JORNAL LINGUÁ AFIADA


Os servidores se demonstram revoltados com parcela dos dirigentes da entidade sindical, uma vez que acusam estes de comporem com a direção da Fundação Casa em prejuízo aos direitos e as perseguições sofridas pelos trabalhadores.
Os trabalhadores questionam através das redes sociais que as negociações mediadas pelo núcleo de negociações coletivas do TRT/SP conduzida pelo desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto não vão ser cumpridas pela direção da fundação Casa como ocorreu no ano passado, onde as negociações foram conduzidas pelo mesmo desembargador.

Outra questão que vem sendo apontada pelos trabalhadores, é a desconfiança em relação a uma parcela da direção sindical que, a todo momento busca defender de as propostas da direção da fundação, para isso utilizam de mecanismos de manipulação nas votações em assembleias da categoria, visando aprovar mesmo contra a vontade dos servidores as propostas da direção.
Entre os pontos que mais geram desconfiança nas negociações mediadas pelo TRT/SP, estão questões como a segurança, onde foi determinado no ano passado pelo TRT que a Fundação Casa garantisse a segurança de seus trabalhadores, inclusive determinando o policiamento na porta dos centros, não retaliação aos grevistas entre outros.

No item segurança, além de não cumprir as determinações do TRT, a Fundação fragilizou ainda mais a segurança, pois uma das empresas que fazem o serviço de vigilância externa abandonou na tarde de hoje os postos de trabalho nas unidades Guaianases e Vila Conceição.
O quadro de revolta dos servidores se agrava ainda mais com a rebelião ocorrida na tarde de ontem na unidade Vila leopoldina e com o atentado a tiros na porta da unidade Vila Conceição, onde durante a rebelião quatro funcionários foram feridos com gravidade e a corregedoria da instituição se limitou a dizer que vai apurar os fatos.

No entanto o sindicato da categoria profissional prefere levar para a mesa de negociação horário bancário, ao invés de cobrar do Desembargador que preside as negociações o cumprimento das decisões do tribunal e uma intervenção do judiciário na corregedoria da fundação como denuncia Michel George Munhoz um dos perseguidos.
Para muitos dos servidores ouvidos pelo Língua Afiada, a greve deve ser retomada imediatamente e cobrar do TRT de São Paulo uma postura mais severa de obrigar a Fundação cumprir suas decisões, caso contrário a greve deverá ser retomada antes mesmo do fim das negociações, inclusive, com acampamento e greve de fome na porta do tribunal como ocorreu em 2005 durante as 1751 demissões, pois se as decisões do TRT não serve para a fundação, não pode servir para os trabalhadores também, o que pode colocar o Tribunal em total descrédito.
Por: Gilberto Braw
Por: Gilberto Braw
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