quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Trabalhador Desabafa: Alexandre de Moraes Torturou Servidores e Internos da Fundação Casa



"Eu Gilberto Braw, humilde blogueiro sou prova viva destas torturas cometidas por este senhor, pois fui um dos 1751 servidores torturados naquela demissão, era eu o representante sindical escolhido pela categoria para representa-los junto ao judiciário."


Jornal Língua Afiada:

O Brasil realmente está esculhambado depois do golpe, quando alguns sites afirmam que uma organização criminosa tomou conta do pais não é apenas manchete, é realidade.

Servidores da Febem no MPT  eplo cumprimento da reintegração
O golpe que enforcou a democracia orquestrada pela elite nefasta comandada pelo PSDB, PMDB, DEM, Globo e EUA,  teve seu  cadafalso preparado pelo juiz de primeira instancia Sergio Moro e bancado de forma descarada pela corte suprema do judiciário (STF).

Mas além destes personagens do golpe, teve outros atores coadjuvantes que colaboraram diretamente com o enforcamento da democracia e a entrega do pais ao grupo criminoso.

Entre os coadjuvantes que se empolgaram com o holofote global, está a PF que caça Lula e o PT, mas não acha o dono dos 500 kg de cocaína encontrados no helicóptero dos Perrelas na fazenda deles.

É caro navegante não se assuste, pois além de não acharem do dono do "Pó Magico", um dos donos da fazenda e do helicoca, ganhou cargo do morcego traíra TEMER.

Trabalhadores da febem acampam em frente ao STF
Ainda temos o promotor power point, o procurador geral camaleão (que muda de posição ao sabor do golpe), e pasmem, até ministro da suprema corte assassinado que a globo tenta nos fazer acreditar que foi acidente.

Quando achávamos que tínhamos visto de tudo na republiqueta das bananas, somos surpreendidos pela indicação ao STF de um torturador, cuja o passado lhe condena e muito.

Este humilde blogueiro, vai lhes contar a experiencia vivida em são paulo com o candidato a vaga no STF Alexandre de Moares, além das mentiras, plágio e currículo suspeito, foi o nazista que torturou adolescentes e  1751 pais de família da antiga Febem de são paulo (atual Fundação Casa), levando alguns destes trabalhadores ao suicídio.





Trabalhadores da febem acorrentados em frente so STF
Alexandre de Moraes, conforme denuncias da grande imprensa, era advogado de uma cooperativa de transportes ligada ao Primeiro Comando da Capital - PCC, organização criminosa que comanda os presídios no estado de são paulo, governado pelo PSDB.

Moraes foi também secretário de Justiça e Cidadania de são paulo, acumulando o cargo de presidente da Febem ( atual Fundação Casa).

Alexandre de Moraes, cometeu a maior tortura contra trabalhadores e internos jamais vista no estado de são paulo desde a ditadura militar.

Greve de fome dos demitidos em frente ao STF
Alguns meses depois que assumiu a secretária de justiça e a presidência da febem cumulativamente, montou em seu gabinete (conforme denuncias de servidores), um grupo de policiais para torturar os internos da unidade V. Maria, que vinham fazendo diversas rebeliões.

Só que a crueldade praticada por Moraes contra os adolescentes teve uma finalidade especifica, desmoralizar o corpo funcional da febem, acusando-os  de torturadores, criando a justificativa para demitir em massa pais e mães de família inocentes.

28 dias de greve de fome em frente ao STF
A armação de Moraes contou com o apoio de grupos de Direitos Humanos, liderados por Ariel de Castro Alves, associação de mães de menores - AMAR, comandada por Conceição Paganele, pastoral do Menor representada pelo Padre Julio Lancelotti, Conselhos tutelares da Vila prudente e Sapopemba entre outros.

Moraes conquistou apoio destes movimentos com a promessa de privatização da febem, inclusive colocando em cargos de confiança membros destes órgãos ou parentes de pessoas ligadas a eles.

Inclusive (segundo denuncias  de servidores), Moraes colocou na direção da unidade V. Maria sua irmã, que teria mantido relacionamento amoroso com um interno, chegando a engravidar dele.

No dia 11 de janeiro de 2005, Alexandre de Moares surpreendeu os servidores concursados e centenas de outros com estabilidade constitucional, ao expulsa-los de dentro das unidades em plena atividade de trabalho.


Servidora desmaia apos 15 dias de greve de fome
Para isso, e com apoio da globo que teve exclusividade, Alexandre de Moraes colocou policiais dentro das unidades para obrigar os servidores a saírem em plena madrugada, colocando em risco a vida de centenas de internos com morte de alguns em meio as rebeliões que se sucederam.

Nas paredes das unidades, Brás, Tatuapé, V. Maria, Raposo Tavares, fixou a lista de todos os servidores demitidos, gerando grande comoção e desespero por parte dos profissionais que ali trabalhavam e viram de uma hora para outra seus empregos se desintegrarem.

Só que Moraes não contava com a adversidade da instituição, com o descontrole provocado pelas organizações sociais que começaram a assumir unidades.

Em apenas dois dias a instituição virou um caos, rebeliões começaram a eclodir, internos sendo vitimados aos montes em cada uma delas, e pior, os servidores novos contratados as pressas se transformaram em reféns fatais.

Muitos destes servidores, estavam la dentro sem ter se quer o contrato de trabalho assinado. 

A maioria se tornou vitimas de rebeliões violentas, muitos ficaram mutilados fisicamente e com problemas psiquiátricos que até hoje lhes causa a incapacidade.

Alguns se aposentaram ou tem dificuldade para buscar um novo emprego.

acampamento dos demitidos na praça dos 3 poderes
Os trabalhadores por sua vez deflagraram uma greve geral, ampliando as paralisações para todo o estado, com adesão de 80% da categoria.

Percebendo a cagada que fizera, Moraes se aproveitou da liminar concedida pelo TRT da 2ª região e determinou o retorno de todos os servidores demitidos.

Outro trabalhador desmaia depois de dias em greve de fome
Porém caro navegante, o plano maquiavélico e insano de Alexandre de Moraes não parou por ai. 

Não satisfeito com a chacina e tortura cometida contra internos e servidores, Moraes de forma covarde contratou mais um punhado de servidores sem contrato e treinamento.

No dia 17.02.2005, novamente usou da policia para colocar dentro das unidades os servidores novatos sem nenhum treinamento,  e retirou 2122 pais e mães de família no meio da madrugada.

Moraes armou com a globo uma exclusividade, para mostrar trabalhadores algemados no complexo V. Maria sob a alegação de tortura, expondo de forma mentirosa e animalesca aqueles coitados que, posteriormente foram absolvidos, ficando comprovado não terem cometido qualquer crime de tortura.

Novamente a categoria decretou uma greve geral com adesão de mais de 90% dos trabalhadores, foi um verdadeiro banho de sangue entre internos e servidores novos.

Diversos internos foram feridos ou morreram nas rebeliões, servidores novatos foram mutilados  e agredidos, sendo que muitos deles abandonavam as unidades na primeira hora em que assumiam os plantões, se sequer voltavam para receber as horas trabalhadas.

Funcionarias novas e antigas foram estrupadas, uma delas ganhou na justiça o direito de indenização pela responsabilidade do estado.

Dos 2122 servidores demitidos, 1751 eram concursados e detinham direito a estabilidade. 

A maioria com prestações de casa própria, carros, escola dos filhos ou em tratamento médico ficaram em desespero total.

Durcelina e Buril demitidos
Durcelina Hora da Silveira de 70 anos - Tia Dulce como era chamada carinhosamente pelos internos, chorava na porta da unidade desesperada dizendo "eu não sou torturadora". 

Onze trabalhadores se suicidaram, não aguentaram  a pressão feita por esta farsa  de Moares, ao perderem aquilo que construíram por anos e ao verem suas famílias desamparadas. 

Rebeliões se seguiam diariamente, internos e servidores eram vitimados aos montes, gerando um desespero naquelas ONGs e representantes dos internos que inicialmente compunham com Moares.

Ao verem o barco afundar e os servidores radicalizarem a paralisação, estas organizações começaram a pular do barco de Alexandre e o deixaram sozinho diante de sua insanidade.

Trabalhadores perderam suas casas, carros e tudo que conquistaram ao longo de anos de trabalho. 

Muitos tiveram adoecimento mental tão grave que acabaram aposentados pelo INSS.

Muitos perderam suas famílias, as manchetes da globo davam conta que os demitidos eram torturadores de criancinhas, gerando nos familiares e amigos dos servidores um desconfiança e desprezo.

28 dias de acampamento e resistência até a  vitoria
Muitos que posteriormente pediram demissão, encontra-se até hoje desempregos, pois carregam a marca de torturadores carimbada em suas costas por Alexandre de Moraes.

As demissões foram anuladas pela decisão do processo 20007/2005 em sessão de dissídios coletivos do TRT da 2ª região, cuja relatora, eminente desembargadora  Exma Dra. Vilma Nogueira, desmoralizou Alexandre de Moraes  ao usar em sua decisão trecho do livro Direito Constitucional escrito pelo próprio  Moraes.

A desmoralização foi tão grande, que quando a relatora começou a ler o relatório e citou "conforme descreve Alexandre de Moraes em sua obra Direito Constitucional no item direitos e garantis fundamentais do trabalho", o assessor direto de Moraes Dr. Cazetta, ficou pálido e saiu correndo para o saguão para ligar para seu chefe.

A decisão judicial transitou em julgado no TST e STF, o mesmo STF que hoje Alexandre de Moraes pretende ser ministro.

Mesmo tendo as decisões judiciais determinado a imediata reintegração dos servidores, o Governador Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes se negavam a cumprir tais decisões, passando por cima do poder judiciário.

Esta negativa por parte do governador Alckmin e Moraes, obrigou os servidores a montarem acampamentos com greve de fome em frente a assembleia legislativa de são paulo, TRT, TST e STF.

Alguns servidores se acorrentaram na porta do STF em greve de fome, defecando e urinando na própria roupa, obrigando a então ministra Ellen Grace a intervir de forma enérgica junto ao governador do estado de são paulo, obrigando ele a cumprir a decisão judicial e assim reintegrar os servidores.

Alexandre de Moraes com sua loucura, causou aos cofres públicos do estado um prejuízo de R$ 38 milhões, sendo que até hoje o governo do estado gerido pelo mesmo Geraldo Alckmin - PSDB/SP, ainda não pagou aos servidores.

Como nosso caro navegante pode observar, o governo golpista de Michel Temer, não quer colocar no STF apenas um advogado do PCC, quer na verdade colocar um louco, torturador e mentiroso, que tem  histórico claro de tortura de internos e trabalhadores.

Gilberto, Leila e Buril aguardando reunião no TST
Eu Gilberto Braw humilde blogueiro, sou prova viva destas torturas cometidas por este senhor, pois fui um dos 1751 servidores torturados naquela demissão, era eu o representante sindical escolhido pela categoria para representa-los junto ao judiciário.

E mais, por ter articulado a maior derrota  da história do governo Geraldo Alckmin, até hoje sou perseguido, por quatro vezes novamente fui demitido, pelo simples motivo deste governo nefasto não aceitar a derrota que impusemos a ele.

Já tive muito orgulho do STF, em especial quando o Min. Nelson Jobim era o presidente,  o mesmo orgulho na presidência da Ministra Ellen Grace, pois ali ainda era a casa das leis e da justiça.

Hoje vejo a suprema corte se transformar num covil de negociatas e golpes, expandindo seus negócios na tortura, pois vai emplacar como ministro um torturador de trabalhadores e internos da Fundação casa de São Paulo. 

Deixo aqui o meu repudio e minha repulsa como torturado, pela premiação dada pelo governo Temer ao algoz que nos torturou, pois agora tenho certeza que insanos tomam conta do judiciário e do país.

Por: Gilberto Braw

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