O site Limpinho e Cheiroso, trouxe esta semana uma matéria que coloca sob suspeita os delegados da Policia Federal que conduzem a operação Lava Jata.
Sob o titulo "Lava-jato: Delegados da PF acreditavam que o golpe iria dar certo", o site revela que os delegados são " anti-Ptistas, militantes e radicais que se opõem ao governo de Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula.
delegados da PF pregam ódio ao PT |
Revela ainda o site, que no período eleitoral, delegados da Polícia Federal (PF) usaram as redes sociais para elogiar Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, e para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, que disputava a reeleição, bem como a replicar conteúdos críticos aos petistas.
Com mais esta bomba lançada pelo site Limpinho e Cheiroso, fica evidente que a elite brasileira que não admite perder o comando da nação, criou uma verdadeira máfia que esta enraizada dentro de todos os poderes, não medindo esforços e estratégias para retomar o poder a qualquer custo.
Exemplo disso, é a postura do Ministro do STF Gilmar Mendes que recentemente foi flagrado em escuta telefônica em conversa direta com o Governador foragido do MT- Silvio Barbosa, conforme video da revista época que circula nas redes sociais.
O mais impressionante, é que não foi o governador fujão que ligou para o Ministro Gilmar Mendes, mas foi o Ministro que ligou para ele, e ainda, se compromete ir conversar com Dias Toffoli que autorizou a busca e apreensão na fazenda o Governador fujão.
A postura do Ministro Gilmar mendes neste fato ( conforme se constata no vídeo), não é de um ministro do STF, mas de um advogado do réu junto ao STF, o que não poderia ocorrer, pois, sendo um magistrado, deveria ele ter total isenção para julgar, o que neste caso não ocorre, tornando-se assim suspeito.
Como o nosso caro internauta pode ver, pelas informações trazidas pelos sites, a isenção dos delegados da Policia Federal que conduzem a operação lava Jato esta bem abalada, colocando em xeque a credibilidade, ainda mais quando há denuncias de próprios delegados da PF que alguns dos que apuram a Lava jato fizeram pressão para terem acesso ao relatório de uma investigação interna sobre o vazamento de informações e assim querer manipular as provas, como denunciou a Folha de São Paulo.
Esta postura adotada pelos delegados que conduzem a apuração da Lava Jato, só ocorre pelo fato do Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso ser omisso.
O ministro Cardoso até o momento, não tomou qualquer medida para expurgar das apurações este tipo de partidarização que vem sendo fomentado através de uma instituição tão impostante quanto a PF.
Com certeza se o Ministro da Justiça quisesse buscar a fundo os interesses que estão por trás da apuração partidária da Lava Jato, já teria iniciado uma investigação profunda sobre as denuncias, e ainda, se quisesse demonstrar mais isenção, teria recorrido a organismos internacionais como a Interpol ou até mesmo ao FBI, o que com certeza traria ao povo brasileiro e ao mundo a verdadeira faceta de uma fraude a favor do golpe.
Imagine você caro internauta, como seria cômico ver os supostos paladinos da justiça partidários do PSDB, passarem de mocinhos a bandidos e de caçadores a caçados.
É importante frisar que a Operação Lava Jato e o combate a corrupção devem ser apoiados por todo o povo brasileiro, afinal a corrupção é um câncer que tem que ser extirpado por completo da história do país.
Porém, as apurações e punições aos corruptos, tem que ser feita com isenção politica-partidária, com honestidade e transparência, o que não ocorre hoje.
Abaixo reproduzimos trechos do levantamento sobre os delegados da PF que conduzem a Operação Lava Jato, feito pelo site Limpinho e Cheiroso. São eles:
Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao
Crime Organizado.
As investigações da Lava-Jato estão sendo conduzidas por
delegados vinculados a Igor Romário de Paula, que responde diretamente a
Rosalvo Ferreira Franco, superintendente da PF do Paraná.
Igor Romário de Paula, que atuou na prisão do doleiro
Alberto Youssef, participa de um grupo do Facebook chamado Organização de
Combate à Corrupção (OCC), cujo “símbolo” é uma imagem da Dilma, com dois
grandes dentes incisivos para fora da boca e coberta por uma faixa vermelha na
qual está escrito “Fora, PT!”
Márcio Adriano Anselmo, coordenador da Operação Lava-Jato
Márcio Adriano Anselmo foi quem, no Facebook, afirmou:
“Alguém segura essa anta, por favor”, em uma notícia cujo título era: “Lula
compara o PT a Jesus Cristo”
Na reta final do 2º turno, fez comentários em outra notícia,
na qual Lula dizia que Aécio não era “homem sério e de respeito”. Escreveu: “O
que é ser homem sério e de respeito? Depende da concepção de cada um. Para Lula
realmente Aécio não deve ser”. O delegado apagou há poucos dias o seu perfil no
Facebook.
Maurício Moscardi Grillo, chefe da Delegacia de Repressão a
Crimes Fazendários
Maurício Moscardi Grillo é o responsável por apurar a
denúncia de grampos na cela de Youssef.
Segundo a reportagem de Júlia Duailibi, ele aproveita a
mensagem de Márcio Anselmo, para se manifestar sobre Lula: “O que é respeito
para este cara?”
Grillo também compartilhou uma propaganda eleitoral do PSDB,
como a que dizia que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.
“Acorda!”, escreveu ele ao comentar a reportagem da Veja, que foi às bancas na
quinta-feira anterior ao 2º turno: “Lula e Dilma sabiam de tudo”.
Erika Mialik Marena, da Delegacia de Repressão a Crimes
Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná
Na delegacia de Erika Mialik Marena, estão os principais
inquéritos da operação Lava-Jato.
Em uma notícia sobre o depoimento de Paulo Roberto Costa,
ex-diretor da Petrobras à Justiça Federal, ela comenta: “Dispara venda de
fraldas em Brasília”. No Facebook, usava o codinome “Herycka”. Após a reportagem
de Júlia Duailibi, seu perfil foi retirado dessa rede social.
A denúncia envolvendo esses quatro delegados da PF é muito
grave. Estranhamente, a mídia deu pouca repercussão a ela. Estranhamente
também, até a hora do almoço da quinta-feira, 13 de novembro, a Polícia
Federal, o Ministério da Justiça, a Procuradoria Geral da República e o Supremo
Tribunal Federal (STF) não haviam se manifestado sobre a denúncia do Estadão.
Por: Gilberto Braw
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