Gal. Eduardo Villas Boas, o PT não é responsável pela crise ética |
A elite medíocre, em especial, aquela que vinha nas redes sociais e manifestações pedindo a intervenção militar, tomaram uma cacetada no meio dos cornos nesse dia de finados.
Segundo o site 247, o General do Exercito Brasileiro Eduardo Villas Boas afirmou "que há sim uma crise ética no país, mas que ela não é de
agora e que a chegada do PT ao poder não tem responsabilidade nisso; “Nem mesmo
a autoridade da professora na sala de aula está sendo mais reconhecida”,
compara; "O Brasil é um país sofisticado, com sistema de pesos e
contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada";
para ele, a corrupção está instalada, mas todas as instituições estão em pleno
funcionamento, razão pela qual não há chance de intervenção dos militares; o
general se queixa do corte do orçamento para o Exército, que deixa a corporação
sem condições de fazer o trabalho de distribuição de água no Nordeste, a
vigilância das fronteiras comprometida e a tecnologia dos equipamentos obsoleta."
Isso, foi o mesmo que enterrar a elite corrupta, sonegadora e golpista de ponta cabeça em cova profunda, o que com certeza deixa os coxinhas que imploram a volta do regime militar chorando desesperada.
Para os brasileiros que tanto lutaram pela democracia é um alivio saber que temos a frente do Exército Brasileiro um comando que entende que o Exército Brasileiro não se presta ao papel de mudar a vontade democrática da maioria dos povo.
Mais desesperados ainda devem estar os seguidores de um movimento chamado "Pátria Livre", que prega com mais ferocidade a intervenção e usavam nas redes sociais a imagem do General com supostos discudos de que o golpe estaria prestes a acontecer.
Bom, para este grupelho nefasto, só resta agora chorar e muito, de preferência saboreando uma das iguarias de boteco mais conhecidas no Brasil a " coxinha".
Acompanhe abaixo a matéria na integra.
Por: Gilberto Braw
O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas
Bôas, afirma que há sim uma crise ética no país, mas que a chegada do PT ao
poder não tem responsabilidade nisso. Para ele, a corrupção está instalada no
Brasil, mas todas as instituições estão em pleno funcionamento, razão pela qual
não há chance de intervenção dos militares.
“O Brasil é um país com instituições sólidas e amadurecidas,
que estão cumprindo seus papéis. O Brasil é um país sofisticado, com sistema de
pesos e contrapesos, ou seja, não há necessidade de a sociedade ser tutelada.
Nosso papel é essencialmente institucional, legal e focado na manutenção da
estabilidade para permitir que as instituições cumpram suas funções”, disse
Villas Bôas ao Estado (aqui).
As declarações do comandante supremo do Exercito sucedem a
demissão do comandante militar do Sul, general quatro estrelas Antonio Hamilton
Martins Mourão, transferido para a Secretaria de Economia e Finanças em
Brasília, por incitação ao golpe contra o governo \Dilma Rousseff. Para Mourão,
o Brasil carecia de um “despertar de uma luta patriótica”. Disse ainda que “a
vantagem da mudança (da presidente da República) seria o descarte da
incompetência, má gestão e corrupção”.
Villas Boas puniu o subordinado não por falar, segundo ele
militar tem sim de falar, mas por imiscuir-se em tema institucional restrito do
comandante geral. Um ato de insubordinação, portanto.
Villas Boas vai além e defende com propriedade as
instituições democráticas: “Trata-se de um oficial reconhecido na Força, que
tem todo o respeito do comandante. Mas esta questão não pode ser abordada de
maneira simplista. Em momento conturbado, não é desejável nada que produza
instabilidade ou insegurança. A nossa preocupação é de cooperar para a
manutenção da estabilidade para que as instituições possam cumprir seus papéis
e caminhar em direção à solução da crise em nome da sociedade. Foi isso que nos
moveu, para que nenhum movimento venha gerar insegurança ou instabilidade.”
Na opinião do general, a crise ética da sociedade brasileira
é um processo que não se instaura de um momento para o outro e que já vem de
algum tempo. “Nem mesmo a autoridade da professora na sala de aula está sendo
mais reconhecida. A questão ética se agravou, mas paralelamente as instituições
têm cumprido com muito mais eficiência e visibilidade os seus papéis”, avalia.
Ele concorda que a corrupção está instalada no Brasil: “Mas
eu diria que este é um estado de coisas que nós vivemos. Durante a Operação
Pipa, no Nordeste, 60% dos 6.800 caminhoneiros que trabalham na distribuição de
água tentaram algum tipo de fraude. Não se trata de estigmatizar o
caminhoneiros. Não é isso. Os caminhoneiros fazem parte da sociedade
brasileira.”
Mas compreende que esse não é um problema das Forças
Armadas, mas do Supremo Tribunal Federal, do Ministério Público, do Tribunal de
Contas da União, da Polícia Federal. “Todas as instituições do Executivo,
Legislativo e Judiciário estão funcionando. A gente sente que há uma incerteza.
São tantos atores, as variáveis que se movimentam que é difícil dizer qual será
o desfecho disso. Mas eu acredito que o desfecho vai ser institucional. Esta
situação vai se solucionar sem quebra da normalidade institucional do País.”
Villas Bôas se queixa do corte do orçamento para o Exército,
que deixa a corporação sem condições de fazer o trabalho de distribuição de
água no Nordeste, a vigilância das fronteiras comprometida e a tecnologia dos
equipamentos obsoleta. E se disse preocupado com a declaração do presidente da
CUT ao convocar a população a pegar em armas e ocupar trincheiras para defender
o mandato da presidente: “Este tipo de manifestação nos preocupa porque se
trata de incitamento à violência. Ela não contribui para a estabilidade do País
e a normalidade do funcionamento das instituições. Mas é algo que diz respeito
à segurança publica diretamente. Então nos preocupa mas, de maneira nenhuma,
vai provocar nossa atuação.”
Fonte: Site Brasil 247
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