busca do sustento de seus familiares.

A coação por parte destas chefias é tão gritante que duas delas chegaram a chamar a PM e registrar a ocorrência, pois mesmo com laudos médicos estavam sendo coagidas e constrangidas por se recusarem a passar nos referidos scanner (ching Ling), alugados a peso de ouro de uma empresa chinesa em um pregão duvidoso.

B.O feito Pela vigilante
Já na unidade São Bernardo, a vigilante Claudenice da Silva Rocha,  foi agarrada a força por um chefe de segurança que além de "encoxa la", tentou "beija-la" na marra.

Desorientada, envergonhada e com medo de perder o emprego, a vigilante passou a apresentar transtornos psicológicos e emocionais.

Apesar de  procurar o Diretor da Unidade Piero este ao invés de tomar atitudes concretas, ao contrário, de forma vergonhosa conforme apurou a Radio Zap Gigi Fala Tudo, tentou de forma disfarçada acobertar o infrator e responsabilizar a vitima.

representação no MPT
Orientada pelo jurídico do Gigi Fala Tudo, Claudenice procurou ajuda médica especializada e  tomou coragem para abrir B.O e fazer representação no MPT e corregedoria da fundação, sendo que este ultimo órgão da instituição nada fez até o presente momento.

O mesmo diretor Piero, foi alvo de um B.O de perseguição aberto pelo servidor Lucas Lins de Albuquerque Neto, B.O aberto no dia 18.12.2019 no 8º DP de São Bernardo do Campo.

B.O Servidor Lucas
A acusação feita pelo servidor contra o diretor e cargo de confiança Piero, é perseguição e de  prejudica-lo no cumprimento do acordo coletivo do sistema de rodizio.

Por não gostar dos questionamentos do servidor, o diretor se achou no direito de não cumprir o acordo coletivo da categoria profissional, impedindo que servidor não subisse para o plantão noturno em sistema de rodizio, trazendo graves prejuízos financeiros ao denunciante.

Da mesma forma ocorre na casa Itaquera, onde um servidor após adoecimento, vem sendo impedido pela diretora da unidade de subir para o plantão noturno, o que demandou na data de ontem a intervenção do presidente do sindicato Neemias e do Diretor Valdir, porém como se fosse a dona da instituição e da lei, a diretora se recusa a cumprir o acordo coletivo, o sindicato deixou claro que vai tomar as providencias jurídica cabíveis contra este abuso cometido pela direção da unidade.

Já na unidade Mauá, a servidora Camila passou a ser perseguida pelo diretor Wanderson Santos Oliveira, apenas por reivindicar também seu direito de participar do rodizio previsto em acordo coletivo, mas segundo denuncias dos demais servidores a perseguição ocorre pelo fato do diretor apenas suspeitar que seja ela a denunciante das irregularidades que ocorrem na unidade.

Por serem solidários a servidora Camila, a servidora karina e outros servidores também passaram a ser perseguidos por Wanderson,  após ele ser denunciado novamente pela Radio Zap Gigi Fala Tudo, o diretor assediador passou a coagir servidores e servidoras concursados e terceirizados a assinarem um suposto abaixo assinado onde ele distorce os fatos,  dizendo que as servidoras Camila e karina o acusaram de assédio sexual, o que nunca ocorreu por parte das servidoras.

Ressalta-se ainda que Wanderson ameaçou de abrir B.O contra estas servidoras, o que revoltou ainda mais os funcionários daquela unidade.

Não bastassem esses abusos e absurdos, Wanderson é suspeito de ter invadido um grupo de auto ajuda criado por servidoras da unidade no watszapp, onde entre outras coisas,  as servidoras tratam de questões pessoais e familiares, visto a carga excessiva de trabalho e de stress sofrido pelas mulheres que trabalham na Fundação Casa.

Vários grupos de defesa da mulher foram contatados pela equipe da Radio Zap Gigi Fala Tudo, um abaixo assinado esta sendo elaborado para coletar assinatura de servidores e servidoras de todo estado em repudio a ação abusiva do diretor da casa Mauá em apoio as servidoras.

Apesar das inúmeras denuncias feitas contra Wanderson, Piero e chefias de segurança,  a corregedoria da instituição nada fez para coibir tais abusos, igualmente ao caso do diretor peladão, sempre acaba acobertando e ainda procura sempre punir as vitimas.

Nos casos de São Bernardo e Mauá, o diretor regional Osmar Barreto que gozava de credibilidade junto aos trabalhadores por ser cargo de confiança vindo da base do Brás e pelo excelente trabalho junto as unidades que comanda, perdeu credibilidade e passou a ser criticado pelos servidores, o fato de fechar os olhos a estes casos de assédio por serem ambos diretores seus amigos pessoais o descredenciou perante o corpo funcional.

Diante deste acobertamento feito por Osmar Barreto, sendo ele superior hierárquico dos diretores infratores, ele também comete crime, pois ao invés de conduzir seu cargo na divisão com justiça para todos que ali labutam, passou o regional a fazer a politica da cabra cega, protegendo seus amigos infratores, o que é vedado pela legislação, uma vez que a empresa é publica e deve ser regida pelos princípios da moralidade, transparência, celeridade e igualdade.

Sindicato Promete Abrir Guerra Contra Governo Caso Instituição Não resolva Problemas e Atenda Reinvindicações da categoria

Presidente do Sitsesp Neemias Souza Silva
O novo presidente do Sitsesp (sindicato que representa os servidores da fundação casa no estado de São Paulo), Neemias Souza Silva, afirmou que a nova diretoria da entidade tem disposição de negociar com a administração da Fundação Casa e com o Governo do Estado uma saída pacifica na busca de coibir abusos contra os servidores e atendimento das reinvindicações da categoria quanto aos reajustes de salários, equiparação de níveis, PCCS, Bônus, participação dos servidores na administração e na corregedoria da instituição, porte de arma, segurança armada nas unidades, reconhecimento da Policia socioeducativa, não privatização entre outras reinvindicações. 

Mas Neemias deixou claro que o sindicato e a categoria não vão se comportar e aceitar calados as imposições do governo e da administração como ocorreu nas gestões passadas e  estão dispostos a irem para guerra caso a administração e governo se recusarem a negociar efetivamente com os trabalhadores.

"Nos trabalhadores sempre tivemos e temos a disposição de buscar uma negociação pacifica para solucionar os problemas que atingem nossa categoria. 

No entanto, reiteradamente governo e administração sempre colocam empecilhos para negociar e nunca querem atender nossas reinvindicações. Só que nos trabalhadores estamos cansados das mesmas desculpas para não atenderem e cumprirem nossos direitos, estamos cada vez mais revoltados com as injustiças e absurdos cometidos pela administração, corregedoria, governo e cargos de confiança.

É inadmissível que o estado mais rico da federação, que possui o maior numero de adolescentes autores de ato infracional cumprindo medidas socioeducativas, sempre alegue falta de recursos para os reajustes salariais, pagamento do bônus que esta previsto em acordo e no orçamento, equiparação de níveis entre outras reinvindicações, mas ao mesmo tempo ele estado tem dinheiro sobrando para despejar em organizações sociais que raramente cumprem seu contrato, tem dinheiro para locação de scanners corporais que geram câncer nos trabalhadores e são locados a peso de ouro, tem dinheiro para a locação de computadores, telefones, HTs, viaturas e equipamentos que muitas vezes o valor do aluguel custa o dobro do equipamento, se esses equipamentos fossem adquiridos , além de sair mais barato, seriam incorporado ao patrimônio da instituição.
É inadmissível no maior estado da federação servidores trabalharem com medo de serem roubados dentro das unidades como aconteceu no ultimo dia 26 em Ribeirão Preto, onde pela 4 vez as motos de servidores foram furtadas nas dependências da instituição, ou, medo de morrerem em enquadramentos feito por grupos armados. seja na invasão de unidades, seja nas vans que transportam os internos em saídas externas sem escolta.
É inadmissível no maior estado da federação onde o governo afirma ser contra bandidos, servidores serem sequestrados e mortos como ocorreu com o servidor Lopes da Raposo Tavares e o servidor Mauro da casa Diadema que até o presente momento estão desaparecidos e o governo  e a secretária de segurança publica e, nem mesmo a administração da instituição fazem nada para acha-los e prender os responsáveis, deixando os servidores e suas famílias em pânico.

É inadmissível que um servidor da socioeducação de uma instituição que tem o maior numero de jovens abrigados no pais, jovens que cometeram os mesmos crimes de presos adultos, crimes previstos no código penal, código este usado para capitular tais infrações, o servidor não ter poder de policia, não poder ter porte de arma para se proteger e proteger sua família diante das inúmeras ameaças externas que sofrem, ou se quer, ter o direito de usar uma roupa com identificação ou com brasão do estado para diferencia-lo do infrator que ele cuida e  transporta, sendo muitas vezes confundido pela própria policia com o bandido que ele cuida.
É inadmissível ver servidores e servidoras concursados, serem punidos em processos administrativos absurdos para o estado dar satisfação a sociedade de sua própria incompetência, usando pais e mães de família como bucha de canhão para suas justificar a incompetência governamental.
Nós servidores queremos sim participar da administração da instituição e da aplicação e fiscalização de seus recursos, do controle das licitações, dos cargos de carreira, da fiscalização dos processos administrativos, pois a instituição é publica, o dinheiro é publico e nós trabalhadores concursados somos os fiscais da sociedade dentro da instituição, pois somos aprovados em concurso publico de acordo com a legislação e não meros passageiros como são os cargos em comissão nomeados pelo governo que a anos destroem esta instituição e sempre repassa a nós e aos internos os prejuízos.
Nós trabalhadores deixamos claro ao presidente da Fundação e ao governador João Dória, temos disposição de negociar, mas negociar com seriedade e não de faz de conta, porque se não for seria a negociação vamos mobilizar toda a categoria e fazer megas manifestações, greves, acampamentos na porta da PF, MPF, TRT, MP, TJ, TST, STF e até na Presidência da Republica se for necessário para exigir uma intervenção e uma auditoria nessa instituição.

Para isso, já estamos produzindo dossiês e documentos que se necessário enviaremos durante as manifestações ao MPF, PF, Presidente da republica, legislativo, OIT, ONU, Anistia Internacional, para chamar a atenção do mundo sobre p sofrimento, adoecimento e constrangimento por qual passam os valorosos servidores desta insituição, pais e mães de família que atuam na socioeducação do mais rico estado da federação comandado pelo PSDB a mais de 25 anos." disse Neemias Souza Silva.

Confira na próxima edição da série sobre a Fundação Casa, as denuncias de assaltos, enquadramentos, morte, sequestro de servidores e o conluio entre corregedoria e defensoria que incentivam internos a se rebelarem e agredirem servidores, fraudes cometidas em processos administrativos na instituição comandada por um desembargador de justiça.

Por: Gilberto Braw

terça-feira, 30 de julho de 2019

OAB X Palácio do Planalto é Briga de Mafiosos Contra Gangsters


A briga entre o presidente da OAB Felipe Santa Cruz e o Presidente da Republica Jair Bolsonaro, parece mais com aqueles filmes Hollywoodianos que relatam as guerras entre mafiosos e gangsters, onde não tem mocinhos mas apenas bandidos.

Jair Bolsonaro Presidente republica
O Brasil todo sabe que Bolsonaro é fascista convicto, déspota, mentiroso, homofóbico e com uma mente infanto-criminosa. Defensor contundente da tortura,  age igualmente aos evangélicos que o apoiaram, falam em nome de Deus, mas sempre colocam a frente o vil metal que levou Judas a trair  Jesus Cristo.

Há menos de um ano no cargo (após o golpe do impeachment e do golpe judiciário nas eleições), o presidente fascista coleciona intemperes que deixa uma fratura exposta na imagem do País no exterior.

Entre as diversas façanhas e feitos do presidente chamado de "miliciano" pela esquerda, está o ataque  ao presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - Felipe Santa Cruz.

Bolsonaro sem ter como argumentar sua insanidade disparou em entrevista: "se ele (Felipe santa Cruz) quisesse eu (bolsonaro), contaria como o pai dele morreu na ditadura."

O Brasil e o mundo ficaram estarrecidos com as declarações do chefa da nação, afinal é uma afronta a memória dos mortos pela ditadura militar.

Mas cabe aqui fazer uma ressalva, a oab, membros da imprensa golpista iguais a Miriam Leitão e as Organizações Globo, só estão colhendo o que plantaram. Apoiaram um golpe a democracia com a derrubada de uma presidenta legitimamente eleita (Dilma Rousself), sem que tivesse cometido crime algum, ou ainda, a prisão injusta e arbitrária do ex presidente Lula, onde se revela através do site Intercept ser um golpe armado pelo MPF e Judiciário que cada vez mais se demonstra parcial e bandido.

É claro que não tem Bolsonaro qualquer moral para falar do pai de Felipe Santa Cruz, pois Fernando Santa Cruz lutava pela democracia, soberania, liberdade e por uma sociedade justa. Bem diferente de Bolsonaro que sempre lutou pelo autoritarismo, pelo nepotismo, pela submissão aos EUA, eleítes e pela segregação das classes menos abastadas.

Felipe Santa Cruz Pres. CFOAB
Igualmente a Bolsonaro, Felipe Santa Cruz não tem qualquer moral para defender a memória de seu valoroso pai, visto que ele (Felipe) preside uma instituição que apoiou o golpe a democracia,  que escraviza o sonho e a liberdade de milhões de bacharéis de direito impedidos de trabalhar em função de um exame de ordem fraudulento, cuja maioria dos membros do seu conselho se quer prestaram tal exame, além de ser por centenas de vezes denunciado o nefasto exame de fraudes e de manipulação dos resultados.





Felipe Santa Cruz se quer pode falar em Direitos Humanos, pois foi o conselho que ele preside que atentou contra a vida de bacharéis acampados em frente ao cfoab em Brasilia em 2013, examinandos estes que  denunciavam a fraude do X exame de ordem e lutavam por justiça.

Neste episódio, o conselho federal da oab tentou envenenar os bacharéis que faziam greve de fome na sua porta, reivindicavam eles a correção justa da prova que além de fraudulenta, se mostrou mafiosa, pois descobriu-se que o edital do exame, ou seja, o contrato firmado entre os bacharéis e a oab foi rasgado ao meio, os recursos previstos no edital não eram analisados, ao invés da FGV fazer as correções conforme edital, uma empresa terceirizada chamada Consulplan pagava R$ 500,00 reais para que pessoas com apenas o ensino médio fizessem a correção das provas práticas dos examinandos.

Não bastasse o descalabro de torturar pobres bacharéis de direito  no X exame e  perpetuar essa tortura até hoje, Felipe Santa Cruz  se quer pode falar em democracia, uma vez que é eleito pelo voto indireto. Não pode ele falar em transparência, pois a instituição que ele preside arrecada mais de R$ 100 milhões ao ano com as taxas de inscrição do famigerado exame sem prestar contas a sociedade e, segundo o dossiê elaborado por aqueles bacharéis, serve para comprar parlamentares nefastos que defendermos interesses de sua corporação mafiosa no congresso nacional.

Como se vê nem o presidente gangster bolsonaro e nem o presidente mafioso Felipe Santa Cruz tem moral para atacar ou defender a memória de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pois diferentemente de ambos, Fernando lutava por uma sociedade justa, livre e democrática, ao contrário de ambos que no uso de seus cargos se mostram verdadeiras aberrações prejudiciais ao povo brasileiro.

È hora da esquerda assistir de camarote mafiosos e gangsters se destruírem, pois com essa briga de crápulas quem ganha é a sociedade, verdadeira vitima de ambos.

Por Gilberto Beaw

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Juiz Presidente da Fundação Casa Humilha Juízes do Trabalho e Coloca Vida de Servidores em Risco, Jeito João Doria de Governar

Presidente da FC Paulo Dimas Mascaretti
No Brasil parece que os juízes, mesmo aqueles com a reputação ilibada, ao se transformarem em políticos jogam fora sua reputação e se transformam em verdadeiros mercenários em busca de poder, ou, em verdadeiros lacaios de governos autoritários.

Para alcançar seus intentos políticos, estes ex -juízes não medem esforços ou se quer primam pelo respeito aos tribunais que um dia fizeram parte, não demonstram se quer respeito por seus ex colegas de profissão. 

Gerson Dias de Oliveira teve Convenio medico Cortado
Exemplos nacionais temos vários, o mais recente o ex - juiz Sergio Moro que se apresentou ao mundo como o paladino da justiça enquanto juiz coordenador da operação lava - jato, realizando a prisão de vários políticos condenados sob suspeita de corrupção.

Liminar da 45ª descumprida pelo presidente da FC
Entre os mais famosos políticos presos por Moro está o ex - presidente Lula, condenado em uma sentença mais do que duvidosa sem qualquer prova concreta.

A decisão de Moro confirmada por instancias superiores, está mais do que escancarada que foi uma decisão politica para tira-lo do páreo das eleições presidenciais, onde o petista era cotadíssimo a ganhar já no primeiro Turno.

Como pagamento o juiz mercenário recebeu o cargo de ministro da justiça e pode se transformar em ministro do STF como revelou o atual presidente Jair Bolsonaro, cujo governo é um verdadeiro desastre. 

Em são Paulo Ex presidente do TJ atual Secretário de Justiça Humilha Juízes do Trabalho e TRTs.


Decisão da JT já em 2012
Mas se engana quem pensa que as premissas de desmoralização do judiciário é de exclusividade do ex juiz Sergio Moro ou da Juiza que também julgou o caso do sitio de Atibaia do ex presidente Lula.

Em São Paulo a anos os governos do PSDB de Alckmin, Serra e do atual governador João Dória faz ataques frontais ao poder judiciário, seja da justiça comum ou da justiça especializada trabalhista.

Obriga FC a indenizar por corte de convenio
Com descumprimento reiterado de decisões judiciais, o governo de São Paulo deixa a clara impressão que o poder judiciário e suas decisões de nada valem.

A justiça do trabalho foi tão afrontada pelo governador Geraldo Alckmin, que o desembargador  Marcelo Freire do TRT da 2ª região  adotou uma das medidas mais gravosas que um juiz trabalhista pode tomar.

servidor paga do bolso para ser atendido
Após a insistência do Governador Alckmin e da presidente da Fundação Casa em não cumprir a determinação judicial de reintegrar os 1751 servidores demitidos, o desembargador tomou uma postura mais severa ao determinar a prisão de Gianella caso ela continuasse a descumprir a decisão judicial emanada pelo TRT/SP.

No entanto, em nenhum dos casos anteriores se viu um fato tão peculiar e desmoralizante para o judiciário paulistano e justiça trabalhista como vem ocorrendo atualmente, pois tanto o TJ/SP e JT vem assistindo seus juízes serem desmoralizados por um ex presidente do TJ/SP que atualmente é secretário de justiça e presidente da fundação casa de São paulo.

Convenio cortado esposa de servidor sofre
Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, juiz de direito a 40 anos, foi desembargador presidente do tribunal de justiça de são paulo, com uma carreira brilhante e uma reputação ilibada.  Porém, desde janeiro deste ano,  foi convidado pelo governador João Dória para comandar a secretaria de justiça do estado e cumulativamente a presidência da Fundação Casa.

servidor descobre o corte do convenio no hospital
Pelo jeito, o ex desembargador de justiça parece não mais se preocupar com sua reputação, ou mesmo, com a reputação do tribunal que comandou por longo tempo, e menos ainda com a reputação e  com as decisões de seus ex-colegas de profissão ao descumprir reiteradamente decisões judiciais, muitas destas decisões tem a finalidade  de coibir o risco de vida e garantir a integridade física dos servidores e de seus familiares.

exames para fazer servidor entrea em desespero
Macaretti deixou o poder judiciário em dezembro de 2018, mas apesar de deixar de ser juiz desembargador não perdeu um sentimento que atinge muitos dos juízes brasileiros, o de se achar Deus, estando acima do bem e do mal, acima até mesmo das decisões judiciais proferidas por seus ex-colegas de profissão.

É assim que ele age ao decidir sobre a vida de seus comandados hoje na Fundação casa de São Paulo, ao tomar decisões que coloca em risco a vida de servidores, mesmo havendo decisões judicias contrárias a sua vontade.

Após 40 Anos de Serviços Prestados Idoso Acidentado Corre Risco de Morte Com o Corte do Convenio Médico


Novamente servidor paga consulta
Gerson Dias de Oliveira 74 anos, marceneiro instrutor, 40 anos de serviços prestados na Fundação Casa de São Paulo, é uma das vitimas do "Deus" Mascaretti.

Com uma folha funcional irreparável, senhor Gerson sofreu acidente de trabalho em 2007 em função das péssimas condições de trabalho e da falta de equipamentos adequados pára a realização de sua profissão dentro da instituição.

dele e da esposa com ajuda de parentes e amigos
No entanto, apesar de ter uma vida profissional ilibada e uma folha de bons serviços prestados a instituição, Gerson e sua esposa de 69 anos vem correndo risco de morte em função do presidente da Fundação Paulo Dimas Mascaretti ter determinado o corte de seu convenio médico mesmo havendo 2 decisões judiciais que impedem o corte do convenio dele e de sua esposa, decisões estas determinadas  pela Juiza Maria Alice Severo Kluwe da 45ª vara do Trabalho, sendo que a ultima uma medida liminar de 12 de dezembro de 2018.

Os motivos que levaram o presidente da Fundação Casa a determinar o corte do convenio médico deste trabalhador e de vários outros, é o fato destes trabalhadores estarem  afastados pelo INSS por terem sofrido acidente de trabalho, não tendo a fundação como descontar a cota parte do empregado em folha de pagamento.

Mas esta medida adotada pelo "Deus" Mascaretti além de descumprir as medidas judiciais de 1ª instancia, afronta também decisões do TRT da 2ª região que firmou jurisprudência sobre a impossibilidade do empregador fazer esse tipo de cobrança de empregado afastado pelo INSS em processos contra a Fundação Casa.

Como Exemplo o processo nº 1002002-12.2016.5.02.0089 julgado pela 14ª turma do TRT da 2ª região. onde o tribunal proibiu a Fundação Casa de cobrar a cota parte do empregado, não só por entender que no momento em que o  empregado  está afastado do trabalho por problemas de saúde é o momento que ele mais precisa do convênio médico, mas também por ser garantida a noma mais benéfica ao empregado.

Mesmo diante  do decidido pela 14ª turma do TRT, o presidente da Fundação Casa em uma atitude perversa, descumpre tais premissas judiciais colocando a vida de servidores adoecidos em risco e causando constrangimento em seus ex colegas de profissão, visto que os trabalhadores deixam de acreditar no poder judiciário trabalhista.

Centenas de casos iguais ao senhor Gerson Dias de Oliveira ocorrem diariamente dentro da fundação casa e colocam em risco também seus familiares, uma vez que os servidores só tomam ciência de que o convenio médico foi cortado quando buscam atendimento médico de urgência, sendo obrigados a desembolsar recursos que muitas vezes não tem. 

Foi o caso de senhor Gerson que em dezembro do ano passado foi surpreendido com o corte do convenio de sua esposa que estava suspenso desde julho de 2018, porém somente quando buscou atendimento de urgência para sua esposa no hospital CEMA é que descobriu que não possuía mais o plano de saúde, tendo que desembolsar um recurso que não possuía, sendo socorrido por parentes e amigos.

No dia 17 de maio deste ano, mesmo depois de ter uma outra decisão judicial emitida liminarmente pela mesma juíza da 45ª vara do trabalho, novamente durante uma consulta ao hematologista determinado por seu cardiologista  após ter realizado uma cirurgia cardíaca de urgência, gerson e sua esposa novamente foram surpreendidos com o novo corte do convenio, sendo obrigado a se socorrer com parentes para pagar sua consulta e de sua esposa, desembolsando R$ 400,00 reais.

Foi também o que ocorreu com o servidor Marcos Costa, que se viu em situação de desespero ao ver sua mãe infartada ter o convenio médico cancelado quando esta estava em tratamento no hospital HCor, sendo obrigado a transferi-la para a rede publica até o restabelecimento do convênio.

Na mesma situação encontra-se o servidor Adriano Bezerra, que com sua dependente adoecida teve o convênio médico cortado mesmo depois de ter feito a adesão do novo plano com co-participação mediante a coação.

Diversas são as decisões judiciais recentes do poder judiciário Trabalhista que impedem a Fundação casa de obrigar seus servidores a aderirem o novo convênio médico com a co-participação, onde o servidor além de pagar um valor absurdo  pelo convenio, ainda é coagido a pagar pelas consultas, exames e internações, mesmo tendo estes servidores se acidentado vitimas das rebeliões das unidades da Fundação, encarecendo ainda mais o convenio e consequentemente reduzindo os vencimentos dos servidores, além descumprir o acordo coletivo da categoria que instaurou o convenio médico-empresa desde de 1999.


Decisões do TJ-SP também São Desprezadas pelo Ex- Presidente do Tribunal Mascaretti


decisões do TJ são desprezadas pela FC
A façanha de ter decisões judiciais desprezadas pelo ex-presidente do TJ/SP não é apenas do TRT/SP e Judiciário Trabalhista, mas o próprio TJ ao qual Dimas Mascaretti foi presidente também tem suas decisões jogadas na lata do lixo pelo presidente da Fundação.

Exemplo disso são as ações civis interpostas por motoristas da Fundação casa contra o Detran em função da Suspensão de suas CNHs por serem multados por dirigirem am alta velocidade ao acompanharem as escoltas da PM no transporte de adolescentes infratores abrigados na Fundação.

Em documento
Mesmo havendo documento enviado pela Presidência da Fundação ao DSV requerendo o bloqueio das multas sofridas pelos motoristas da Fundação, onde reconhece a atividade de transporte de risco e de serviço essencial isentando os motoristas de tal culpabilidade pelas multas sofridas, a fundação instaura processo administrativo disciplinar e demite estes servidores de foma abusiva e absurda.

emitido pal própria presidência
Nem mesmo a decisão da justiça civil que anula a suspensão e cassação de direito de dirigir dos motoristas a presidencia da fundação casa leva em consideração, demonstrando seu desprezo pela decisão de seus ex colegas de judiciário.

Como exemplo citamos o caso de Osmar Crespo Gomes Filho, que através do processo 1000072-63-2019.8.26.0564 conseguiu liminarmente decisão que suspendeu a eficacia da pena de cassação de direito de dirigir.

da Fundação Casa
Mesmo tendo uma decisão judicial que cancelou a cassação de sua CNH, a corregedoria da Fundação Casa manteve instaurado o processo administrativo sob a alegação de que ele havia atingido os 20 pontos em sua CNH, tendo a corregedoria em seu parecer segundo o servidor a determinação de sua demissão por justa causa, o que só não ocorreu pelo fato de estar o servidor afastado pelo INSS.

reconhece isenção das multas 
Vários outros servidores motoristas da Fundação estão na mesma situação, sendo que alguns como Enoch Souza Luz já foram demitidos sob este mesmo pretexto.

Mas pasmem nossos caros navegantes, o mesmo paladino descumpridor de decisões judiciais Mascaretti que através de sua corregedoria (agora comandada por uma servidora do TJ) que pune servidores motoristas com demissões por justa causa pelo fato de socorrerem vidas a frente dos veículos da Fundação, é o mesmo que protege cargos de confiança que cometem crime de falsidade ao transferirem pontos de suas CNHs para a CNH de outros servidores como já foi denunciado pelo Gigi Fala Tudo.
recebidas pelos seus motoristas

Cabe lembrar aos nosso navegantes que este tipo de crime foi alvo de vários julgamentos do TJ/SP sob a presidência de Dimas Mascaretti que manteve as sentenças condenatórias de primeira instancia.

Como nosso internauta pode observar, o ex-presidente do TJ/SP depois que deixou de ser juiz e virou politico, parece ter perdido o senso de justiça que enalteceu sua vida publica por 40 anos, como todo politico deste pais prefere se colocar como lacaio de um governo medíocre que sacrifica trabalhadores em detrimento a justiça, as leis e os poderes constituídos.

Trabalhadores da Fundação Casa Decretam Greve e Cogitam Acampar na Frente do TRT e Exigir Justiça


Assembleia dos servidores decreta greve para dia 19.06
Os servidores da Fundação casa no ultimo sábado dia 26, em assembléia geral da categoria decidiram por decretar greve para o dia 19.06.

Em estado de greve, marcaram nova assembléia para o dia 15.06, onde devem ratificar a greve do dia 19, caso a fundação casa não apresente uma contra proposta as reivindicações dos servidores que vão desde reajuste salarial, restabelecimento do convenio médico sem co-participação, restabelecimento da escala de trabalho 3x2 uma vez que esta foi a unica escala de trabalho assinada em acordo coletivo conforme preconiza o artigo 7º da CF/88 entre outros.

FC coage servidores a aceitarem co-participação no convenio 
Revoltados com a inoperância do TRT que não faz a Fundação e governo cumprir suas decisões a favor dos servidores, e ainda, pelo fato do mesmo tribunal reiteradamente dar guarida aos abusos e injustiças cometidas pela corregedoria da Fundação contra seus servidores em processos administrativos fraudulentos onde o TRT em casos idênticos e processos idênticos como ocorreu nos processos 0002195-88.2015.0001 julgado pela 18ª turma e o processo 1001207-38.20155.02.0607 julgado pela 3ª turma, mas proferiu decisões diferentes dando guarida aos processos fraudulentos da corregedoria que perseguem servidores  e lideranças sindicais, deixando a entender que suas decisões são politicas e não jurídicas, visando beneficiar o governo do estado do PSDB em prejuízo aos trabalhadores que denunciam as falcatruas da administração da fundação.

Além disso, os servidores que cogitam o acampamento na frente do TRT como ocorreu em 2005,  pretendem exigir que o tribunal faça cumprir o dissidio coletivo 20.231/2004 que após vistoria do tribunal conduzida pelas desembargadoras Vilma Nogueira e Vânia Paranhos que visitaram as unidades constatando em loco a situação calamitosa de segurança por qual passavam os servidores.

Esta decisão do TRT transitou em julgado inclusive no STF, sendo mantida a decisão do tribunal que concedeu estabilidade por tempo indeterminado enquanto perdurasse a falta de segurança, e ainda, impedia a fundação de descontar os dias dos servidores que em risco não ingressavam  no local de trabalho com base no artigo 229 paragrafo 2 da Constituição do Estado de São Paulo.

Os servidores  ainda pretendem exigir que o TRT determine uma investigação a ser feita pela policia Federal e MPF, para apurar a responsabilidade do governo do estado, corregedoria e presidência da Fundação casa na construção das unidades de Ferraz de Vasconcelos.

Estas unidades foram construídas sob solo contaminado que produzia gazes canceriginos e adoeceu dezenas de trabalhadores e adolescentes, vitimando 4 trabalhadores com morte por câncer e diversos outros servidores e internos que desenvolveram câncer por conta desta contaminação.

As unidades de Ferraz foram desativadas no mês de abril deste ano após a Cetesb constatar as contaminações.

No entanto, segundo denunciam os servidores, a presidência da Fundação Casa vem a todo custo tentando abafar o caso e inclusive realizando a demissão de servidores que trabalharam dentro destas unidades para tentar apagar os rastros, além de ter a nova gestão trazido corregedores do estado que também segundo os servidores tem a finalidade de apagarem os rastros das fraudes cometidas pela corregedoria da instituição contra os servidores.

Por:Gilberto Braw