Intervenção / diretas já
Por:
Rebert Machado
A finalidade deste artigo é fazer o leitor
decidir pelos seus pensamentos e suas conclusões, ter uma visão ampla das duas medidas que
deveria ser adotadas em separado, como opções não distintas.
Primeiro vamos falar da intervenção, essa
palavra anda produzindo muitos debates, inclusive a mídia dos tubarões consegue
misturar propositalmente com ditadura, misturam por medo de uma intervenção que
possa passar a limpo tudo, até seus impostos e negociatas ao longo de décadas.
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Notem que até o alto comando anda desacatando
essa possibilidade de intervenção, pode ser porque a vida esta boa, o salário
mais os adicionais que serão incorporadas nas aposentadorias farão diferença.
Assim podemos pensar que poderia ser uma opção ótima, mas também vamos a outro
ponto, regressão política perante a comunidade internacional, regressão sim,
pois alcançamos o status de país democrático em pleno exercício de direitos
civis.
Todos os lados tem seus prós e contras,
falar que intervenção é ditadura, lógico que os órgãos de comunicações
comprometidos em desvios e não pagamento de impostos o farão, é um risco a sua
impunidade fiscal e comportamental.
Mas vamos pausar a intervenção e vamos ao
sentido de diretas já, no cenário que hoje se apresenta quem seriam os
candidatos, podemos ver já pelas pré-candidaturas apresentadas, as velhas caras
e os mesmo partidos viciados em pegar dinheiro na mão grande dos contribuintes.
Haverá sim quem queira as diretas, os cabos eleitorais e os patriopanças da
nação, esses querem apenas o bem próprio, por isso brigam animalescamente por
seus redutos políticos.
Então como reportei antes as medidas devem
ser adotada em separado, intervenção com base na constituição, que não tem nada
haver com ditadura, e posterior uma eleição direta com partidos e também
candidaturas isoladas, apartidárias.
Agora vem a questão crucial, quase todos
se perguntam, porque os militares não tomaram a iniciativa até o momento,
alguns falam que a vida esta boa para eles, porque mexer em um soldo garantido
na integralidade e seus benefícios como os cargos de comandantes militares, há
outra tese que estão esperando a hora certa, mas o caos esta instalado no
Brasil imperial dos monarcas políticos, que tudo podem em nome da lei que eles
mesmos elaboram e aprovam.
A
intervenção tiraria muitos privilégios e o povo não está acostumado em perder
algo em nome do bem comum, da coletividade, da nação. Talvez ai seja a grande
celeuma do ser humano. Poderá um povo sobreviver em uma gangorra esperando
sempre estar por cima um dia?
Cabe aqui a maior de todas as decisões de
uma nação, ou assinamos a queda da bastilha ou continuaremos a habitar os
porões dos imperadores desta grande monarquia dos partidos e seus asseclas.
Rebert machado |
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