quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Direitos Humanos

São Paulo registra 15 chacinas este ano; número já é igual ao de 2014

Infográfico chacinas

O número de chacinas – ocorrências com mais de três mortes – no estado de São Paulo este ano já se iguala à quantidade registrada em todo o ano passado. Um balanço feito pela Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo e obtido pela Agência Brasil mostra que, até a última terça-feira (22), foram registradas 15 chacinas, com 62 mortes. Em 2014, foram 15 chacinas, com 64 vítimas.

Este ano ocorreram ainda 120 assassinatos registrados nos boletins de ocorrência como crimes de autoria desconhecida – forma com que a polícia nomeia casos de homicídios com menos de três vítimas. De acordo com o ouvidor Julio Cesar Fernandes Neves, na maior parte dos casos, há indícios de execução. Em 2014, ocorreram 183 crimes de autoria desconhecida com 200 mortes.

“Em Osasco falaram em 19 [assassinatos] na chacina. Mas tivemos mortes por autoria desconhecida de cinco pessoas, entre a morte de Ademilson Pereira de Oliveira [policial militar] e a chacina propriamente dita [que pode ter ocorrido como vingança pela morte do policial], que eles não contabilizaram por ser autoria desconhecida, mas o modus operandi é o mesmo: tiro no rosto, no tórax, na cabeça”, disse, se referindo à chacina ocorrida no dia 13 de agosto.

“Com as autorias desconhecidas, você nunca fica sabendo quem é o autor. A polícia nega veementemente participar disso. Então sobra para quem? É como se fossem da bandidagem. Ficam casos que não elencamos naquela letalidade policial porque não fica definitivamente claro que foi [provocada por] policial militar”, disse o ouvidor.

Outro dado preocupante, de acordo com Neves, é o número de mortes ocorridas em confrontos com a polícia. No ano passado, foram 838 mortes. “Isso significa que foram mortos por agentes da polícia. É impossível, com 838 mortes, pensar que não existem grupos [organizados] como o do Butantã [episódio em que câmeras flagraram policiais matando um suspeito de roubo já rendido e jogando um segundo suspeito do telhado, desarmado]”, disse o ouvidor em entrevista à Agência Brasil.

Neste ano, já foram contabilizadas 571 mortes em confrontos com a polícia. Os números da Ouvidoria têm como base os dados informados pela Secretaria de Segurança Pública e pela Corregedoria, já somados os casos de agosto. “É um número altíssimo”, ressaltou o ouvidor. “Como no ano passado tivemos 838 [mortes], significa que estamos no mesmo patamar”, afirmou.

Outros números

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública faz comparações diferentes e fala em redução dos homicídios múltiplos. “Na capital foram 43 casos em 2002 contra sete no primeiro semestre de 2015”, disse o órgão. A secretaria contesta ainda a informação de aumento do número de mortes causadas por policiais. “A adoção de medidas para reduzir a letalidade policial pela Secretaria de Segurança Pública resultou na redução de 15% nas mortes decorrentes de intervenção policial militar de abril a julho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado”, informou a nota.

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Segundo a secretaria, isso ocorreu após a adoção de uma resolução (SSP 40/2015) que “garante maior eficácia nas investigações de mortes, pois determina o inédito comparecimento das Corregedorias e dos comandantes da região, além de equipes específicas do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) para melhor preservação do local dos fatos e eficiência inicial das investigações”. Além disso, acrescentou o órgão, foi criado o Conselho Integrado de Planejamento e Gestão Estratégica “para coordenar as ações policiais e integrar os sistemas de inteligência das polícias, além de propor medidas para controle da letalidade policial”.

Em entrevista coletiva concedida na última sexta-feira (25), o secretário de Segurança Pública do estado, Alexandre de Moraes, negou que o número de chacinas esteja crescendo e que isso seja uma tendência.


Sociedade civil

Os números divulgados pela Ouvidoria são semelhantes aos de um levantamento feito pelo Instituto Sou da Paz, elaborado com base em informações obtidas, por meio da Lei de Acesso à Informação, na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

De acordo com a organização, no primeiro semestre deste ano, foram registradas 12 chacinas com 44 vítimas no estado de São Paulo – estão fora desse cálculo as chacinas de Osasco e Barueri, de 13 de agosto, e a de Carapicuíba, ocorrida no dia 19 de setembro. Do total de ocorrências do primeiro semestre, seis foram na capital, somando 26 vítimas. No mesmo período do ano passado, foram contabilizadas 13 chacinas com 40 vítimas – três desses episódios foram na capital, com nove vítimas.

“O número de chacinas, especificamente na capital, neste primeiro semestre de 2015, dobrou. Outro dado bastante preocupante é que o número de vítimas, também na capital, triplicou”, disse Bruno Langeani, coordenador do Sou da Paz.

Segundo ele, não é possível determinar o motivo do crescimento do número de chacinas na capital. “De qualquer maneira, esse dado preocupa porque se a gente olhar para além das chacinas, houve um aumento também do número de homicídios onde há indícios de execução, que é um tipo de informação que a Secretaria de Segurança Pública passou a divulgar há pouco tempo”, afirmou Langeani.

Entre janeiro e junho deste ano, 24% do total de homicídios da cidade de São Paulo tiveram indícios de execução, ou seja, uma em cada quatro vítimas de assassinatos foi executada. No ano passado, essa taxa era de 16%. “Isso mostra um crescimento bastante grande. E combinado com essa informação das chacinas, sugerem a existência de grupos de extermínio ou de matadores em ação”, acrescentou Langeani.

A ideia da existência de grupos de extermínio atuando no estado é contestada pela secretaria. “A SSP refuta a tese de grupo de extermínio nas corporações”, informou o órgão.

Fonte: Agência Brasil

Direitos Humanos

Especialistas acreditam que chacinas são praticadas por grupos formados por PMs


Na madrugada do dia 19 de setembro, quatro jovens entregadores de pizza foram mortos em frente ao estabelecimento comercial em que trabalhavam, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Na quinta-feira (24), um policial militar foi preso acusado pelas mortes.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o policial Douglas Gomes, que está no Presídio Romão Gomes, teria se vingado de um roubo em que esses jovens teriam agredido a sua esposa. Na casa de um dos entregadores de pizza foi encontrada a bolsa da mulher do policial, que havia sido roubada. Na residência do policial foi encontrada uma pistola e um revólver calibre 38. Os jovens já eram investigados pela polícia por roubos na região.

Essa foi a terceira vez, este ano, que um policial militar foi preso por participação em chacinas. Antes da de Carapicuíba, um policial foi preso por ter participado da ação que resultou em 19 mortes em Osasco e Barueri. Um policial e um ex-PM foram presos e estão sendo julgados pela morte de oito pessoas na sede de uma torcida organizada do Corinthians (Pavilhão 9). 

Também houve suspeita de participação de policiais em chacinas ocorridas em janeiro deste ano em Mogi das Cruzes (Grande São Paulo); em fevereiro, na Vila Jacuí; em abril, no Jaçanã, e em julho, no Jardim São Luiz, todos na capital.

“Tem justiceiro e o Estado não quer assumir”, diz o parente de uma das oito vítimas da chacina na Pavilhão 9 que pediu para não ser identificado. “Se [os executores] não tivessem se apresentado como policiais, eles [as vítimas] iriam para cima.

Não iam acatar a ordem de ajoelhar e colocar a mão na cabeça. Se eu sei que vou morrer, vou para cima do cara”, disse, fazendo questão de ressaltar que, apesar de policiais terem sido presos por esse crime, não se pode generalizar, já que “tem muita gente boa na polícia”.

Especialista em segurança pública, Guaracy Mingardi diz não ter dúvidas da existência de grupos de extermínio.

“Nos tempos áureos dos homicídios, anos atrás em São Paulo, havia dois tipos de chacinas: as que eram praticadas por uma briga por ponto de drogas e as que eram cometidas por grupos de extermínio", disse.

"O número de disputas por pontos de droga caiu radicalmente por causa do PCC [Primeiro Comando da Capital, organização criminosa que age nos presídios paulistas], que tomou conta de boa parte do mercado. 

As chacinas que sobram, normalmente, são praticadas por grupos de extermínio que envolvem algum agente público, no caso, policial. Não que todas sejam, mas a maior parte é. 

Os casos que têm sido resolvidos nos últimos anos indicam isso”, completou Mingardi, ex-subsecretário nacional de Segurança Pública e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo o especialista, São Paulo “foi a terra da chacina” na década de 90. “As chacinas caíram com relação àquele período. Tivemos anos com pouquíssimas chacinas, mas elas estão voltando agora”, destacou.

Modo de operação

Doutora em sociologia e professora da Universidade Federal do ABC, Camila Nunes Dias disse que as chacinas registradas no estado apresentam algumas características que reduzem a possibilidade de que sejam praticadas por criminosos “comuns”.

“Não apenas porque no caso de Osasco – e muitos outros similares – já se reconhece oficialmente a participação de policiais militares, mas o modus operandi é bastante típico também, de crimes cometidos por grupos de extermínio que, comumente, contam com a participação de agentes públicos”, disse Camila, autora do livro PCC: Hegemonia nas prisões e monopólio da violência, resultado de cinco anos de pesquisa e de entrevista com integrantes e ex-integrantes do PCC.

De acordo com ela, há um claro padrão nas chacinas ocorridas recentemente no estado de São Paulo: “a chegada de várias pessoas em uma ou mais motos ou em um ou mais carros, a utilização de capuz ou outras formas de esconder o rosto, a rendição das vítimas em alguns casos, colocando-as de costas para a parede, de joelhos ou atirando na cabeça, simplesmente”.

Ainda segundo ela, essa forma de agir é bastante comum a policiais militares. “Há uma forma de empunhar a arma, de abordar, de se aproximar que são bastante típicas, conforme foi apontado por especialistas da própria PM”, enfatizou.

Ela também destaca que esse tipo de abordagem é diferente do modo de operar do PCC.

“Quando é o PCC, há uma espécie de julgamento primeiro, o chamado 'debate'. Quando isso ocorre, evidentemente, as vítimas não são pegas de surpresa. Elas já estão sequestradas nas mãos dos criminosos. Nesses casos, o 'julgamento' e a execução não ocorrem em locais públicos, e sim em locais de difícil acesso - tanto para dificultar a localização pela polícia, como para impedir que a violência seja testemunhada pelos moradores do bairro", afirmou.

"O PCC busca uma certa legitimação de seu poder nos bairros onde atua e, neste sentido, busca sempre - ou sempre que possível - esconder ou camuflar o uso da violência física, essencialmente, o homicídio”, disse a professora, destacando que as vítimas do grupo criminoso costumam ter um perfil específico – delatores, acusados ou suspeitos de crimes sexuais ou contra crianças, devedores e agentes de segurança são alguns exemplos.

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Segundo Luiz Carlos dos Santos, conselheiro e relator da comissão de violência policial do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), o órgão analisa atualmente 21 casos de chacinas no estado. E, nestes casos, não houve qualquer dado que apontasse a participação do PCC como autor das chacinas.

Para ativistas e especialistas, há muitos indícios de participação de policiais militares nesse tipo de crime.

“Outra questão do modo de operação padronizado são as perguntas que são feitas às vítimas, tais como se elas têm passagem, se estão envolvidos com algum crime ou se portam alguma coisa ilegal. Esse é um padrão da Polícia Militar ostensiva. Há ainda a questão do armamento. Os tiros sempre na região de alta letalidade, na cabeça ou região torácica, efetivamente para matar”, disse Rildo Marques, presidente do Condepe.

A defensora pública Daniela Skromov de Albuquerque também destaca pontos que levam à conclusão de participação de agentes do Estado nas chacinas.

“Um indicativo é que, após um entrevero envolvendo um policial, um roubo ou uma morte de um policial na área, existem várias mortes ou homicídios múltiplos, como se fosse um recado, perdemos um, vocês perdem muito mais. Em geral há um revide quantitativo, em maior número. A esmo, como uma política de imposição de medo”, acrescentou a defensora.

Vingança

Muitas chacinas ocorridas em São Paulo desde o ano de 2006 apresentam um fator em comum: são registradas após a morte de um policial.

“Vale lembrar que, em 2006, em resposta aos ataques promovidos pelo PCC aos agentes de segurança que vitimaram cerca de 80 policiais, houve uma reação da Polícia Militar paulista e o saldo de vítimas em uma semana chegou a quase 500. De lá para cá, parece que se produziu uma dinâmica bem típica: execuções sumárias, com múltiplas vítimas, ocorridas na mesma região e pouco tempo depois do assassinato de um policial”, disse a professora Camila Nunes.

As chacinas deste ano no Jardim São Luiz, no Jaçanã, e em Osasco, exemplificou Rildo Marques, presidente do Condepe, foram todas precedidas da morte de um policial. “Imaginávamos que estava explícita uma ideia de revide por parte de seus colegas da corporação. Isso não é uma certeza, mas é o que imaginamos como uma das causas”, disse.

“Há também uma certa ideia de controle de território feita de maneira ilícita por meio de interesse de negócios. Não nos parece que esse revide ou revanche seja gratuito. Parece que há a defesa de interesse de negócios ocultos e isso merece uma investigação profunda por parte das autoridades de São Paulo”, completou Marques.

Documento da Corregedoria da Polícia Militar sobre a investigação das 19 mortes ocorridas em Osasco e Barueri, obtido pela Agência Brasil, traz vários episódios que apontam para a participação de policiais militares nos crimes. Uma das vítimas, Rafael Nunes de Oliveira, morto na Rua Moacir Sales D'Avila, em Osasco, no dia 13 de agosto, teve seu veículo apreendido por policiais militares um mês antes de ser assassinado. Ele portava um cigarro de maconha. Em uma outra ocorrência, Rafael enfrentou uma situação de conflito com policiais e foi agredido.

Pelos registros, uma das conclusões do documento é que se trata de “um grupo organizado para a prática de crimes de homicídios com clara intenção de vingança”.

Em entrevista à Agência Brasil esta semana, o ouvidor das Polícias, Julio Cesar Fernandes Neves, preferiu não usar o termo grupo de extermínio, mas admitiu a existência de grupos organizados com participação de agentes públicos atuando em chacinas.

“Na nossa legislação não tem essa capitulação de grupo de extermínio, mas está no Código Penal como quadrilha, com mais de três [pessoas] que se organizam para cometer crimes, no caso, o crime de homicídio. Existem grupos organizados para cometer crimes de homicídio. Tem gente que interpreta como grupos de extermínio”, disse.

A existência de grupos de extermínio que tenham policiais entre seus integrantes não é admitida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

“A SSP refuta a tese de grupo de extermínio nas corporações. Essa declaração foi feita pelo ouvidor sem nenhum embasamento. Os casos recentes da Grande SP não têm relação. Os crimes em Osasco e Barueri estão com investigações avançadas pela força-tarefa, que tramitam em segredo de Justiça. Tanto esse caso quanto o de Carapicuíba já tem prisão do autor, como consequência das investigações”, disse a secretaria em nota.

Em entrevista recente a meios de comunicação, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também refutou a existência de grupos de extermínio. Segundo ele, o que existe são “maus policiais”.

Na última sexta-feira (25), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse que os excessos cometidos por policiais, quando comprovados, serão punidos pelo órgão. “Os desvios estão sendo analisados, investigados e serão punidos disciplinarmente por parte da Secretaria de Segurança e criminalmente por parte da Justiça.”

A Polícia Militar também foi procurada para comentar a suspeita da existência de grupos de extermínio dentro da corporação, mas, até o momento, não respondeu à solicitação feita pela reportagem.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Direitos Humanos

Brasileiros poderão escolher novos conselheiros tutelares no domingo


No próximo domingo (4), brasileiros irão às urnas eleger 30 mil novos conselheiros tutelares, responsáveis por proteger crianças e adolescentes vítimas de qualquer tipo de violência. Esta será a primeira vez que os conselheiros serão escolhidos por meio do voto em uma eleição simultânea em todo o país. Eles terão mandato de quatro anos a partir de janeiro.

Instituídos pelo Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), os conselhos tutelares começaram a ser instalados em 1990 e operam no enfrentamento à negligência, à violência física e psicológica, à exploração sexual e a qualquer forma de violação de crianças e jovens.

Qualquer pessoa com mais de 16 anos pode ajudar na escolha dos novos conselheiros. É preciso levar documento de identidade (com foto), título de eleitor e comprovante de residência. Para saber os locais de votação e conhecer a lista de candidatos, o cidadão precisa procurar o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de sua cidade.

De acordo com a secretária de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do Distrito Federal, Jane Klebia Reis, os candidatos a uma vaga no conselho tutelar fizeram provas escritas e tiveram de apresentar documentos para comprovar trabalho prévio com jovens.

“A pessoa que se imagina capaz de ser conselheira tutelar, primeiro tem de passar por uma prova escrita, para avaliar o conhecimento sobre a rede da Justiça, as leis que protegem as crianças, enfim sobre o que é ser conselheiro tutelar. Em seguida, ela apresenta a documentação que inclui uma série de certidões judiciais e comprovação de experiência de pelo menos três anos em trabalhos com crianças e adolescentes. Todas as informações foram conferidas. Agora, essas pessoas vão passar pelo crivo da comunidade”, afirma.

Todos os conselheiros tutelares recebem remuneração. Em Brasília, o salário chega a R$ 4,8 mil por mês.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o Brasil tem 5.956 conselhos tutelares instalados em 5.559 municípios. Somente seis municípios não têm conselhos instalados. Para cumprir a lei que protege os direitos de crianças e adolescentes, o país tem o desafio de criar mais 600 conselhos – para cada grupo de 100 mil habitantes deve existir uma unidade com cinco conselheiros.

“O conselho tutelar é um órgão não jurisdicional que atua na defesa dos direitos da criança e do adolescente, que muitas vezes são violados pela própria família”, define o conselheiro tutelar do município de Barcarena (PA), Genilson Ramos Assunção.

Barcarena tem 112 mil habitantes e dois conselhos tutelares. “Aqui há muitos casos de abuso sexual, de abandono de incapaz e de exploração do trabalho infantil. Em geral, as denúncias chegam por telefone, porque as pessoas não gostam de se identificar. Nos casos de maus-tratos, normalmente pessoas próximas, da comunidade, vêm pessoalmente fazer a denúncia”, destaca o conselheiro.

Condições precárias

Para o presidente da Associação Nacional dos Conselheiros Tutelares, Davidson Nascimento, o desafio de cuidar dos direitos dos jovens muitas vezes esbarra nas condições precárias de funcionamento das unidades.

“O conselheiro não consegue encaminhar um relatório para o governo federal informando a situação porque não tem internet”, relata Nascimento. De acordo com ele, a falta de infraestrutura deixa os conselheiros desmotivados. “Ficam frustrados com os encaminhamentos. Às vezes não conseguem fazer sequer uma visita, por falta de automóvel. Quando tem automóvel, não tem gasolina.”

A Secretaria de Direitos Humanos informa que já repassou às prefeituras 2.122 kits para ajudar no trabalho diário. Esses kits são compostos de um carro, cinco computadores, uma impressora multifuncional, um bebedouro e um refrigerador. Mais 1.500 estão em licitação.

“Começamos doando para os municípios que sediariam jogos da Copa das Confederações, depois da Copa do Mundo, municípios de fronteira e os que registraram maiores índices de denúncias do Disque 100”, afirma o coordenador da Política de Fortalecimento de Conselhos da SDH, Marcelo Nascimento.

Números da violência

No primeiro semestre deste ano, o Disque 100 recebeu 66.518 denúncias de violações de direitos humanos, sendo 42.114 referentes à violência contra crianças e adolescentes (63,3%).

A violência contra idosos ficou em segundo lugar, com 24,2% do total de denúncias. Em seguida vêm as pessoas com deficiência (7,3%), em restrição de liberdade (2,6%) as populações LGBT (0,8%) e em situação de rua (0,5%). Quilombolas, indígenas, ciganos, comunicadores, religiosos e vítimas de conflitos agrários e fundiários, somados, equivalem a 1,4% das ligações para o serviço.

A principal violação, no caso de crianças e adolescentes, é a negligência dos responsáveis, presente em 76,3% das denúncias. A violência psicológica foi reportada em 47,7% das chamadas, seguida de agressão física (42,6%) e abuso sexual (21,9%). Em 45% das denúncias, a vítima é menina e em 39%, menino. Não há informação de gênero nas demais.

Mais da metade (51,5%) dos casos registrados pelo Disque 100 foram encaminhados diretamente ao Ministério Público, mas em 36,4% a SDH repassou as denúncias aos conselhos tutelares, que têm o papel de orientar as famílias e proteger as crianças e os adolescentes.

“No Brasil nós ainda temos uma grande dificuldade no funcionamento efetivo dos conselhos. A formação dos profissionais requer grandes investimentos. Então, é um desafio a ação qualificada dos conselhos tutelares”, destaca a gerente executiva da Fundação Abrinq, Denise Cesario.

A qualificação e orientação dos conselheiros pode ser feita tanto por órgãos governamentais quanto por entidades da sociedade civil.

Fonte: Agência Brasil

Policia Federal é Suspeita de Golpe na Lava Jato " Caiu a mascara"


O site Limpinho e Cheiroso, trouxe esta semana uma matéria que coloca sob suspeita os delegados da Policia Federal que conduzem a operação Lava Jata. 

Sob o titulo  "Lava-jato: Delegados da PF acreditavam que o golpe iria dar certo", o site revela que os delegados são " anti-Ptistas, militantes e radicais que se opõem ao governo de Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula. 

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delegados da PF pregam ódio ao PT
Revela ainda o site, que no período eleitoral, delegados da Polícia Federal (PF) usaram as redes sociais para elogiar Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, e para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, que disputava a reeleição, bem como a replicar conteúdos críticos aos petistas.

As denuncias trazidas a publico pelo site que tem como base as informações do Jornal o Estado de São Paulo e o Site Viomundo, deixam sob suspeita toda a operação Lava Jato e seu real interesse politico  em prejudicar o Governo Dilma, reforçando uma campanha de ódio contra o Partido dos Trabalhadores, o que caracteriza claramente um golpe.

O que causa perplexidade, é o fato dos Delegados terem manifestado publicamente suas posições politicas Anti-ptistas, o que deixa explicado porque os nomes de membros do PSDB nunca aparecem em suas apurações.

Com mais esta bomba lançada pelo site Limpinho e Cheiroso, fica evidente que a elite brasileira que não admite perder o comando da nação, criou uma verdadeira máfia que esta enraizada dentro de todos os poderes, não medindo esforços e estratégias para retomar o poder a qualquer custo. 

Exemplo disso, é a postura do Ministro do STF Gilmar Mendes que recentemente foi flagrado em escuta telefônica em conversa direta com o Governador foragido do MT- Silvio Barbosa, conforme video da revista época que circula nas redes sociais.

O mais impressionante, é que não foi o governador fujão que ligou para o Ministro Gilmar Mendes, mas foi o Ministro que ligou para ele, e ainda, se compromete ir conversar com Dias Toffoli que autorizou a busca e apreensão na fazenda o Governador fujão.

A postura do Ministro Gilmar mendes neste fato ( conforme se constata no vídeo), não é de um ministro do STF, mas de um advogado do réu junto ao STF, o que não poderia ocorrer, pois, sendo um magistrado, deveria ele ter total isenção para julgar, o que neste caso não ocorre, tornando-se assim suspeito.

Como o nosso caro internauta pode ver, pelas informações trazidas pelos sites, a isenção dos delegados da Policia Federal que conduzem a operação lava Jato esta bem abalada, colocando em xeque a credibilidade, ainda mais quando há denuncias de próprios delegados da PF que alguns dos que apuram a Lava jato fizeram pressão para terem acesso ao relatório de uma investigação interna sobre o vazamento de informações e assim querer manipular as provas, como denunciou a Folha de São Paulo.


Esta postura adotada pelos delegados que conduzem a apuração da Lava Jato, só ocorre pelo fato do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso ser omisso.

O ministro Cardoso até o momento, não tomou qualquer medida para expurgar das apurações este tipo de partidarização que vem sendo fomentado através de uma instituição tão impostante quanto a PF.

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Com certeza se o Ministro da Justiça quisesse buscar a fundo os interesses que estão por trás da apuração partidária da Lava Jato, já teria iniciado uma investigação profunda sobre as denuncias, e ainda, se quisesse demonstrar mais isenção, teria recorrido a organismos internacionais como a Interpol ou até mesmo ao FBI, o que com certeza traria ao povo brasileiro e ao mundo a verdadeira faceta de uma fraude a favor do golpe.

Imagine você caro internauta, como seria cômico ver os supostos paladinos da justiça partidários do PSDB, passarem de mocinhos a bandidos e de caçadores a caçados.

É importante frisar que a Operação Lava Jato e o combate a corrupção devem ser apoiados por todo o povo brasileiro, afinal a corrupção é um câncer que tem que ser extirpado por completo da história do país. 

Porém, as apurações e punições aos corruptos, tem que ser feita com isenção politica-partidária, com honestidade e transparência, o que não ocorre hoje.

Abaixo reproduzimos trechos do levantamento sobre  os delegados da PF que conduzem a Operação Lava Jato, feito pelo site Limpinho e Cheiroso. São eles:

Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado.

As investigações da Lava-Jato estão sendo conduzidas por delegados vinculados a Igor Romário de Paula, que responde diretamente a Rosalvo Ferreira Franco, superintendente da PF do Paraná.

Igor Romário de Paula, que atuou na prisão do doleiro Alberto Youssef, participa de um grupo do Facebook chamado Organização de Combate à Corrupção (OCC), cujo “símbolo” é uma imagem da Dilma, com dois grandes dentes incisivos para fora da boca e coberta por uma faixa vermelha na qual está escrito “Fora, PT!”

Márcio Adriano Anselmo, coordenador da Operação Lava-Jato
Márcio Adriano Anselmo foi quem, no Facebook, afirmou: “Alguém segura essa anta, por favor”, em uma notícia cujo título era: “Lula compara o PT a Jesus Cristo”

Na reta final do 2º turno, fez comentários em outra notícia, na qual Lula dizia que Aécio não era “homem sério e de respeito”. Escreveu: “O que é ser homem sério e de respeito? Depende da concepção de cada um. Para Lula realmente Aécio não deve ser”. O delegado apagou há poucos dias o seu perfil no Facebook.

Maurício Moscardi Grillo, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários
Maurício Moscardi Grillo é o responsável por apurar a denúncia de grampos na cela de Youssef.

Segundo a reportagem de Júlia Duailibi, ele aproveita a mensagem de Márcio Anselmo, para se manifestar sobre Lula: “O que é respeito para este cara?”

Grillo também compartilhou uma propaganda eleitoral do PSDB, como a que dizia que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. “Acorda!”, escreveu ele ao comentar a reportagem da Veja, que foi às bancas na quinta-feira anterior ao 2º turno: “Lula e Dilma sabiam de tudo”.

Erika Mialik Marena, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná
Na delegacia de Erika Mialik Marena, estão os principais inquéritos da operação Lava-Jato.

Em uma notícia sobre o depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras à Justiça Federal, ela comenta: “Dispara venda de fraldas em Brasília”. No Facebook, usava o codinome “Herycka”. Após a reportagem de Júlia Duailibi, seu perfil foi retirado dessa rede social.

A denúncia envolvendo esses quatro delegados da PF é muito grave. Estranhamente, a mídia deu pouca repercussão a ela. Estranhamente também, até a hora do almoço da quinta-feira, 13 de novembro, a Polícia Federal, o Ministério da Justiça, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal (STF) não haviam se manifestado sobre a denúncia do Estadão.

Por: Gilberto Braw

Direitos Humanos

Justiça condena estado de SP a indenizar mãe de rapaz assassinado pela PM


 “Esse dinheiro para mim não importa, o que eu queria era meu filho aqui comigo", disse Vera Hilda dos Reis Santos sobre a sentença que condenou o Estado de São Paulo a indenizá-la em R$ 50 mil pelo assassinato do filho, cometido por policiais militares, em 14 de outubro de 2009.

Na sentença, a juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Lais Helena Bresser Lang, afirmou que houve violência exacerbada por parte dos policiais, o que impossibilitou qualquer defesa da vítima: “Ressalto que apesar de haver decisão transitada em julgado reconhecendo legítima defesa e o estrito cumprimento do dever legal, os documentos apresentados comprovam que houve um excesso de tiros”.

Além disso, a sentença reconheceu o sofrimento que a morte violenta causou à mãe da vítima, que apresentou ainda quadro depressivo. “Não resta dúvida de que a autora sofreu e sofre dor, angústia, com sentimentos que alteraram seu bem-estar psicofísico, principalmente quando a perda do filho é de forma abrupta e violenta como ocorreu no caso”, acrescentou a juíza.

Ricardo dos Reis Santos, de 25 anos, foi atingido por 15 disparos de arma de fogo dos policiais. De acordo com o boletim de ocorrência, os PMs foram acionados para atender a uma ocorrência de roubo envolvendo Ricardo. A vítima, segundo a versão registrada, teria atirado contra os policiais e acabou atingido.

A Defensoria Pública, que acompanha o caso, afirmou que não foi encontrado vestígio de pólvora nas mãos de Ricardo e que nenhum policial ficou ferido na ação. Os disparos tiveram ainda características duvidosas, segundo o órgão. “O que eu posso dizer é que 15 tiros, a maioria em região vital e vários de cima para baixo não são propriamente de uma conduta de preservação de vida, que é a função da Polícia Militar”, disse a defensora Daniela Skomov Albuquerque.

Na decisão da juíza, ela coloca também que “não há nos autos prova de que o Sr. Ricardo tenha efetivamente efetuado disparos contra os agentes públicos, ao contrário, há fortes indícios de que não teria efetuado disparo nenhum”, já que não foi encontrado resíduo de pólvora.

De acordo com a Procuradoria Geral, “o Estado interpôs recurso contra a sentença e espera a apreciação do mesmo por parte do magistrado”.

Reparação

“Essa sentença é uma resposta mínima do Estado para essas vítimas e também [serve] como repúdio do sistema de Justiça a esse tipo de fato que é tão comum”, afirmou a defensora. A sentença traz à tona a existência de casos como o de Ricardo, que são frequentes.

Daniela lembra do caso do rapaz, rendido por policiais militares, que foi jogado de cima de um telhado e morto em seguida por disparos de arma de fogo dos PMs, em 7 de setembro deste ano, no bairro do Butantã, na capital paulista. Após ser registrado como confronto, um vídeo mostrando que ele já estava rendido e não oferecia resistência foi divulgado na imprensa.

“O fato de o roteiro ser repetido mostra que tem algo estranho por trás disso como, por exemplo, revelaram aquelas imagens do telhado, daquele flagrante que era um auto de resistência, mas [na verdade] não era. Tem uma realidade que esses autos de resistência encobrem, que é uma realidade seríssima de extermínio”, disse a defensora.

Outra questão importante, segundo Daniela, é questionar a legalidade desses casos. “A terceira coisa de importante é dar o mínimo de suporte para as vítimas, porque, além de perderem seus entes queridos, elas ainda são criminalizadas”, disse. A defensora explicou que os parentes sofrem com a falta de resposta e com o descaso demonstrado.

A sentença da juíza acrescentou que “se o agente público, no exercício de suas funções, pratica dano a terceiro não provocador do evento, há de ser o Estado responsabilizado pelos prejuízos causados”.

Procurada pela Agência Brasil, a Polícia Militar não comentou a sentença.

Fonte: Agência Brasil

Justiça

Do Site Justiça em Foco


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Mesmo na qualidade de substituto processual, um sindicato não tem poderes para abrir mão do direito de seus filiados. Aplicando esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o Sindicato Nacional dos Procuradores da Previdência Social (Sinproprev) terá de indenizar duas procuradoras prejudicadas por acordo firmado com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


Fonte: Justiça em Foco

domingo, 27 de setembro de 2015

Maioria dos apoiadores de Aécio Neves estão envolvidos em escandalos ou recebem beneficios

Aécio Neves, diversos escândalos, o mais recente o uso  123 vezes do jato pago com dinheiro publico para namorar e passear

O jornal Língua Afiada, fez um singelo levantamento sobre personalidades que apoiaram o senador Aécio neves - PSDB/MG a Presidência da Republica, descobrimos que, a maioria deles estão envolvidos em algum tipo de escanda-lo, sonegação de impostos, drogas  ou recebem algum tipo de beneficio mordomia.

Destacamos aqui algumas personalidades, para que nosso internauta possa tirar sua conclusões. Estas pessoas, diante dos discursos que fazem, deveriam ser referência para a população brasileira. Porém, na verdade, vivem de aparências e da famosa Lei de Gerson ou será Lei de Aécio.

1- Começamos aqui com o próprio candidato a governar o Brasil Aécio Neves. 

Aécio Neves foi acusado de estar envolvido em diversos escândalos, entre eles, o desvio de R4 7,6 bilhões da saúde do estado de Minas Gerais, a construção de 6 aeroportos próximos as terras de sua família no valor de R$ 14 milhões, entre eles o aeroporto de Claudio que fica nas terras de seu Tio-avo, relações com o doleiro Yousseff no valor de R$ 4,3 milhões, favorecimento aos veiculos de comunicação de sua família com dinheiro publico, recebia dinheiro do gabinete do pai em Brasilia enquanto ele Aécio morava no Leblon no RJ, além de empregar parentes enquanto era governador, mensalão tucano I e II, foi flagrado dirigindo alcoolizado, além de ser suspeito do uso de drogas e por isso muitos o chamam de Cheiraécio.

O mais recente dos escândalos do play boy  fanfarão do PSDB, foi usar por 123 vezes um jato pago com dinheiro publico do governo de Minas gerais para passear e namorar como vem sendo estampado nas manchetes  jornalisticas, isso tudo porque ele se julga um homem publico probo.

Como pode-se ver, o candidato play boy tem um extenso curriculo que em nada condiz com o perfil de quem quer ser presidente do Brasil.


2- Cantor Lobão: Severo critico do governo Dilma/Lula e do PT, este também tem uma vasta gama de escândalos. Autor de uma fala imbecil de que " O Brasil deveria ser governado só por ricos", o cantor que não consegue compor mais sucessos (talvez pelo fato do excesso de drogas que consumiram diversos neurônios de seu cérebro), há décadas atras, transformou -se o rockeiro em uma espécie de mau exemplo para os jovens.

Lobão e os escândalos com Drogas
Lobão, foi presos por algumas vezes portando droga, uma delas na alfandega do aeroporto do galeão no Rio de janeiro. 

Lobão chegou a ser condenado a um ano de prisão pelo juizo da 2ª vara criminal do Rio de Janeiro. 

Em sua decisão, o magistrado lembrou também as recentes entrevistas de Lobão sobre seu envolvimento com drogas. “Ao ser entrevistado pela revista Amiga afirmou que suas prisões são uma perseguição da sociedade, dizendo ainda que o uso de drogas é mais uma posição política do que existencial”, lembrou Panza. Lobão diz que foi mal interpretado, mas, em seguida, defende a ideia de o Brasil exportar cocaína para Estados Unidos, “ganhando dinheiro com isso”.


Cabe lembrar que até os 29 anos Lobão já tinha passado por 4 casamentos, não possuía diploma universitário pois tinha parado no ensino médio e já tinha tentado suicídio algumas vezes 

Talvez Lobão tenha feito uma campanha tão ferrenha para Aécio Neves na esperança que ele abrisse o comércio de drogas com os EUA como disse anteriormente. Como se vê, Lobão tem muito a ver com seu candidato Aécio neves, não só na politica mas em outros pontos também em especial o da loucura.


3- Ronaldo Fenômeno: Ronaldo fenômeno é outro que também apoiou Aécio Neves, e numa passado recentíssimo, fez aquela famosa frase ao sair de uma manifestação " eu não tenho culpa eu votei no Aécio".

Ronaldo fenômeno escândalos com travestis e máfias
No entanto, tirando o futebol, ou melhor, sem tirar nada porque até no futebol Ronaldo foi o personagem vilão da derrota do Brasil para a França que eliminou a seleção canarinho, onde diversas desculpas foram dadas, entre elas que o atleta havia convulsionado (só se for de encher o bolso de dinheiro). 

Ronaldo seguindo os passos de seu candidato  Aécio Neves e de seu cantor predileto Lobão, esta no terceiro casamento, sendo que um deles não durou 30 dias ou seja não passou pela experiência com Cicarelli, talvez porque ainda precisaria ter uma experiência romântica e sexual com travestis, onde o gordinho fanfarão teve a cara de pau de agredir o homossexual e dizer que não sabia que o travesti não era mulher.

Neste episódio de Ronaldo, podemos ter apenas duas conclusões para uma explicação tão estapafúrdia destas; a) ou ele estava muito louco de sabe-se la o que, ou, b) estava acometido de uma miopia triplice generalizada, a ponto de apenas enxergar o "Mano Braw" do travesti  quando sentiu este roçar em suas costas.

Mas nosso exemplar atleta, milionário, dono de uma fortuna invejavel, recentemente esta envolvido em um outro escândalo mundial, ou seja o da FIFA, que é investigado pelo FBI e levou o brasileiro corrupto José Maria Marin a tirar férias forçadas em uma prisão no estrangeiro.


4- Neymar: O jogador Neymar, o mais novo apoiador de Aécio Neves, é também o mais novo envolvido em escândalo de sonegação de impostos.

Foto: Rafael Ribeiro/ CBF:
Neymar apoiador de Aécio Neves e sonegador
A Receita Federal acusa o jogador de sonegação de impostos entre os anos de 2011 e 2013; a retenção do valor teria sido negada em primeira instância, mas o desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) Carlos Muta, acatou o recurso alegando que havia riscos de Neymar utilizar o dinheiro e prejudicar o erário público.

Este foi outro que foi as redes sociais vociferar contra a corrupção e contra os corruptos. Mas sonegou imposto sobre R$ 188 milhões. 

Por baixo, o sujeito deixou de pagar R$ 30 milhões. E diz que os outros são corruptos. Faz o povo de bobo e ainda faz um monte de otários repetirem as mentiras que ele fala. Só falta ele aparecer no facebook com um daqueles cartazes coxinhas dizendo que Sonegação não é corrupção.


5- Maitê Proença: Esta é outra eleitora de Aécio Neves, que adora fazer criticas ácidas a Presidenta Dilma. Adora criticar o programa Bolsa Família, no entanto, a dondoca filha de funcionário publico, recebe uma modesta pensão vitalicia de R$ 13 mil reais por mês.

Dondoca Proença recebe pensão poupuda de R$ 13 Mil
A SPPrev, autarquia vinculada à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, tentou suspender o benefício em 2009, com base em um trecho de um livro de Maitê dizendo que tinha vivido em relação estável por 12 anos. 

A declaração deveria ser suficiente para excluí-la da categoria “solteira”, no entendimento da SPPrev. 

Numa decisão em meados do ano passado, a Justiça brasileira suspendeu a decisão da autarquia e concedeu o direito à pensão para a Srta. Proença.

Como se vê, a dondoca da telinha global tem todos os motivos de odiar o governo Ptista, visto que seu interesse não está na moralização do Brasil, ou, no combate a corrupção, mas em defender seu próprio umbigo.


6- Rede Globo de Televisão: A poderosa emissora de televisão Rede Globo da família Marinho, é uma das maiores perseguidoras dos governos PTistas. 

Porém, na mesma velocidade que sua audiência despenca, aparecem também escândalos envolvendo a emissora, entre os mais recentes, o e-mail enviado as redações de seus tele jornais para que tirassem o nome de Fernando Henrique Cardoso das citações de denuncias de corrupção apuradas pela PF e MPF. 

Rede Globo prega a moral, mas sonega impostos
Porém, se os escândalos estivessem apenas na tendencia politica emanada pela emissora, que chegou a trabalhar descaradamente para prejudicar o Ptista Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial com Collor de Mello, estaria de bom tamanho.

Ocorre que, os interesses da família Marinho em derrubar o governo de Dilma Rousseff e dizimar os Ptistas, vai além da politica e repica diretamente no bolso dos Corleones brasileiros.

O auditor fiscal Alberto José Zile, que assina a ação fiscal, fala em “uma intricada engenharia desenvolvida pelas empresas do sistema Globo” para simplesmente burlar a operação financeira junto à FIFA. 

Para escapar da tributação do imposto de renda na fonte, a Globo adquiriu os direitos de transmissão da Copa sob a forma de investimentos em participação societária no exterior. Empresas criadas em paraísos fiscais, como as Antilhas Holandesas, Ilhas Cayman e Ilhas Virgens Britânicas, adquiriram os direitos de transmissão da Copa e, depois, essas mesmas empresas foram vendidas para a Globo. Uma simulação, segundo a auditoria.

No total, os valores devidos pela Globo devem chegar a R$ 615 milhões, o que deixa mais do que explicado o interesse em derrubar um governo que vem de forma sistemática buscando receber esta divida.

O que deixa a sociedade brasileira mais incomodada, é o fato desta emissora, sistematicamente apresentar em seus tele jornais um suposto combate a corrupção, mas no entanto, ela se mostra mestre em tal prática. 


Como nosso caro internauta pode observar, a velha máxima mais do que correta "diga com quem tu andas que direi quem tu és", esta ligada diretamente a campanha golpista para derrubar o atual governo no Brasil. 

Pode-se observa ai também que, quem sonega imposto ou se beneficia de pensões poupudas, ou ainda adora escândalos familiares ou  com drogas,  com certeza vai defender seus interesses e não o interesse da nação.

Talvez, com os exemplos trazidos aqui para você internauta, fique explicado o porque muitas personalidades e instituições consideradas burguesas, se dedicaram tanto em eleger Aécio Neves, que depois de derrotado, tem  de forma rastreira tentado através de um golpe politico tirar a atual governante do poder.

Como sempre dizia o velho mas sábio Bastião de Birigui " quem com porcos anda, vive sujo. Na terra de cego quem tem um olho não é cego. Quem com ferro fere, ganha a batalha".

Por: Gilberto Braw


sábado, 26 de setembro de 2015

Em 2010, Alckmin pediu voto para chefão do PCC


Recordar é viver: Em 2010, Alckmin pediu voto para chefão do PCC



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Alckmin prestigiou evento do candidato Ney Santos.
Os políticos não podem ser crucificados por aparecer ao lado de suspeitos ou foras da lei durante campanhas eleitorais: ok. Mas, em 2010, o tucano Geraldo Alckmin caprichou. Em declaração entusiasmada (vídeo abaixo), ele pediu votos para o candidato a deputado estadual do PSC Claudiney Alves dosSantos, vulgo Ney Santos. 

Após as eleições, Santos foi detido sob acusação de ser o maior receptador no Estado de bens comprados com dinheiro do PCC. 

Ele tinha em seu nome Ferrari, Porsche e fortuna de R$50 milhões. Santos ainda é apenas um suspeito, pode ser um bom rapaz, mas a dúvida se instala: Alckmin o apoiou por gosto, orientação de assessores ou foi sem querer, ingenuamente, que pediu votos para um homem visto como chefão do PCC paulista, a mesma organização que jurou o mesmo Alckmin de morte?

Via Brasil 247 em 18/10/2013

O governador Geraldo Alckmin talvez ainda não saiba, mas bomba nas redes sociais um vídeo composto por duas cenas, em tempos e situações diferentes, com um personagem em comum, mas das quais Alckmin só está presente apenas em uma delas.

Cena 1. Durante a campanha eleitoral para o governo de São Paulo, em 2010, o então candidato tucano é visto num recinto fechado, em torno de pessoas que parecem fazer parte de uma das torcidas organizadas do Santos Futebol Clube, do qual ele notoriamente é torcedor. Gravado por pelo menos duas câmeras, o futuro governador profere um enfático, entusiasmado e irretorquível pedido de votos ao candidato a deputado estadual Ney Santos, do PSC, um jovem com ar de brucutu e camiseta de campanha ao seu lado.

Cena 2. No vídeo seguinte, no mesmo anexo, assiste-se a uma notícia completa exibida no Jornal da Record, que registra a detenção provisória, após as eleições, do mesmo Ney Santos.

Ele fora investigado pela polícia por um súbito enriquecimento pessoal, que o levara a sair da cadeia e, nos cinco anos seguintes, acumular uma fortuna que proporcionava ao nome dele a propriedade de uma Ferrari avaliada em R$1,2 milhão, uma Porsche igualmente cara, imóveis e bens de alto valor. 

Fortuna pessoal estimada em R$50 milhões, com direito a propriedade de vários postos de gasolina. Suspeitava-se que Santos havia se tornado o maior receptador de dinheiro obtido pelas atividades criminosas do PCC – Primeiro Comando da Capital.

Em 2011, presidiários que a polícia considera como integrantes do PCC foram grampeados num telefonema em que informavam um ao outro sobre a “decretação” da morte de Alckmin e outros políticos do governo estadual pela cúpula da organização criminosa.

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Em outro evento da campanha de Alckmin, Santos comparece com seus correligionários


Tolinho – Por qualquer ângulo que se olhe, a situação é politicamente singular, porém familiar. O tempo em que políticos eram crucificados por aparecerem, em suas campanhas eleitorais, ao lado de personagens suspeitos ou envolvidos em crimes já passou. 

Compreende-se que as escolhas são, na grande maioria das vezes, involuntárias. O político é procurado e, normalmente, já sai falando a favor de quem o procura, especialmente se for de partido coligado, como era o caso do PSDB com o PSC.

Mas para quem agora tem a redobrada obrigação de enfrentar o continuado crescimento do PCC, Alckmin, no mínimo, se mostrou um grande ingênuo no passado recente. 

Certamente ele não se sentiria ofendido em ser chamado de tolo por isso. Melhor do que ser apontado, ou aparecer e reconhecer, que sabia exatamente para quem estava pedindo os votos do povo, no caso da impressionantemente forte declaração de apoio a Nei Santos. Certo ou não?

Desse episódio que, para o vídeo que você assistirá abaixo, já despertou quase 100 mil visitas no YouTube, o que se retira é: mais cuidado, governador, na próxima campanha. E, pede-se, esclareça o que ocorreu nesse episódio de apoio ao suspeitíssimo Ney Santos em 2010. Clik no vídeo para assistir



Fonte: Site Limpinho & Cheiroso