

As atitudes anti-éticas praticada pelo departamento de jornalismo da Rede Globo, contra os profissionais da área de segurança publica do Estado de São Paulo chegou ao seu ponto limite, gerando indignação nos profissionais que atuam na área, diga-se de passagem, os Policiais Civis, Militares, Agentes Penitenciários e Servidores da Fundação Casa de São Paulo.
Esta indignação vem se traduzindo na mobilização destas categorias que compõem a segurança publica no estado, com a finalidade de rechaçar esta politica adotada pelo jornalismo da globo e de tabela do governo do estado de São Paulo.
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Operação da Rota em Pirituba em agosto de 2015 levou a prisão de 14 policiais |
Circula nas redes sociais, um chamado para todas estas categorias se organizarem em uma manifestação que será realizada no dia 27.09, as 14:00 horas, em frente a sede da Rede Globo em São Paulo, localizada na Av. Dr. Chucri Zaidan, 142 - Vila Cordeiro, ao lado da Ponte Estaiada - localizada na Marginal Pinheiros.

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Comboio de presos impedido de entrar em presidio durante greve de agentes penitenciários em São Paulo |
É compreensível a indignação dos profissionais da segurança publica do estado de são paulo, visto que, a 25 anos o estado é governado pelo mesmo partido PSDB, que sucateou o sistema de segurança, impondo a todos aqueles que atuam no intuito de defender a segurança da população paulistana um medo que só quem trabalha na área sente.

Porém, quando ocorre a morte de algum suposto bandido, a entoação se mostra forte e coesa no sentido de crucificar estes profissionais e, com certeza, a rede globo lidera este enfase contra estes trabalhadores, deixando a impressão de uma perseguição midiática contra a segurança publica em especial contra a Policia Militar.
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O governador de SP, Geraldo Alckmim, e seu atual secretário
da Casa Civil, Saulo de Castro Abreu Filho
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O mais gritante de tudo isso, é o fato desta emissora de tv encontrar amparo e apoio dos órgão do governo estadual que, quase sempre, entregam com exclusividade documentos e informações a globo, que não poupa esforços em crucificar estes trabalhadores.
Não são raras as situações constrangedoras que são colocados os servidores desta área, nos últimos tempos em especial os Policiais Militares, agentes penitenciários e servidores da Fundação Casa, onde, reiteradamente as matérias deixam a impressão que estes pais e mães de família são torturadores e assassinos sanguinários, colocando sempre o bandido como o mocinho da história.

Mal esfriou o ataque midiático contra a rota, o jornalismo rasteiro expôs no fantástico os servidores da Fundação Casa, sob o argumento que eles haviam cometido tortura. Para isso, a globo mostrou imagens editadas de um vídeo gravado por um servidor que cometeu diversos ilícitos, entre eles organizar a situação junto aos internos segundo os servidores para assim realizar as imagens.


Só que a globo não mostrou que o Governador Geraldo Alckmin, além de não cumprir o acordo realizado ano passado durante a campanha salarial, ainda demitiu por justa 34 agentes penitenciários que participaram da greve, da mesma forma como fez na fundação Casa, tentando assim intimidar ambas as categorias.
Nos 25 anos que o governo do PSDB esta a frente do estado de São Paulo, o que se vê é uma perseguição monstruosa contra os profissionais da segurança publica. Para isso conta com apoio deste órgão de comunicação, que sempre aponta do dedo para os trabalhadores, mas nunca aponta a responsabilidade para os detentores dos cargos de confiança ou do governador, o que é compreensível diante da fabula milionária gasta com propaganda pelo governo do estado.
Podemos citar alguns exemplos clássicos:
Operação castelinho:
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Operação castelinho emboscada a integrantes do PCC |
O então Secretário de Segurança Publica do Estado de São Paulo - Saulo de Castro Abreu Filho, tinha total conhecimento da operação promovida pelo Grupo de Repressão e Analise de Delitos de Intolerância - GRADI, tanto, que esta operação teve o aval do governo paulista.
Mas após o estardalhaço feito pela mídia apenas os policiais foram processados, já o secretário de segurança nada respondeu.
O mesmo aconteceu quando Saulo de Castro era presidente da febem (autal fundação Casa), nas intervenções realizadas nas Unidades Franco da Rocha e Raposo Tavares.
Esta intervenção, levou dezenas de servidores a serem processados por tortura, sendo que mais de uma dezena foi condenada com penas de até 87 anos de prisão, no entanto, o presidente e o governo passaram impunes pela tela global.
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Na unidade da Febem de Vila Maria, internos queimam roupas e
colchões em rebelião, seguindo os atos coordenados pelo PCC (14/6/2006)
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Mas o PCC não deixou barato, em março de 2006 deu o troco, num ataque fulminante que matou e feriu dezenas de policiais civis, militares, guardas municipais, agentes penitenciários. No desespero, o governo do estado foi a um presidio no interior, fazer um acordo com a facção criminosa PCC para cessar os ataques.
Neste episódio, o serviço de inteligência do governo sabia que ocorreria os ataques contra os profissionais da segurança publica.
No entanto, o governo não repassou esta informação aos quarteis, deixando os profissionais e suas famílias a merce da própria sorte e dezenas deles pagaram com suas próprias vidas esta irresponsabilidade governamental. Mais uma vez ninguém da cúpula ou do governo foi processado.
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Lanchonete 24 horas na Rua Augusta é fechada e a rua fica
totalmente deserta após boatos sobre novos atentados (16/5/2006)
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Demissão em massa de servidores da Febem:
Este é outro episódio em que a rede globo deu total apoio ao absurdo cometido pelo governo do PSDB contra trabalhadores da Febem (atual Fundação Casa).
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Funcionário feito refen em rebelião na Fundação Casa |
No mês de fevereiro de 2005, o então presidente da Febem Alexandre de Moraes (atual secretário de Segurança Publica), em um ato covarde e maquiavélico, planejou a demissão de 1751 servidores.
Para isso, ele armou uma suposta cena de tortura, com apoio da família global tentou desmoralizar os servidores e demiti-los.
No entanto, o tiro saiu pela culatra, o que se viu foi 175 dias de rebeliões, destruição ao patrimônio, estupro de trabalhadoras, mães e irmãs de internos que foram obrigadas a dispor de seus corpos para evitar que seu filhos internos mais fracos fossem mortos pelos adolescentes ligados ao crime organizado.

Se verdadeira esta acusação, talvez poderia se explicar com mais facilidade a politica de perseguição aos profissionais da segurança publica implantada por Alexandre de Moraes que atualmente comanda a secretária de segurança publica do estado de São Paulo.
Como se pode constatar, esta parceria feita entre governo do estado de são paulo gerido pelo PSDB e a rede globo, busca a todo momento desmoralizar os trabalhadores da segurança publica, o que tem fragilizado estes profissionais. O resultado disso é aumento do índice de criminalidade, onde, quem paga o custo é o cidadão comum.
Por: Gilberto Braw
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