MCJI: Juventude de Itaquera é uma fábrica de cultura (vídeo)

O Movimento Cultural da Juventude de Itaquera, realizou no ultimo dia 25 de outubro mais um evento para divulgar os artistas juvenis da região, e deu um show de competência, organização e estrutura ja em seu 2º ano de vida.

Jovens mostram seu trabalho no evento do MCJI

O movimento foi fundado por Ezequiel Junior (Pexera), um jovem produtor de eventos que cansado de ver o ostracismo em que estava colocada a juventude de sua comunidade na Cohab II - Itaquera - Zona leste de São Paulo, resolveu juntar a galera e tomar uma atitude para mudar aquela situação.

Já Eduardo Oliveira, um profissional da área de tecnologia da informação, trabalhava como instrutor profissionalizante na Fundação Casa de São Paulo.  Eduardo, cansado em ver os golpes dado pelo Governo do Estado sobre os servidores e internos da Fundação Casa, resolveu pedir demissão e construir algo sólido para evitar que jovens fossem parar no inferno de Alckmin.

O Reggae da Zona Norte presente no evento com Jah Cleber e Claudio Bass

Segundo ele, não aguentava mais ver servidores e internos se digladiando o dia todo e o verdadeiro culpado Geraldo Alckmin, ficava assistindo a tudo de forma confortável. Avesso a violência e muito conhecido, acabou debatendo suas ideias junto com Ezequiel, juntando assim a fome com a vontade de comer.

Funkeiros de renome participam como  Biel da DS, Magelo Magrelo e Nenem entre outros participam do evento em apoio

Segundo nos informou eles, o projeto deu-se inicio no ano passado, e contaram na época com o apoio da subprefeitura de Itaquera e do ex- deputado estadual Antonio Mentor. Com a não reeleição de Mentor, as coisas ficaram mais difícil, pois, ele era quem dava todo o suporte..

No entanto, eles não esmoreceram e foram a luta atrás de apoio e patrocínio e encontraram. Os novos parceiros como a prefeitura de São Paulo gerida Fernando Haddad - PT, o vereador Senival Moura também do PT  e  micro empresários da região, Eduardo e Ezequiel levam alegria e paz para a comunidade da Cohab II em Itaquera.

O evento começa a se tornar referência na Zona Leste e municípios vizinhos, como Itaquaquecetuba, onde, o publico comparece em peso.

O resultado foi imediato, a comunidade de Itaquera veio em peso, não só os artistas  anônimos que vieram para mostrarem seu trabalho, mas também artistas já consagrados no meio musical  juvenil, bem como, músicos de outras regiões, transformando Itaquera num polo cultural.

O projeto dos jovens é ambicioso e tem tudo para ir longe, revelar bons nomes para o meio musical, ao mesmo tempo que proporciona lazer e tira os jovens da ociosidade e das drogas.

Eles pretendem até o começo de janeiro do ano que vem lançar a "Radio On Line web", onde os jovens vão poder divulgar seu trabalho e além disso criar um canal direto com a periferia e para diversos tipos de musica, entre elas o Funk, o Reggae, o Forró, Samba, Sertanejo e o Rap.

O Jornal Língua Afiada não perdeu tempo,  foi lá  conferir o evento e trouxe para você nosso caro internauta do mundo todo, um pouco deste trabalho que você vai poder conferir clicando no vídeo abaixo.

Como bem dizia o velho Bastião de Birigui " Quando a juventude se une seja para o bem, seja para o mal, ninguém segura".

                                                  Clik no video para assistir

A vocês artistas anônimos, que não encontram espaço na midia burguesa, o nosso blog GiGi Fala Tudo, coloca a disposição de vocês um espaço chamado Agenda Cultural, onde vamos divulgar as agendas de shows e eventos que ocorrem nas periferias de todo o Brasil. 

Para isso basta você nos enviar sua agenda de shows e  um release de seu trabalho para o nosso e-mail: bloggigifalatudo@yahoo.com.br até a terça feira de cada semana que nós publicaremos nas quartas e sextas. 

Você também pode entrar em contato conosco pelo:

 twitter: @gigifalatudo, 

Facebook comunidade: https://www.facebook.com/gigifalatudo/?fref=ts, 

Youtube (:GiGi Fala Tudo). 

È isso ai Zona Leste de São Paulo, máximo respeito # tamojuntoemisturado é nós quebrada.

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Por Gilberto Braw