sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DENUNCIAS DE MAUS TRATOS EM UNIDADE GERIDA PELA PASTORAL, SERÁ QUE A CORREGEDORIA VAI APURAR COM A MESMA SEVERIDADE OU NÃO.

Uma matéria publicada no blog agentes em alerta (http://agente-sp.blogspot.com.br/), da conta de que maus tratos estão ocorrendo na unidade de Franca e segundo denuncias de mães de internos, estes são espancados por funcionários só por estarem fumando maconha dentro da unidade.
O padre que é presidente da Pastoral do Menor de Franca e que tem gestão compartilhada na unidade, desmente dizendo que alguns meninos querem criar um circo e que ele esta lá todos os dias e não vê nada disso.
Este fato nos traz duas reflexões.
Á primeira é que as mamães defendem seus bebes dizendo que eles só fumaram maconha dentro da unidade, como se isso fosse algo inofensivo ou comum. Pode até ser na casa delas que perderam o controle de seus filhos e por isso estão lá internados.
Á segunda é o fato delas terem medo de se identificarem, pois temem retaliações contra estas e contra seus bebes abrigados na instituição.
Isso nos deixa impressionado, pois temerem represálias  em uma unidade que tem como gestor a pastoral do menor é complicado, pois esta entidade sempre foi vista como grande defensora dos direitos das crianças  e adolescentes.
A temeridade de represálias, sempre ocorreu contra nós servidores diretos, que sempre fomos por eles chamados de trogloditas, espancadores, torturadores entre outros nomes, mesmo sem que houvesse qualquer apuração, sendo o discurso destes sempre apoiado nas falas dos jovens infratores e de seus familiares. neste sentido nos perguntamos se neste caso também não devemos dar crédito aos internos. 
É importante esta reflexão porque o pau que bate em Chico também deve bater em Francisco ou seja se a palavra dos internos sempre foi válida contra nós e apoiada por eles, também deve ser válida contra eles, mas é claro nunca apoiada por nós servidores diretos que conhecemos muito bem os artifícios dos internos.
Talvez,  se não houver responsabilidade alguma  dos gestores e funcionários da pastoral e simplesmente for um circo como afirmou o padre, este episódio sirva de lição para eles e para diversos outros órgãos de defesa que sempre nos acusam sem se quer nos dar direito de defesa, pois as vezes saborear do próprio veneno é um santo remédio para a cura as feridas da mediocridade.
Agora não nos esqueçamos de nossa corregedoria, pois como já levantado aqui em um debate, no passado um boato dava conta de que esta poderia ter entre seus membros pessoas ligadas a pastoral do menor.
Fica aqui por tanto a pergunta: Será que nosso nobre corregedor terá neste caso a mesma postura severa e voraz como ocorre nos casos em que as unidades são administradas diretamente pela fundação?.
Talvez neste caso possamos ter respostas para as questões anteriormente levantadas aqui sobre a origem de nosso algoz.
Aproveitamos o ensejo  para lembrar que o fato do padre que é representante da pastoral e da entidade que o fato deste ser ligado a esta e a igreja não o isenta de investigação, até mesmo porque num passado  bem recente também tivemos um padre que se dizia defensor incondicional dos direitos dos adolescentes,  gozava de uma credibilidade tamanha que apenas uma fala sua, mobilizava toda a imprensa, no entanto bastou um adolescente abrir a boca que toda a sujeira veio a tona, aparecendo tudo aquilo que muitos funcionários vitimas de seus discursos sórdidos já sabiam a tempos.
Aproveitamos para parabenizar os companheiros do blog  Agentes em Alerta  pela qualidade das matérias.
E para fechar dedicamos aos companheiros da unidade de Franca gerida pela pastoral a musica do saudoso Evaldo Braga. "  sinto a cruz que carrego bastante pesada, já não existe esperança no amor que morreu, a solidão e amargura eu perdi na estrada, vou levando a sorte que a vida me deu."







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